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UPA de Cambé faz parceria com hospital de São Paulo e passa a oferecer eletrocardiogramas
06 Dez

UPA de Cambé faz parceria com hospital de São Paulo e passa a oferecer eletrocardiogramas

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Com o objetivo de otimizar o tratamento de doenças cardiovasculares, a Secretaria Municipal de Saúde Pública de Cambé aderiu ao projeto Boas Práticas Cardiovasculares do Proadi-SUS do Ministério da Saúde. 

Com isso, foi estabelecida uma parceria com a Associação Beneficente Síria HCor, que forneceu uma aparelho de eletrocardiograma, assim como laudos feitos por um médico cardiologista de São Paulo e orientações de tratamento, garantindo mais agilidade no diagnóstico de pacientes.

Larissa Basso, que é diretora da Atenção Especializada da Saúde de Cambé, explica que, agora, quando um paciente chega na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com queixa de dor torácica ou suspeita de infarto, por exemplo, é feito o exame de eletrocardiograma que automaticamente é encaminhado ao hospital em São Paulo. 

Lá, um médico cardiologista analisa o exame e rapidamente já apresenta o laudo. Caso seja uma situação emergencial, o próprio especialista indica medicação e tratamento ao clínico geral de Cambé, assim como encaminhamento e orientação em casos mais brandos. O projeto iniciou em outubro de 2023 em Cambé e já registrou 3.649 laudos.

“Esse é um sistema de tele -eletrocardiografia digital, que tem como objetivo identificar de forma rápida os riscos cardíacos identificados dentro da Unidade, com tratamento e direcionamento eficaz do paciente. Além da resposta e tratamento das síndromes coronarianas, como dor no peito ou suspeita de infarto, com mais agilidade, se necessário já tem a avaliação do especialista, o que otimiza o tempo de resposta para o tratamento orientado”, ressalta a diretora.

PROJETO BOAS PRÁTICAS CARDIOVASCULARES

A OMS (Organização Mundial da Saúde) elenca as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte em todo o mundo. Entre as mais comuns está o infarto, que anualmente é responsável por 360 mil óbitos no Brasil. 

Diante deste cenário, o Ministério da Saúde, através do Proadi, um programa de parceria entre os setores público e privado, estabeleceu o projeto Boas Práticas Cardiovasculares.

A iniciativa, por sua vez, visa apoiar instituições públicas no desenvolvimento de estratégias e intervenções para melhorar a qualidade assistencial e segurança do paciente, com realização de exames em tempo reduzido, garantindo mais agilidade no atendimento no SUS. qualificando os serviços nos hospitais e nas urgências cardiovasculares e implementando diretrizes assistenciais e de manejo clínico seguro a pacientes com doenças cardiovasculares em todo o Brasil.

A iniciativa atua na realização de laudos qualificados de eletrocardiograma, analisados 24h por dia e em até 10 minutos a partir de seu recebimento, no apoio à decisão clínica por meio da segunda opinião médica, na avaliação de desfecho clínico após 48 horas da realização do exame, bem como na qualificação profissional e melhoria dos processos assistenciais por meio das Sessões de Aprendizagem Virtual e Implementação das Diretrizes Assistenciais em Cardiologia.

Desde o início no Brasil, em 2009, o projeto foi responsável por mais de 1,9 milhão de laudos. Atualmente, a iniciativa está presente em 282 Unidades de Pronto Atendimento 24h e em 30 hospitais, incluindo a UPA de Cambé. Todas as instituições são acompanhadas durante 24 horas por dia com foco na intervenção dos processos assistenciais.

 

 

 

 
Londrina recebe apenas 425 novas doses de vacina contra a covid-19
04 Dez

Londrina recebe apenas 425 novas doses de vacina contra a covid-19

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina, anunciou, nesta semana, que recebeu novas doses de vacina contra a covid-19. Com isso, a secretaria vai iniciar uma nova etapa de imunização nesta quarta-feira (3). No entanto, o município recebeu apenas 425 doses do imunizante.

