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As escolas particulares já iniciaram as rematrículas e matrículas para o ano letivo de 2025 e o reajuste pode chegar a 10%, prevê o Sinepe/NPR (Sindicato das Escolas Particulares do Norte do Paraná). Esse índice é mais do que o dobro da inflação projetada para 2024, de 4,25%, mas segundo o sindicato, é necessário para cobrir todos os custos de manutenção dos estabelecimentos de ensino. O maior impacto na planilha são os salários dos professores e demais funcionários.
O reajuste anual é regulamentado pela lei 9.870,/99. A norma não proíbe um reajuste acima da inflação, mas exige que as instituições de ensino comprovem os custos anualmente por meio de uma planilha detalhada ou uma análise financeira completa. A planilha deve ser baseada na estrutura de custos da escola e no número de alunos, utilizando dados contábeis e fiscais. A lei também determina que o preço contratual seja anunciado com, no mínimo, 45 dias antes do término do período de matrículas.
A análise financeira deve levantar todas as despesas da instituição, incluindo folha de pagamento, impostos, aluguel, material de escritório, água, luz, telefone, entre outros. Essas despesas devem ser alocadas por nível de ensino para determinar o custo específico de cada curso ao longo do ano.
O Sinepe/NPR tem na sua base de associados cerca de 90 escolas de Londrina e região. A presidente do sindicato, Maria Antonia Fantaussi, calcula que os aumentos no preços das mensalidades devem ficar entre 7% e 10%. Na composição da planilha é considerado o tamanho da escola, o número de funcionários, aluguéis, água, luz, telefone e internet, impostos e benfeitorias.
"O setor educacional particular brasileiro vem recuperando os vínculos empregatícios formais desde a pandemia. Esse número já se aproxima de 1,5 milhão de empregos formais em 2024. Isso representa 3,48% de todos os empregos formais do setor privado no Brasil", destacou Fantaussi. Em dez anos, o número de empregos no setor cresceu 34%. Desse total, aproximadamente dois terços ficam na educação básica, onde estão matriculados mais de 25 mil alunos na área de abrangência do Sinepe/NPR.
Um novo leilão da Receita Federal que será realizado no dia 5 de novembro possui lotes com iPhones, veículos, instrumentos musicais, artigos esportivos e eletrônicos. Os itens correspondem a mercadorias que foram apreendidas ou abandonadas.
Os interessados já podem consultar detalhes, como quantidade de produtos disponíveis, fotos e valores de lance mínimo, no site oficial.
As propostas para os 129 lotes serão recebidas das 8h do dia 25 de outubro até as 21h do dia 1º de novembro. A sessão para lances está prevista para 5 de novembro, às 10h.
O leilão será realizado de forma eletrônica e pessoas físicas e jurídicas poderão participar. Os lances deverão ser feitos para os lotes fechados e não para itens individuais.
Os lotes mais baratos (57 e 58) possuem valor de R$ 10 e ofertam resíduos de cabos elétricos. Aqueles que desejam trocar de celular podem encontrar iPhones 11 a partir de R$ 300 nos lotes 4 e 5.
Um MacBook Air pode ser encontrado a partir de R$ 1.000, valor que é cerca de 80% mais baixo que o preço de mercado. Um notebook Dell pode ser encontrado no lote 77 a partir de R$ 300.
Entre os lotes 78 e 82, é possível encontrar o iPhone 14 Pro Max a partir de R$ 2.500 e, para os fãs de fotografia, o 113 conta com câmera e lentes com um lance mínimo de R$ 4.024. O lote 1, com itens da mesma linha é encontrado com um preço mínimo de R$ 10 mil.
O leilão conta ainda com uma sessão de veículos. O lote 101 oferta dois carros do Modelo Fiat Palio por um lance mínimo de R$ 7.200. No lote 119, há uma caminhonete Nissan Frontier a partir de R$ 12 mil e no lote 120 é possível encontrar um Ford Fiesta por R$ 2.400.
Uma caminhonete Ivec Daily também está entre os produtos automáticos a partir de R$ 42 mil no lote 88.
Os fãs de música também não ficam de fora do leilão, já que violões, contrabaixos e guitarras podem ser encontradas entre os lotes 112, 117 e 118 do leilão. Além disso, uma coleção de 10 CDs e 5 DVDs do rei do pop, Michael Jackson, pode ser comprada a partir de R$ 300 no lote 10.
