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Anvisa: dois casos da variante Ômicron são identificados no Brasil
01 Dez

Anvisa: dois casos da variante Ômicron são identificados no Brasil

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na tarde desta terça-feira (30) que serão enviadas para análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein.

O caso positivo investigado é de um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou no aeroporto internacional em Guarulhos, São Paulo, no dia 23. O passageiro portava  resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para o país africano no dia 25 e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher, para poder embarcar. Nesse novo teste os dois testaram positivo para a covid-19 e foi feita a comunicação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo.

O laboratório Albert Einstein fez o sequenciamento genético das amostras e notificou a Anvisa sobre os resultados positivos e informou hoje que tratava-se da nova variante. 

“Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da covid-19”, destacou a Anvisa em nota. 

A entrada do passageiro no país foi anterior à edição da portaria Interministerial que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul.

Vacinação

Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a principal resposta contra a variante Ômicron é a vacinação. “Esse contrato assinado com a farmacêutica Pfizer é a prova cabal da programação do Ministério da Saúde para enfrentar não só essa variante Ômicron como as outras que já criaram tanto problema para nós”, completou.

Ele afirmou que o cuidado da vigilância em saúde no país permanece o mesmo adotado desde o começo da pandemia. “É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero porque temos um sistema de saúde capaz de nos dar as respostas no caso de uma variante dessa ter uma letalidade um pouco maior. Ninguém sabe ainda”.

 

Créditos: Agência Brasil

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço da Janssen
26 Nov

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço da Janssen

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O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica na noite dessa quinta-feira (25)  em que orienta que os 4 milhões de brasileiros que se vacinaram com o imunizante da Janssen tomem uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizado a vacina do mesmo fabricante.

Segundo a nota, a orientação foi baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo na imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina, principalmente com intervalo mais longo, de seis meses. 

Se a dose de reforço, segundo estudos, for aplicada com um intervalo de seis meses, os níveis de anticorpos aumentam nove vezes após uma semana com a imunização da Janssen. Esse índice segue aumentando em até 12 vezes quatro semanas após a aplicação do reforço.

A nota técnica citou uma pesquisa norte-americana que demonstrou que a dose de reforço, quando aplicada com um intervalo mínimo de dois meses, fornece até 94% de proteção contra a covid-19. Com dose única do imunizante, o índice é de 75%. O estudo também demonstrou que os níveis de anticorpos aumentaram de quatro a seis vezes com a dose de reforço. 

Os resultados  embasaram o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) a também recomendar a dose de reforço da Janssen.

No caso de mulheres que se vacinaram com a Janssen e que estejam grávidas, a recomendação é que a dose de reforço seja feita com a vacina da Pfizer.

O Brasil recebeu, até agora, 6,6 milhões de doses de vacinas da Janssen. No momento, cerca de 2 milhões de doses estão em análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). 

Segundo o Ministério da Saúde, a previsão do laboratório é que mais 2,8 milhões de doses sejam entregues no começo de dezembro e o restante até o fim do mês. "Esses quantitativos são suficientes para a aplicação do reforço de quem se vacinou com a Janssen dentro do intervalo recomendado de até seis meses", informou o ministério em nota.

 

Créditos: Agência Brasil

Ministério da Saúde estenderá dose de reforço a toda a população adulta
16 Nov

Ministério da Saúde estenderá dose de reforço a toda a população adulta

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O Ministério da Saúde ampliará a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 aos adultos de 18 a 59 anos. Antes, a medida era autorizada para idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde. O intervalo, que antes era de seis meses para os três grupos, cairá para cinco para todo o público-alvo. A pasta estima que, a partir de agora, 100 milhões de pessoas estarão aptas a recebê-la.

A avaliação de integrantes da área técnica para a medida é positiva, como apurou O GLOBO. Eles avaliam pesquisas que mostram a queda da proteção vacinal com o passar do tempo e aguardam resultado de novas publicações. Segundo a pasta, 10.751.598 pessoas já receberam a dose de reforço até o momento.

— Nós vamos ampliar (a dose de reforço) para todos os brasileiros que tenham tomado a vacina que for há pelo menos cinco meses — disse Queiroga, que completou: — Nós temos doses suficientes para garantir para garantir que cheguem a todas as 38 mil unidades de saúde no Brasil.