De acordo com o secretário de Saúde, Felippe Machado, devido a quantidade, não será possível encaminhar as doses para todas as unidades de saúde. “É um número baixo e não vai dar para encaminhar para todas as unidades de saúde, então vamos fazer a centralização para uma unidade por região, para atender momentaneamente esta demanda”, explicou.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Parigot (Zona Norte), do Armindo Guazzi (Zona Leste), do Jardim Alvorada (Zona Oeste), do Jardim Piza (Zona Sul) e de Lerroville (Zona Rural), receberão os imunizantes.

A etapa de vacinação está prevista para iniciar às 7h.

Fonte: Tem Londrina

Boletim da Secretaria Estadual da Saúde confirma óbito por dengue em Cambé
03 Dez

Boletim da Secretaria Estadual da Saúde confirma óbito por dengue em Cambé

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (3) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 301 casos da doença e um novo óbito. Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, totalizam 39.712 notificações, 4.535 diagnósticos confirmados e duas mortes em decorrência da dengue.

O novo óbito foi de um homem de 55 anos com comorbidades residente do município de Cambé, localizado na 17ª Regional de Saúde de Londrina.

No total, 373 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 257 possuem casos confirmados.

As regionais com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.085); 15ª RS de Maringá (466); 1ª RS Paranaguá (381); 2ª RS Metropolitana (378); e 5ª RS de Guarapuava (317).

OUTRAS ARBOVIROSES – Chikungunya e Zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, estão incluídas nesse mesmo documento. Neste período foram confirmados 15 casos de Chikungunya, sendo registradas 262 notificações da doença no Estado. Quanto à Zika Vírus, até o momento ocorreram 20 notificações e nenhum caso confirmado.

Confira o Informe Semanal completo AQUI . Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

Terapia com cavalos revoluciona tratamento de crianças carentes e com deficiência
25 Nov

Terapia com cavalos revoluciona tratamento de crianças carentes e com deficiência

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A terapia com cavalos revoluciona o tratamento para crianças carentes e com deficiência, e acontece no Parque Ney Braga Eventos, em Londrina. O atendimento é feito por uma equipe transdisciplinar, como fisioterapeuta, psicólogo, pedagogo, equitador e educador físico.

80 alunos participam das aulas de equoterapia. A sessão dura 30 minutos e é realizada uma vez na semana. Os benefícios são inúmeros. Coordenação motora, equilíbrio e concentração são pontos trabalhados pelo método.

A maioria das crianças é carente. Elas são apadrinhadas por outras pessoas e conseguem realizar o tratamento. O objetivo é ajudar cada vez mais famílias. Além disso, crianças autistas também estão no projeto.

Tudo começou há 36 anos, com Dóris Alho, formada em educação física e se interessou pela equoterapia, e fez os cursos que deram a chance de iniciar o projeto em Londrina.

 

Londrina registra mais de 190 casos de coqueluche somente este ano
12 Nov

Londrina registra mais de 190 casos de coqueluche somente este ano

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Londrina registrou novos casos de coqueluche em outubro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre o período de 1 de junho até 7 de novembro deste ano, o município confirmou 194 casos da doença. A cidade também registrou a morte de um bebê de seis meses, em julho, confirmando o primeiro óbito causado pela doença no Brasil após três anos sem registro de mortes.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida ou tosse convulsa, é uma doença infecciosa aguda. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta as vias respiratórias, que levam o oxigênio até os pulmões.

No Brasil, a coqueluche é controlada devido à vacinação em massa. No entanto, o aumento dos casos no país e no mundo chamam a atenção para o tema, a baixa adesão à imunização.

Ainda segundo a SMS, a vacinação contra a doença continua baixa em Londrina.

“Infelizmente quando falamos de vacina, é um tema que se tornou tabu por parte da sociedade. É uma discussão descabida no âmbito de pessoas leigas, que acabam afastando a população das salas de vacina. Coqueluche, H1N1, covid, dengue, paralisia infantil. Nossa cobertura, quando somam-se todos os dados, chega a 70% de cobertura, que já tínhamos atingido quase 100% em outros momentos”, explica o secretário Felippe Machado.