Quem deseja itens de luxo, pode encontrar um combo de quatro bolsas da Fendi a partir de R$ 4.000 no lote 39.
O lote mais caro do leilão oferta uma série de displays para celular e tem lance mínimo de R$ 1,2 milhão.
Os lotes poderão ser visitados somente mediante agendamento, de 25 de outubro a 1º novembro, em horários e locais indicados no edital. Os contatos para agendamento também estarão disponíveis no documento.
A Receita reforça que não se responsabiliza pelo envio das mercadorias e os licitantes terão 30 dias para retirar os lotes arrematados.
Os bens adquiridos por pessoas físicas não podem ser vendidos, assim como alguns dos lotes adquiridos por pessoas jurídicas.
Como participar
O cidadão deve acessar o e-CAC das 8h do dia 23 até as 21h de 27 de setembro, clicar no "Sistema de Leilão Eletrônico" e selecionar o leilão "0800100/000005/2024 - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DA 8ª REGIÃO FISCAL".
Dentro do sistema, é possível escolher o lote que deseja dar lance e clicar em "Incluir proposta", aceitar os termos e as condições expressas pela Receita, digitar o valor da oferta e salvar. A partir do dia 30 de setembro, às 10h, será aberta a sessão para lances. Nessa fase, é informado a todos o valor do melhor lance, mantendo o sigilo de quem fez a proposta vencedora.
Quem pode participar?
É preciso ter mais de 18 anos -ou ser pessoa emancipada-, ter CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e selo de confiabilidade prata ou ouro no portal Gov.br. Já as empresas interessadas devem ter o cadastro regular no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e também ter selo de confiabilidade prata ou ouro no Gov.br.
Nos votos válidos, pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 mostra Tiago Amaral com 53,9% e Maria Tereza, com 46,1%
A fotografia de momento da corrida pela Prefeitura de Londrina evidencia uma disputa acirrada a quatro dias do segundo turno. A pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 divulgada nesta quarta-feira (23) traz o deputado estadual Tiago Amaral (PSD) na liderança, com 45% das intenções de voto, ante 38,5% da ex-secretária Maria Tereza Paschoal de Moraes, a Professora Maria Tereza (PP).
Foram entrevistados 1.064 londrinenses entre os dias 19 e 21 de outubro. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o n° PR-06170/2024.
Em comparação com a pesquisa anterior, divulgada no dia 17, houve redução na distância entre os candidatos - era 15% e agora está em 6,5%. O percentual é referente ao cenário estimulado, quando o nome dos candidatos é apresentado. Tiago oscilou negativamente de 48,5% para 45%, e Maria Tereza subiu de 33,5% para 38,5%. Os indecisos caíram de 10% para 8,5%, e 8% - mesmo percentual do último levantamento - responderam nenhum, branco ou nulo. Considerando os votos válidos, o candidato do PSD tem 53,9% e a progressista, 46,1%.
O diretor estatístico do Instituto Multicultural, Edmilson Leite, avalia como natural a redução da distância entre os prefeituráveis na reta final do pleito.
“O candidato, quando está em primeiro lugar, chega em um patamar que seria o teto. A partir daí, o outro candidato, pelas ações que faz, tenta encurtar essa distância. Foi o que ocorreu nessa diferença de uma semana, do dia 14 para o dia 21 [se referindo ao último dia de coleta das duas pesquisas]”, explica o diretor.
Para Leite, a dúvida é se essa tendência de aproximação vai continuar até o domingo (27) ou se haverá estabilidade na intenção de voto de Tiago Amaral e Maria Tereza.
“Se continuar, nós vamos ter no domingo uma disputa acirradíssima. O novo prefeito de Londrina será eleito com não mais que 51% dos votos. Essa é a tendência”, justificando que o histórico de eleições na cidade traz resultados apertados - em 2012, por exemplo, Alexandre Kireeff (PSD) foi eleito com 50,53% dos votos válidos. "Independentemente de quem for o próximo prefeito, a diferença vai ser de 1%."
Inserida no calendário esportivo de Londrina e bastante aguardada, 8ª edição da corrida Go Pink foi realizada neste domingo (13) e também integra ações do MOR (Movimento Outubro Rosa) mês de conscientização sobre prevenção do câncer de mama.
As práticas começaram às 7 horas da manhã no Aterro do Lago Igapó 2 com percursos de 4 km e 8 km para a corrida , 4 km Kangoo e 2,7 km de caminhada.
