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Professora da UEL é homenageada com título de biomédica do ano
18 Ago

Professora da UEL é homenageada com título de biomédica do ano

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Professora do Departamento de Biomedicina, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), há dez anos, Karen Brajão de Oliveira ainda cursava o Ensino Médio quando o grupo liderado pelos biólogos britânicos Keith Campbell e Ian Wilmut apresentou ao mundo a ovelha Dolly, primeiro clone de um mamífero a se desenvolver com sucesso. O nascimento do animal se deu a partir de um experimento com uma célula glandular mamária de uma ovelha falecida aos seis anos.

Capaz de desencadear uma revolução científica e social, o feito também causou um profundo impacto na mente de jovens fascinados pelas descobertas cientificas — dentre eles, Karen. Há poucas semanas, ela teve a trajetória acadêmica e os quase 20 anos de trabalho na docência reconhecidos pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) com a homenagem de Biomédica do ano 2021/2022. “Um filme se passa na minha cabeça desde a escolha do curso, no ano 2000, até os dias de hoje”, diz.

Nascida em São Paulo, a professora mudou-se para Londrina com a família ainda na infância. Ao longo da trajetória no Ensino Médio, desenvolveu grande interesse pela rotina de trabalho nos laboratórios, de modo que a primeira opção no Vestibular da UEL foi a graduação em Farmácia. “Ouvia falar das tecnologias relacionadas à genética, DNA recombinante, o Projeto Genoma Humano e tudo aquilo, a ovelha Dolly também. Na época, a Biomedicina não era tão conhecida aqui na região e a UEL havia montado um curso com uma proposta um pouco diferente”, lembra.

Mais tarde, Karen concluiu o mestrado e o doutorado em Patologia Experimental pela UEL, tornando-se professora coordenadora nas universidades Cesumar, em Maringá, e Pitágoras, em Londrina. É professora efetiva na UEL desde 2012, onde vem estudando variações genéticas em moléculas do sistema imunológico que podem favorecer o aparecimento do câncer de colo de útero após a infecção pelo Papilomavírus humano (HPV). Também atua como revisora de periódicos como British Journal of Cancer, Journal of Cancer Research and Therapeutics e BMC Cancer.

“É muito gratificante ver que a escolha que fizemos lá atrás vem rendendo frutos e que estamos conseguindo contribuir de alguma forma, na formação de novos alunos e profissionais. Outro dois professores já aposentados aqui da Universidade também foram homenageados, Jose Vitor Jankevicius e a Maria Angelica Ehara Watanabe. Ela foi minha orientadora na graduação, no mestrado e no doutorado, e os dois montaram o curso de Biomedicina aqui na Universidade. Lutaram pelo reconhecimento do curso. Então, tem um peso bastante grande pra mim estar ao lado deles recebendo essa homenagem”, orgulha-se Karen.

Questionada sobre como lida com movimentos e atores que buscam negar evidências científicas de modo a desconsiderar o método científico, Brajão diz que busca focar no futuro apostando na força das novas gerações.

“De onde tiramos força? Acho que de ver as novas gerações, ver as pessoas que ainda acreditam na ciência, porque temos alunos entrando. Também de ver as crianças, eu tenho um filho pequeno, então ver a curiosidade deles, e na tentativa de deixar um mundo melhor para as futuras gerações que esse que é o nosso papel. Acho que é daí que tiramos ânimo e força pra continuar”, diz.

Créditos: Tem Londrina

UEL contrata 20 novos agentes para reforçar segurança
05 Ago

UEL contrata 20 novos agentes para reforçar segurança

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai contratar 20 novos agentes que deverão reforçar a estratégia de segurança do Campus e de órgão suplementares e de apoio, reduzindo riscos à comunidade universitária e prevenindo atos de violência e de vandalismo ao patrimônio público. O contrato foi assinado nesta quinta-feira (4) pela reitora, Marta Favaro, e prevê um investimento de R$ 1,3 milhão para os próximos 12 meses, com recursos próprios. Os agentes serão incorporados ao efetivo da UEL via empresa terceirizada, em obediência à Lei 19.848/2019, que estabeleceu políticas públicas, gestão de recursos humanos, contratações e a uniformização das atividades em todos os órgãos da administração direta e indireta.

Segundo a reitora, os novos agentes deverão iniciar o trabalho na próxima semana. Os 20 vigias trabalharão em turnos, juntamente com os 86 servidores que atuam na Divisão de Segurança da Prefeitura do Campus (PCU). De acordo com a reitora, a contratação foi discutida nos últimos meses junto ao Conselho de Administração (CA), preocupado com os espaços universitários e a segurança de estudantes, professores e servidores. “Estamos visualizando a resolução de problemas pontuais”, define ela.