Fonte: Tem Londrina

Boletim da dengue: Paraná contabiliza mais 292 novos casos da doença
05 Nov

Boletim da dengue: Paraná contabiliza mais 292 novos casos da doença

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou hoje o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 292 casos da doença sem óbitos na última semana. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 28.850 notificações, 3.432 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da dengue.
Corrida em prol do Hospital do Câncer reúne mais de dois mil atletas em Londrina
14 Out

Corrida em prol do Hospital do Câncer reúne mais de dois mil atletas em Londrina

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Inserida no calendário esportivo de Londrina e bastante aguardada, 8ª edição da corrida Go Pink foi realizada neste domingo (13) e também integra ações do MOR (Movimento Outubro Rosa) mês de conscientização sobre prevenção do câncer de mama.

 

As práticas começaram às 7 horas da manhã no Aterro do Lago Igapó 2 com percursos de 4 km e 8 km para a corrida , 4 km Kangoo e 2,7 km de caminhada.

A prova foi organizada pela Capa Eventos e a ocasião foi também de celebração para quem está curado do câncer. Houve uma premiação especial, dedicada aos atletas que já tiveram câncer. Foi um pódio bastante aplaudido e respeitado por todo o público presente.

Promovido pelo HCL (Hospital do Câncer de Londrina) e pelo Movimento Outubro Rosa, o evento prima por fortalecer a Campanha Outubro Rosa e alertar a população sobre o câncer de mama, que é o principal tipo de câncer na população feminina.

Coordenadora do voluntariado do Hospital do Câncer, Iracema Fabian explica que a corrida tem um papel relevante nesse movimento.

 

"A corrida é justamente uma forma de se falar sobre saúde. Estar com a mamografia em dia, fazer atividade física são formas importantíssimas de prevenção", lembra.

 

Com 2100 inscritos e expressivo número de incentivadores e familiares presentes em toda a prova e premiação, a 8ª edição da Go Pink recebeu atletas independentes de outros municipios e também de assessorias de corrida de outras cidades - que em todas as provas fazem questão de prestigiar o evento esportivo, em razão da causa.

 

"O sucesso cada vez maior da corrida Go Pink reflete-se na conscientização de todos, pois é preciso cuidar da saúde e fazer os exames preventivos. Assim , no caso de uma confirmação de câncer, o tratamento será mais rápido e com muito mais possibilidade de cura total", salienta Fabian.

 

 
 

 

Tratamento para obesidade grave não é acessível a todos os pacientes
11 Out

Tratamento para obesidade grave não é acessível a todos os pacientes

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O Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) - sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam - aponta que, em Londrina, 45.420 pessoas possuem obesidade em seus níveis mais graves (I, II e III).

 

Segundo o Sistema, no ano de 2023, 21,78% da população (28.259 pessoas) de Londrina foi diagnosticada com obesidade grau I - quando o IMC (Índice de Massa Corporal) se situa entre 30 e 34,9. A obesidade grau II (IMC entre 35 e 39,9) afeta 8,95% (11.608) da população e, por fim, a obesidade grau III (IMC ultrapassa 40) está presente em 4,28% (5.553) da população.

Em contrapartida, o acesso aos tratamentos para a doença não acompanha o aumento da obesidade, no Brasil e no mundo. Um levantamento exclusivo, realizado pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), comparou o número de brasileiros com obesidade em seus níveis mais preocupantes (1, 2 e 3) com o volume de cirurgias realizadas pelos planos de saúde, somados aos procedimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). O levantamento foi realizado em decorrência do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade - 11 de outubro.

“As taxas de obesidade quase triplicaram nos últimos 50 anos, e até 2030 mais de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo devem ser obesos. Isso cria uma tensão econômica significativa, no Brasil e no mundo, devido às doenças não transmissíveis associadas. A causa raiz é um desequilíbrio no gasto de energia, devido a uma interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida", informa o presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi.

 

O tratamento cirúrgico da obesidade, a cirurgia bariátrica e metabólica, foi disponibilizado no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros elegíveis para o tratamento segundo normas do país, que soma 8.239.871 milhões de pessoas, de acordo com o Sisvan.