A prova foi organizada pela Capa Eventos e a ocasião foi também de celebração para quem está curado do câncer. Houve uma premiação especial, dedicada aos atletas que já tiveram câncer. Foi um pódio bastante aplaudido e respeitado por todo o público presente.
Promovido pelo HCL (Hospital do Câncer de Londrina) e pelo Movimento Outubro Rosa, o evento prima por fortalecer a Campanha Outubro Rosa e alertar a população sobre o câncer de mama, que é o principal tipo de câncer na população feminina.
Coordenadora do voluntariado do Hospital do Câncer, Iracema Fabian explica que a corrida tem um papel relevante nesse movimento.
"A corrida é justamente uma forma de se falar sobre saúde. Estar com a mamografia em dia, fazer atividade física são formas importantíssimas de prevenção", lembra.
Com 2100 inscritos e expressivo número de incentivadores e familiares presentes em toda a prova e premiação, a 8ª edição da Go Pink recebeu atletas independentes de outros municipios e também de assessorias de corrida de outras cidades - que em todas as provas fazem questão de prestigiar o evento esportivo, em razão da causa.
"O sucesso cada vez maior da corrida Go Pink reflete-se na conscientização de todos, pois é preciso cuidar da saúde e fazer os exames preventivos. Assim , no caso de uma confirmação de câncer, o tratamento será mais rápido e com muito mais possibilidade de cura total", salienta Fabian.
Uma semana após o resultado do primeiro turno, que colocou a ex-secretária Maria Tereza Paschoal de Moraes, a Professora Maria Tereza (PP), e o deputado estadual Tiago Amaral (PSD) na disputa pela Prefeitura de Londrina, os candidatos terão a oportunidade de dialogar com o eleitor e apresentar suas propostas para a cidade no debate organizado pela Tarobá, nesta segunda-feira (14), a partir das 22h45, com transmissão simultânea na TV, rádio e plataformas digitais da emissora.
As regras foram definidas entre a equipe da Tarobá e as assessorias dos prefeituráveis na última quinta-feira (10). Serão três blocos, sendo que o primeiro será de confronto direto entre os candidatos, que poderão se movimentar pelo estúdio. Serão três rodadas de três minutos e 30 segundos cada - com direito a réplica e tréplica.
No segundo bloco, serão seis rodadas de perguntas de jornalistas da emissora, três para cada candidato. Cada rodada terá quatro minutos.
O último bloco também será de confronto direto entre Maria Tereza e Tiago Amaral, com duas rodadas de três minutos e 30 segundos. Nas considerações finais, quem inicia é o candidato do PSD, conforme o sorteio.
No primeiro turno, a Tarobá foi a única emissora de TV a realizar o encontro entre os candidatos - que foram sete no início da corrida pela sucessão do prefeito Marcelo Belinati (PP). Também foi o único debate que Amaral participou, o que gerou críticas por parte de seus adversários. Os encontros entre os prefeituráveis acabaram sendo mornos, com pouco espaço para desenvolver suas propostas para a cidade.
Londrina tem quase 400 mil eleitores aptos a votar e um dos desafios dos candidatos é conquistar o voto dos londrinenses que não foram às urnas no dia 6 de outubro. A abstenção foi de 27,7%, o que representou mais de 111 mil eleitores.
"Debater a cidade é essencial para que o eleitor conheça as propostas dos candidatos. O confronto de ideias, como resolver questões que afligem o londrinense, é fundamental. Nós, candidatos, temos o dever de participar dos debates sobre a cidade", afirma Maria Tereza.
Procurado por meio da sua assessoria de imprensa, Amaral não retornou.
O Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) - sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam - aponta que, em Londrina, 45.420 pessoas possuem obesidade em seus níveis mais graves (I, II e III).
Segundo o Sistema, no ano de 2023, 21,78% da população (28.259 pessoas) de Londrina foi diagnosticada com obesidade grau I - quando o IMC (Índice de Massa Corporal) se situa entre 30 e 34,9. A obesidade grau II (IMC entre 35 e 39,9) afeta 8,95% (11.608) da população e, por fim, a obesidade grau III (IMC ultrapassa 40) está presente em 4,28% (5.553) da população.
Em contrapartida, o acesso aos tratamentos para a doença não acompanha o aumento da obesidade, no Brasil e no mundo. Um levantamento exclusivo, realizado pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), comparou o número de brasileiros com obesidade em seus níveis mais preocupantes (1, 2 e 3) com o volume de cirurgias realizadas pelos planos de saúde, somados aos procedimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). O levantamento foi realizado em decorrência do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade - 11 de outubro.