Para o vice-reitor, Airton Petris, o reforço do efetivo de segurança passa pela melhoria das condições de trabalho da comunidade universitária, uma preocupação manifestada pelas instâncias acadêmicas e administrativas. Ele pontuou também que a UEL fez a contratação via empresa terceirizada, considerando a Lei 19.848, a Reforma Administrativa, que definiu cargos e funções a serem desempenhados por servidores e via prestação de serviço. O Pró-Reitor de Planejamento, Sérgio Carvalho, afirmou que o reforço do efetivo de segurança, além de ser acordado anteriormente com diretores de Centro, deverá evitar prejuízos a médio prazo, a partir da prevenção de vandalismo, furtos e roubos.

Reforço

O diretor de serviços da PCU, Daniel Souza de Oliveira Correa, explicou que a contratação dos vigias representa uma ação integrada ao Sistema de Segurança Eletrônica no Campus da UEL, anunciado na semana passada. Esse novo sistema mereceu um investimento de R$ 1,6 milhão e será amparado em três eixos – leitura de placas e controle de acesso de veículos, sistema de rádio comunicação digital, além do reforço e ampliação de um complexo de vídeo vigilância em toda a extensão do Campus.

Segundo ele, os novos contratados serão incorporados na rotina dos plantões dos agentes do quadro próprio da UEL, sendo que uma equipe será destacada para reforçar a segurança do Planetário e do Museu Histórico Padre Carlos Weiss, no centro da cidade.

O chefe da Divisão de Segurança, Edson Silva Ferreira, destacou que a estratégia é reforçar a vigilância nas regiões fronteiriças da universidade — Hospital Veterinário, Fazenda Escola, acesso para o Jardim Colúmbia e aos fundos do Centro de Educação Física (CEFE). Os novos contratados são profissionais da área, já chegam treinados para a função, mas receberão orientações e treinamento para a função junto à comunidade universitária.

A expectativa é de que o reforço chegue já na próxima semana, melhorando a condição de segurança neste início de ano letivo. Além da reitora e do vice-reitor, presenciaram a assinatura do contrato o prefeito do Campus, Luiz Claudio Buseti; o Pró-reitor de Administração e Finanças, Azenil Staviski, e a chefe de gabinete da Reitoria, Lisiane Freitas de Freitas.

Créditos: Tem Londrina

Curso de cultura e língua japonesa está com vagas abertas na UEL
04 Ago

Curso de cultura e língua japonesa está com vagas abertas na UEL

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O Núcleo de Estudos da Cultura Japonesa (NECJ) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) está com vagas abertas para o curso de Cultura e Língua Japonesa. As aulas serão realizadas entre os dias 15 de agosto e 8 de dezembro, no calçadão da UEL, em frente ao Centro de Ciências Exatas (CCE).

Há vagas para turmas nos períodos da manhã, tarde e noite, com duração de cerca de três meses.

O objetivo é habilitar o estudante para o conhecimento básico de Língua Japonesa, tornando-o agente de integração cultural, social e técnica entre Brasil e Japão. As aulas são voltadas para a comunidade interna e externa à Universidade, para pessoas acima de 15 anos.

As inscrições ficarão abertas até o dia 10 de agosto e podem ser realizadas presencialmente ou através do e-mail necj@uel.br. A taxa de inscrição é de R$ 25. O custo do curso para a comunidade interna da UEL é de R$ 450 e para a comunidade externa é de R$ 540.

Ao final, haverá certificado com carga horária total de 45 horas para cada semestre realizado.

Créditos: Tem Londrina

Programa de bolsas na Europa abre inscrições para cursos da UEL
03 Ago

Programa de bolsas na Europa abre inscrições para cursos da UEL

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Os estudantes de graduação e pós-graduação da UEL interessados em fazer cursos na Europa podem concorrer a bolsas de estudos parciais ofertadas pelo Pearson College London (PCL) em conjunto com a CUOA Business School (CUOA). Ao todo, são disponibilizadas 30 bolsas para seis cursos na área da Administração (confira a lista abaixo). As inscrições seguem até 21 de agosto.

O programa de bolsas tem como objetivo oferecer aos estudantes a oportunidade de aperfeiçoar o conhecimento em diversas áreas da Administração durante as férias acadêmicas, além de desenvolver a proficiência no idioma inglês e vivenciar uma experiência internacional.

Os cursos têm duração de três semanas, com aulas e atividades em período integral. As aulas serão ministradas em janeiro ou julho de 2023 e 2024, com carga horária de 75 horas de aulas e cinco horas de atividades extras, de segunda a quinta-feira. O programa será integralmente em inglês, portanto, é exigido um nível de proficiência intermediário dos participantes.

Os estudantes selecionados receberão uma bolsa de estudos que cobre 70% do investimento do programa e terão direito a preços subsidiados na hospedagem e teste gratuito de proficiência.