 

Ao todo foram feitas 80.441 cirurgias no ano passado, sendo 7.570 cirurgias pelo SUS, conforme DATASUS, 3.830 cirurgias particulares e outras 69.041 cirurgias pelos planos de saúde, segundo os dados mais recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

 

O presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi, explica que a cirurgia é chamada bariátrica e metabólica leva este nome porque ela tem como consequência da perda de peso a melhora de doenças cardiológicas, hipertensão arterial, doenças renais, hepáticas e a remissão do diabetes tipo 2, entre outras associadas à obesidade.

 

"A segurança e a eficácia do procedimento são comprovados e trazem benefícios econômicos e sociais para o sistema de saúde e pacientes. No entanto, a cada ano acompanhamos uma evolução preocupante no que se refere ao crescimento da obesidade e, enquanto isso, menos de 1% da população elegível tem acesso ao tratamento", ressalta Antônio Carlos Valezi.

 

 
Hospital Veterinário Municipal supera em 70% previsão de atendimentos em Londrina
07 Set

Hospital Veterinário Municipal supera em 70% previsão de atendimentos em Londrina

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Hospital Veterinário Municipal de Londrina, inaugurado há 24 dias, superou em 70% a previsão de atendimentos a animais do município até o momento. Quem estima a porcentagem é Ana Paula Marcos, gestora da CHC Saúde Única, empresa de Itajaí (SC) que opera o hospital.

 

Ainda não há dados catalogados e atualizados para detalhar as três primeiras semanas de funcionamento da unidade, por isso o número foi baseado na experiência de Ana Paula como administradora do espaço. 

A reportagem teve acesso ao relatório de atendimentos dos primeiros quatro dias de funcionamento, que foi enviado à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). De 13 a 16 de agosto, o percentual de consultas eletivas para animais de pequeno porte alcançou 22% da meta prevista para o mês. Ou seja, de 350 atendimentos esperados, 76 foram feitos nos primeiros quatro dias. 

 

A mastectomia - cirurgia que retira total ou parcialmente a mama do animal por causa de cânceres ou tumores - em animais de até 10 quilos alcançou 40% dos atendimentos esperados para o mês nos quatro primeiros dias de serviços prestados. O procedimento para aqueles que têm de 10 a 20 quilos alcançou 20%. Os dados, mesmo que aferidos em poucos dias, comprovam a alta demanda.

Segundo ela, a procura não para de crescer. São cerca de 25 atendimentos diários agendados pela CMTU - com pessoas previamente cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) -, além dos casos de urgência e emergência.

 

O Hospital Veterinário tinha, na tarde de quinta-feira (5), cerca de 40 animais instalados. Ana Paula diz que o número só aumenta, já que até quarta-feira (4) ainda havia espaço disponível, com um total de 28 animais amparados. "De ontem para hoje [quinta], chegou uma família inteira de cachorros", conta a gestora.

 

As baias podem comportar até quatro animais, mas, na maioria dos casos, precisam ser exclusivas, por causa das constantes brigas, que podem ocasionar novos ferimentos e doenças.

 

Com a superlotação, os médicos-veterinários são orientados a atenderem e já liberarem os animais que têm tutores, evitando o máximo possível que eles fiquem internados.

 

Durante o dia, dois veterinários - um cirurgião e um clínico - atuam no local. Na parte da manhã, mais dois intercalam-se. De noite, um outro profissional assume o plantão. Entre os principais atendimentos, estão a cirurgia ortopédica e o raio x em animais atropelados.

 

Paraíso dos pets

 

Dentro das instalações, os pets que já estão saudáveis e foram resgatados de maus-tratos brincam e se divertem. O espaço tem áreas abertas para que os animais passeiem pelo menos uma vez por dia. 

 

Ana Paula, que é médica-veterinária, além de ser a responsável pelas burocracias do hospital, também ajuda nos resgates dos animais. Ela conta que a ideia é que todos os cachorros e gatos que forem resgatados sejam tratados e depois doados.

 

"Como iniciamos há pouco tempo, o processo de adoção está lento. A ideia do projeto é recolher o animal de rua, fazer o tratatamento, a castração, a microchipagem e só aí procurar um lar. Os que estão aqui ainda estão nesse trâmite, em tratamento", explicou.