“As taxas de obesidade quase triplicaram nos últimos 50 anos, e até 2030 mais de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo devem ser obesos. Isso cria uma tensão econômica significativa, no Brasil e no mundo, devido às doenças não transmissíveis associadas. A causa raiz é um desequilíbrio no gasto de energia, devido a uma interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida", informa o presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi.
O tratamento cirúrgico da obesidade, a cirurgia bariátrica e metabólica, foi disponibilizado no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros elegíveis para o tratamento segundo normas do país, que soma 8.239.871 milhões de pessoas, de acordo com o Sisvan.
Ao todo foram feitas 80.441 cirurgias no ano passado, sendo 7.570 cirurgias pelo SUS, conforme DATASUS, 3.830 cirurgias particulares e outras 69.041 cirurgias pelos planos de saúde, segundo os dados mais recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi, explica que a cirurgia é chamada bariátrica e metabólica leva este nome porque ela tem como consequência da perda de peso a melhora de doenças cardiológicas, hipertensão arterial, doenças renais, hepáticas e a remissão do diabetes tipo 2, entre outras associadas à obesidade.
"A segurança e a eficácia do procedimento são comprovados e trazem benefícios econômicos e sociais para o sistema de saúde e pacientes. No entanto, a cada ano acompanhamos uma evolução preocupante no que se refere ao crescimento da obesidade e, enquanto isso, menos de 1% da população elegível tem acesso ao tratamento", ressalta Antônio Carlos Valezi.
O Dia Nacional da Leitura é comemorado neste sábado (12), junto com o Dia das Crianças. Para celebrar a data, a Biblioteca Pública de Londrina organizou uma programação especial com oficinas e eventos.
No dia 12, às 14h, as crianças podem aproveitar o evento “SábadoHQuê”, um bate-papo sobre HQs (histórias em quadrinho) com Clecius Alexandre Duran. O evento é gratuito e acontece na Biblioteca Pública, localizada na av. Rio de Janeiro, 413, Centro.
Além do foco nas histórias em quadrinho, o bate-papo aberto ao público ainda terá Duran apresentando sua obra, Crônicas da Lua Cheia, que trabalha o suspense em volta da pergunta “O lobisomem poderia ser mais que um mito?”.
Durante a semana, a população pode participar de atividades voltadas para o cinema, bate-papos com autores sobre suas obras, oficinas para mulheres sobre roteiro, contação de histórias, lançamento de livros, reuniões para trocas de indicações de leituras e até exposições de pinturas. A programação completa pode ser conferida no site da prefeitura.
A Diretora de Bibliotecas afirma que a leitura é essencial para "a formação de um cidadão crítico, humano, reflexivo e atuante na sociedade onde está inserido", e que, após as reformas e a pandemia, a Biblioteca Pública passou a ser mais que um espaço de empréstimo de livro, mas também um centro cultural, com atividades lúdicas, literárias e culturais acontecendo diariamente.
Produtos feitos por artesãos e pequenos empreendedores paranaenses ganharam uma vitrine de peso para serem comercializados em todo o Brasil. O governador Ratinho Junior (PSD) se reuniu nesta quinta-feira (10), no Palácio Iguaçu, com representantes da Shopee e vendedores que fazem parte do programa VRS (Vocações Regionais Sustentáveis), da Invest Paraná - a agência de captação de investimentos do Estado. Em uma parceria inédita no Brasil, eles passaram a vender seus produtos em uma seção específica dentro de uma das maiores plataformas de e-commerce do mundo.
A iniciativa Do Paraná para o Brasil foi construída pelo Programa de Incubação Shopee VRS e tem 23 vendedores expondo no microsite da Shopee, após passarem por uma capacitação para oferecer seus produtos online. É um dos braços do programa, que incentiva o desenvolvimento econômico sustentável de diferentes regiões paranaenses, sem deixar de lado processos tradicionais e históricos de produção.
“Graças a esse projeto pioneiro, pequenos empreendedores que tinham uma pequena lojinha na sua cidade e vendiam apenas localmente, passaram a vender nacionalmente”, ressaltou o governador. “A iniciativa, que começou neste ano como teste, ganhou escala e a ideia agora é expandir a parceria com a Shopee, que é uma das maiores plataformas de vendas no mundo. Isso vai ajudar a gerar mais renda aos produtores, além de dar visibilidade aos produtos paranaenses”, complementa.