O planejamento da pasta para o novo ciclo de vacinação em 2022 já considerava uma dose de reforço para pessoas de 18 a 60 anos e duas doses (uma em cada semestre) para idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos. Para o próximo ano, a pasta decidiu usar 354 milhões de doses. Além disso, pode haver extensão do público-alvo para menores de 12 anos, por exemplo, caso haja aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre os pontos a serem considerados, está a disponibilidade de doses da pasta. Dados da projeção de entregas da pasta, atualizados semanalmente, indicam a entrega de 86,2 milhões de doses em novembro — sendo 21,7 milhões de AstraZeneca, 56,7 milhões de Pfizer e 7,7 milhões de Janssen. 

Ainda segundo o ministério, o Brasil também deve receber 111,2 milhões em dezembro, das quais são 41,3 milhões de AstraZeneca (incluindo 5,1 milhões via Covax Facility), 17,9 milhões de Pfizer e 28,4 milhões de Janssen. Além disso, há previsão de receber outras 23,5 milhões de vacinas do consórcio global liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no próximo mês, mas o laboratório ainda não foi divulgado.

Esses números, porém, podem mudar até o fim do ano, já que parte do quantitativo depende de confirmação dos laboratórios sobre a disponibilidade de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir os imunizantes.

Óbitos com ciclo vacinal completo depende da quantidade de vírus
11 Nov

Óbitos com ciclo vacinal completo depende da quantidade de vírus

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Questionado sobre as mortes de pacientes, mesmo aqueles que já tinham recebido as duas doses da vacina, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, ressaltou que a vacina tem os seus intervalos de confiança. “Tem vacina que tem um intervalo menor e outras com intervalo maior. Dependendo do intervalo pode dar oportunidade do vírus se instalar quando tem muito vírus circulante. Quando você tem um volume menor de vírus circulando, que é o que está acontecendo agora, as nossas vacinas ficam mais fortes.”

Preto explicou que hoje, entre os pacientes que fazem teste RT- PCR, cerca de 7% a 10% têm testado positivo. “Então você está tendo a condição de diminuir o ciclo quantitativo de vírus circulante. Por enquanto nós ainda temos alguns casos sendo relatados, mas bem menos do que há quatro meses ou cinco meses. Isso faz com que a gente insista no foco da vacinação neste momento. Tenho certeza que as vacinas para o ano que vem já serão vacinas diferentes das vacinas de 2021.”

Continue lendo na Folha de Londrina.

Créditos: Bonde

Diabéticos podem chegar a 784 milhões no mundo em 2045, estima IDF
08 Nov

Diabéticos podem chegar a 784 milhões no mundo em 2045, estima IDF

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Dados da décima edição do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), mostram que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas da IDF projetam que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, com quase metade (44,7%) sem diagnóstico.

O levantamento, feito a cada dois anos, revela que o número de pessoas com diabetes aumentou de tal maneira que superou, proporcionalmente, a expansão da população global. Segundo afirmou à Agência Brasil a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), a endocrinologista Rosane Kupfer, o diabetes está em evolução crescente “e não foi contido, até agora, por nenhuma tomada de ação, de decisão, em relação à doença”.

Para a médica, isso significa que continua havendo falta de divulgação, de informação, de acesso ao conhecimento, ao diagnóstico e a um tratamento de qualidade. Rosane ressaltou que além da covid-19, outras doenças têm matado muito em todo o mundo. Uma delas é o diabetes. O Atlas do IDF diz que, só neste ano, 6,7 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença.

A presidente da SBD-RJ informou que a proporção de pessoas com diabetes, que era de uma a cada 11, caiu agora para uma a cada dez pessoas. “E grande parte delas está em países de baixa renda”. O Atlas do Diabetes indica que 81% dos adultos com a doença vivem em países em desenvolvimento. Na América Latina e na América Central, estima-se que o número de diabéticos alcance 32 milhões.

Causas

No próximo domingo (14), quando se comemora o Dia Mundial do Diabetes, Rosane Kupfer alertou que as causas da doença são diversas. “As péssimas escolhas alimentares que o mundo está fazendo, principalmente esse estilo de vida ocidental, onde se vê que está crescendo muito a obesidade, muita gente com sobrepeso, muita gente com pré-diabetes, que é uma categoria de altíssimo risco para ficar diabética”.