 

Os novos "inquilinos" responsáveis por lotar o espaço são uma família de cachorros que foi abandonada na Mata dos Godoy, onde ficam apenas animais silvestres. 

 

"O mantenedor [da Mata dos Godoy] ligou e pediu para enviar para cá [os animais abandonados]. Os pequenos foram desverminados, tomaram a primeira dose. Os pais vão para a castração, microchipagem e depois para a doação. Os filhotes podem ser adotados mais facilmente."

As baias são separadas com os nomes de cada um dos animais. Entre os instalados, estão o Thor, cachorro que tem TVT (Tumor Venéreo Transmissível) e está em tratamento. Ele foi vítima de maus-tratos e abandonado pelos donos.

 

Já Rosa foi resgatada. "Ela ficava presa numa coleira e a pele estava toda em carne viva. Agora ela já está bem. Será castrada, microchipada e encaminhada para a adoção", contou Ana Paula.

O Hospital Veterinário ainda está em fase de adaptação. Na última semana de agosto, o CRVM (Conselho Regional de Medicina Veterinária) fez vistorias no local e encontrou irregularidades. Ana Paula pondera que todas as medidas já estão sendo tomadas para a adequação necessária.

 

Em breve, novos equipamentos de ultrassonografia e raio x também devem chegar ao local.

 

Apelo por ajuda

 

O Hospital Veterinário Municipal é destinado exclusivamente aos animais de Londrina, mas muitos moradores das cidades da região estão procurando o local para tratar os seus pets. 

 

Enquanto a reportagem visitava a unidade, uma idosa residente em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) aguardava atendimento, mas foi orientada pela equipe de que não se enquadrava no público-alvo.

 

Em seguida, uma jovem de 21 anos - que afirmava não ter condições de pagar o tratamento de seu gato por não trabalhar, devido a motivos de saúde - chorava e pedia ajuda, com medo do seu gato morrer por um suposto caso de envenenamento.

 

"Eu tentei atendimento em clínica particular, aí eles me indicaram aqui. Ele [o gato] está fraco. Estava tremendo antes de sair de casa. Não se mexe, não levanta, estava com diarreia. Acordei e ele estava jogado no chão", relatou.

 

A reportagem apurou que o gato da jovem foi estabilizado e encaminhado novamente para uma clínica particular. A tutora, por não ser de baixa renda, terá que arcar com as custas do tratamento. "Nós levamos até o consultório e se não houver um risco iminente de morte, nós estabilizamos o animal e fazemos o encaminhamento", pontuou Ana Paula.

 

Combate à dengue: primeiros ‘wolbitos’ são soltos em Londrina
26 Ago

Combate à dengue: primeiros ‘wolbitos’ são soltos em Londrina

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Quem levantou cedo para fazer exercício físico na praça do jardim Piza, na zona sul de Londrina, nesta segunda-feira (26), ficou atento com a movimentação no bairro. 

 

A presença de servidores da prefeitura e funcionários do Instituto WMP foi para a liberação dos primeiros “wolbitos”, que são os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que promete impedir que os vírus, inclusive o da dengue, se desenvolvam no inseto. “Tudo que é para acabar com a dengue é bom”, avaliou o metalúrgico aposentado Euzébio Gomes.

 

O idoso sabe bem os efeitos da dengue. Há cerca de quatro meses o morador foi diagnosticado com a doença. “Fiquei um mês passando mal, com dores nas pernas, não tinha apetite. É uma doença que ‘derruba’ mesmo a pessoa”, relatou. A tecnologia deve combater justamente a transmissão da dengue, além da zika e chikungunya.

 

A Wolbachia é um microrganismo presente em 60% dos insetos da natureza, porém, não é encontrada no Aedes, que quando tem a bactéria inserida, ela impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução de casos. 

 

A Wolbachia é um microrganismo presente em 60% dos insetos da natureza, porém, não é encontrada no Aedes, que quando tem a bactéria inserida, ela impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução de casos. 

 

 

 

 
 
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