A head de Relações Governamentais da Shopee, Luciana Hachmann, explicou que 90% das vendas do aplicativo no País são transacionadas entre vendedores e consumidores brasileiros. Com origem em Singapura e operando há cerca de quatro anos do Brasil, a Shopee tem mais de 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados. “Um terço da população acessa nosso aplicativo mensalmente, o que torna nossa plataforma uma grande vitrine para os vendedores brasileiros”, afirmou Luciana.
“Já estamos desenvolvendo essa parceria com a Invest Paraná há um ano. Selecionamos pequenos produtores, de diferentes locais e categorias, que passaram por um treinamento de 90 dias com o time da Shopee para inserir seu produto no nosso nosso aplicativo”, explicou ela. “A Invest Paraná também fez capacitações para a inserção da marca e, no final, criamos o microsite, que é uma página específica dedicada a esse projeto”.
Vocações regionais
Os empreendedores foram escolhidos por meio de um edital de chamamento público, voltado àqueles que já participam de atividades do VRS, que envolve regiões como a da Mata Atlântica, no Litoral, com a venda de produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; do Centro-Sul, com erva-mate e pinhão; do entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, na produção agrícola local; e do Vale do Ribeira, área que é grande produtora de tangerina e com grande potencial turístico.
O diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério Chaves, explicou que o programa atua em áreas específicas do Estado, fazendo um diagnóstico para entender as necessidades da comunidade local, trazendo camadas de atuação para que os produtos e serviços regionais ganhem novos mercados.
“A parceria com a Shopee é uma dessas camadas de atuação. Fizemos um projeto de inclusão digital para pequenos produtores, para que eles expandissem suas vendas para todo o Brasil”, disse Chaves. “Antes de colocar o produto na plataforma, fizemos o melhoramento de embalagem e todo um treinamento sobre cuidados no acondicionamento e na própria entrega do produto. O projeto começou como um teste, mas a ideia é de que seja expandido para todas as regiões do Paraná a partir do ano que vem”.
Das 30 vagas abertas, 23 produtores concluíram a capacitação de 196 horas, realizada com encontros a distância e que teve duração de quatro meses. Os temas aprendidos incluíram a descrição de produtos, storytelling, logística, gerenciamento de estoque, composição de preço para plataforma online, entre outras.
A Invest Paraná também auxiliou os produtores com fotos profissionais dos produtos, ajudou na montagem da loja virtual e no cadastro de produtos. A ideia é fazer do microsite uma espécie de feira digital, atraindo compradores de diversas regiões do Brasil com produtos sustentáveis desenvolvidos no Paraná.
Uma das artesãs beneficiadas é Rosemari Raab, que após se aposentar do magistério, tornou seu hobby um negócio. Moradora de Cerro Azul, a Capital Nacional da Ponkan, ela aproveitou a “marca” da cidade para produzir sabonetes artesanais em formato da fruta, que agora são comercializados no aplicativo.
“Eu participei de um curso para artesãos que nos incentivou a produzir algum produto que fosse a cara da nossa cidade. Primeiro desenvolvi uma bolsa de juta em formato de ponkan e depois o sabonete, que usa a casca da fruta para fazer o extrato”, conta ela. “Quando fui convidada para participar do projeto, achei que essa parte digital não era para mim, mas me cadastrei no último dia. Praticamente me pegaram pela mão para aprender essa parte e valeu muito a pena. Além de expôr, a gente acaba buscando um novo diferencial para os produtos e está sempre buscando criar coisa nova”, enfatiza.
Os londrinenses planejam gastar, em média, R$ 191,53 com a compra do presente do Dia das Crianças, mas neste ano, as lojas virtuais devem ficar com a maior parcela do total das vendas.
É o que aponta a pesquisa feita pelo Grupo Datacenso a pedido da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná). Segundo o estudo, 54% dos consumidores pretendem fazer suas compras pela internet enquanto os shoppings e o comércio de rua têm 25% e 19% da preferência dos consumidores, respectivamente.
A pesquisa mostrou que antes de comprar os presentes, o ambiente virtual também é o mais acessado pelos londrinenses na hora de pesquisar os preços. Essa é a forma utilizada por 79% dos londrinenses enquanto 21% comparam os preços entre as lojas físicas. Outros 14% também pesquisam os valores nas lojas físicas, mas por meio das redes sociais, como WhatsApp ou Instagram.