Pessoas que não têm nenhum fator de risco devem fazer uma glicemia anual após os 45 anos. “Tem que fazer exame de sangue porque diabetes é uma doença que não apresenta sintomas, pelo menos no início. Isso não quer dizer que ela não esteja fazendo mal por dentro (do organismo)”. As pessoas que fazem exames de rotina todo ano percebem quando ocorre aumento da glicose e se preocupam, salientou. O problema, disse Rosane, são as pessoas que não se cuidam, não fazem exame para verificar se são diabéticas. Alertou que indivíduos com alto risco para diabetes, que têm casos da doença na família, que são hipertensos, que têm sobrepeso ou obesidade, e mulheres que tiveram diabetes na gestação, devem fazer exame anual acima dos 35 anos de idade.

Por essas razões, Rosane Kupfer analisou que não se pode mais restringir a mobilização de combate à doença ao mês de novembro e ao Dia Mundial do Diabetes. Ela acredita que é preciso ampliar as ações, mobilizar a sociedade e fazer campanhas fora de época, além de cobrar por mais políticas públicas que garantam o acesso à saúde e a um tratamento de qualidade. O tema da campanha de conscientização deste ano sobre a doença é “Acesso ao cuidado para o Diabetes”.

Segundo a  presidente da SBD-RJ, o diabetes não tem cura. “Por isso é tão importante fazer o diagnóstico precoce. Quanto mais precoce o diagnóstico e o controle, menos problemas a pessoa vai ter”. As consequências de um diabetes mal controlado incluem problemas cardiovasculares, principal causa de mortalidade na doença; problemas na retina, podendo levar até mesmo à cegueira; problemas renais, cuja maior causa de diálise entre adultos é o diabetes; problemas arteriais nos membros inferiores; amputações; neuropatias. “Então, tratando cedo, precocemente, dificilmente a pessoa vai ter essas complicações”, afirmou.

Rio de Janeiro

No Brasil, o número de pessoas com diabetes atingia 16,8 milhões, até 2019. “Essa não é uma estimativa de gente que está se tratando, mas de gente que tem diabetes”, destacou a endocrinologista. “É muita gente, quase 20 milhões”. No ranking mundial, o Brasil ocupa a quinta colocação em termos de pessoas com diabetes, depois da China, Índia, dos Estados Unidos e do Paquistão.

O Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior índice de diagnósticos de diabetes no país, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde. A capital fluminense teve o maior percentual de indivíduos com a doença (11,2%), seguida por Maceió (11%) e Porto Alegre (10%). A doença é mais prevalente nas mulheres do que nos homens. O Rio de Janeiro também lidera nessa questão, com 12,4% de diagnósticos no sexo feminino, seguido do Recife (12,2%) e de Maceió (11,4%). Entre os homens, o Rio de Janeiro apresenta taxa de 9,8%, a quarta maior do país.

“O Rio de Janeiro vai mal”, definiu a endocrinologista. “Mas, espero que o Rio se reerga”, completou. Ela sugeriu que os pacientes que se descobrem diabéticos se cadastrem em uma unidade de saúde da família. Quando necessário, essas unidades encaminham para a atenção especializada. “É muito importante que haja investimento também na atenção especializada”.

Rosane é também chefe do Serviço de Diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luis Capriglione (Iede), que é referência para o estado do Rio de Janeiro na área de diabetes e endocrinologia. “A gente só recebe paciente que vem encaminhado com indicação pelo médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Esse é o caminho”. Cerca de 40% dos pacientes do Iede são de fora do Rio.

Custos

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), a doença provocou um gasto mundial com saúde de US$ 966 bilhões, alta de 316% nos últimos 15 anos. O último Atlas da entidade mostra que o Brasil gasta em torno de US$ 52,3 bilhões por ano no tratamento de adultos de 20 a 79 anos, o que resulta em cerca de US$ 3 mil dólares por pessoa.

 

Créditos: Agência Brasil

Pfizer vai pedir à Anvisa uso de vacina em crianças de 5 a 11 anos
28 Out

Pfizer vai pedir à Anvisa uso de vacina em crianças de 5 a 11 anos

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A Pfizer informou que deve submeter pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação do uso da sua vacina contra a covid-19, a ComiRNAty, em crianças entre 5 a 11 anos no mês de novembro deste ano.

Conforme divulgou a Reuters, a vacina da Pfizer/BioNTech apresentou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos, informou a farmacêutica norte-americana na sexta-feira (22).

Atualmente, a vacina da farmacêutica tem autorização da Anvisa para ser aplicada em adolescentes com 12 anos ou mais. Sua aplicação para jovens de 12 a 15 anos foi autorizada no mês de junho deste ano pela agência sanitária.

 

Créditos: Agência Brasil

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