Estudos sobre expectativa de vendas em datas comemorativas anteriores feitos pela própria Faciap já apontavam crescimento do comércio on-line.
Essa tendência, somada ao fato de o feriado de 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, cair em um sábado, deve fazer muitas vendas migrarem para o comércio eletrônico ou shopping centers. Entre os londrinenses ouvidos na pesquisa, 48% disseram deixar as compras dos presentes para a última hora contra 52% dos que se antecipam.
"Sábado é um dia muito forte para o comércio de rua e o feriado prejudica bastante as vendas", disse o presidente da Faciap, Fernando Moraes, lembrando que em novembro haverá ainda outros três feriados, sendo um no sábado, Dia de Finados (2), e outro na sexta-feira, dia 15, da Proclamação da República.
Em 2024, pela primeira vez, será comemorado também, nacionalmente, o Dia da Consciência Negra e Dia Nacional de Zumbi dos Palmares, em 20 de novembro. "Feriados na sexta e no sábado são bem ruins."
No feriado de 12 de outubro, supermercados e shopping centers irão funcionar normalmente em Londrina e um acordo entre os sindicatos patronal e trabalhista permite a abertura das lojas de rua, mas desde que cada comerciante homologue a decisão junto aos sindicatos, assumindo o compromisso de cumprir todas as obrigações trabalhistas, como pagamento de horas extras, vale-alimentação de R$ 25, além de R$ 150 por funcionário e compensação do dia trabalhado com folga posterior.
"Tem muito varejista confundindo porque tem a lei que flexibiliza o horário do comércio das 8 às 21 horas, mas esta lei não vale para feriados. Quem quiser abrir no dia 12, precisa assinar um acordo específico com o Sincoval", destacou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina, Ovhanes Gava.
"Aumentam muito os custos para os lojistas", disse o presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Angelo Pamplona. Uma alternativa à abertura das lojas no feriado seria a extensão do horário de funcionamento do comércio nesta quinta (10) e sexta-feira (11), até as 21 horas.
A mestranda da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Ana Carolina Zenckel Romero, conquistou o prêmio de melhor trabalho científico apresentado em formato de pôster, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária. No evento, realizado em setembro, o professor Fábio Nelson Gava, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, orientou sete trabalhos da sua equipe.
O estudo, intitulado “Dosagem de CK-MB massa em gatos com Doença do Trato Urinário Inferior Obstrutiva”, investigou como essa condição afeta o coração dos gatos. A DTUIF obstrutiva é uma emergência comum, na qual o gato não consegue urinar, chegando ao hospital muito debilitado. O objetivo da pesquisa foi verificar se essa situação também poderia impactar o coração, algo que não havia sido explorado antes. Para isso, foram analisados três marcadores sanguíneos: CK-MB (uma enzima que pode indicar lesão cardíaca), creatinina e potássio.
As amostras de sangue foram coletadas antes e 48 horas após o procedimento de desobstrução.
O professor Fábio ressaltou a inovação do estudo, que, diferentemente de abordagens tradicionais, focou também na saúde cardíaca dos gatos obstruídos. A pesquisa revelou que os níveis de CK-MB estavam elevados nos gatos com a DTUIF, mas diminuíram significativamente após o tratamento, o que indica que o coração também é afetado por essa condição. “A ideia é que os veterinários prestem mais atenção no coração dos gatos com obstrução, e não apenas na questão urinária”, afirmou Fábio. Ele destacou que a doença tem uma alta taxa de mortalidade, e essa atenção pode ajudar a salvar mais vidas.
Ana, mesmo sem conseguir comparecer ao congresso devido a compromissos, comemorou o prêmio. Ela contou que a escolha do tema foi pessoal: “Eu amo gatos, então quis trabalhar com algo relacionado a eles. Quando vi a possibilidade de unir o estudo do miocárdio, especialidade do professor Fábio, com minha paixão por felinos, soube que esse seria o projeto ideal”
O professor Fábio também agradeceu o apoio recebido. “Gostaria de agradecer à minha equipe de pesquisa do Cardiovet UEL, ao Laboratório de Patologia Clínica, ao Hospital Veterinário, ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, ao CCA e à ProPPG por permitirem que eu faça ciência na UEL”, concluiu.