Os interessados devem solicitar mais informações sobre os cursos e critérios de concessão de bolsas por meio dos e-mails infosul@ibs-americas.com ou rbritto.usp@profbritto.com

Cursos ofertados

Contemporary Topics in Business Strategy*(Pearson College London);

Applied Data Science for Business* (Pearson College London);

International Management & Leadership (CUOA Business School);

Business Strategy & Marketing Management (CUOA Business School);

Operations, Logistics & Lean Management (CUOA Business School);

Creativity, Innovation & Entrepreneurship (CUOA Business School);

Créditos: Tem Londrina

UEL anuncia modernização de sistema de segurança eletrônica
02 Ago

UEL anuncia modernização de sistema de segurança eletrônica

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A reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marta Favaro, assinou na última sexta-feira (29), três contratos para a implantação de um moderno Sistema de Segurança Eletrônica no Campus da UEL, que será amparado em três eixos — leitura de placas e controle de acesso de veículos, sistema de rádio comunicação digital, além do reforço e ampliação de um complexo de videovigilância em toda a extensão do Campus. Os contratos foram viabilizados mediante uma concorrência realizada em três lotes e representam um investimento de R$ 1,6 milhão proveniente de recursos próprios da universidade.

O novo sistema deverá estar funcionando dentro de 90 dias e vai tornar o Campus da UEL ainda mais seguro, considerando toda a extensão da área e que a comunidade universitária soma cerca de 25 mil pessoas, entre estudantes, professores e servidores. Segundo a reitora, o sistema utilizará tecnologia de última geração e tem a função de prevenir e inibir ações que possam colocar membros da comunidade em risco. Outra vantagem do sistema está ligada à conservação do patrimônio público.

O vice-reitor, Airton Petris, destacou que o sistema deverá promover a segurança a partir da prevenção de atos de violência e vandalismo. A proposta é que os agentes de segurança da Prefeitura do Campus Universitário (PCU) possam realizar o monitoramento nas três frentes – via sistema de câmera, por meio de rádio comunicação digital e na identificação e monitoramento de veículos automotores.

O prefeito do Campus Universitário, Luiz Cláudio Buzeti, explica que a definição da demanda e o processo de licitação foi realizado durante o período de pandemia, nos últimos dois anos, o que exigiu esforço concentrado das equipes da PCU e da Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf), responsável pela concorrência para a seleção das empresas.

O sistema de rádio vai substituir o atual, que é analógico e apresenta limitações de alcance e demanda troca de baterias e manutenção contínuas. Foram adquiridos 36 rádios digitais de última geração, além de uma estação repetidora e três bases de operação. Para que o trabalho seja realizado aproveitando todo o potencial, os agentes deverão passar por um treinamento para operar a central de rádio.

Prefeito do Campus, Luiz Claudio Buzeti, em cerimônia de assinatura dos contratos de segurança da UEL (Agência UEL)
O novo sistema de leitura de placas de veículos vai substituir o atual e deverá ser ampliado para entradas estratégicas do Campus, na saída da Moradia Estudantil, na rotatória da Clínica Odontológica (COU) e na saída pela PR-445. Segundo Luiz Cláudio, foram adquiridos um software atualizado e 14 câmeras de leitura. A ideia é que os agentes de segurança produzam relatórios diários da entrada e saída de veículos no Campus, inclusive identificando carros ou motocicletas provenientes de furtos.

Por último, o sistema de videovigilância será ampliado com a aquisição de 45 câmeras novas que se somarão às 56 já instaladas, totalizando um sistema de 111 unidades com capacidade de cobrir 100% de toda a área do Campus. Os novos locais foram definidos a partir de critérios técnicos, que garantem visibilidade e segurança para a comunidade.

O sistema ainda inclui uma central de vídeo wall, com seis monitores de 55 polegadas. Além dos novos equipamentos, toda a área predial da Central de Monitoramento da Divisão de Segurança da PCU foi reformada e recebeu novo mobiliário.

A assinatura dos contratos com as empresas vencedoras do certame foi realizada na sexta à tarde, na Sala dos Conselhos. Além da reitora, vice-reitor, pró-reitores e diretores de unidades da UEL, também participaram da cerimônia os empresários Richard Lopes Palma, da RJ. Com e Fabiano Paulino, gerente de licitação da Smartseg Videovigilância. Também esteve presente o ex-prefeito do Campus da UEL e professor aposentado Laerte Mathias, responsável pela implantação do primeiro sistema de segurança da UEL, em 2003.

Créditos: Tem Londrina

Alunos da rede municipal de Londrina retornam às aulas nesta terça
25 Jul

Alunos da rede municipal de Londrina retornam às aulas nesta terça

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A partir desta terça-feira (26), cerca de 46 mil alunos da rede municipal de educação retornarão às aulas após o período de férias escolares, que teve início no dia 8 deste mês. Antes do retorno das crianças, os professores passarão por práticas pedagógicas na segunda-feira (25), conforme o horário de funcionamento de sua escola ou Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI).

Durante o período de férias, as atividades administrativas nas sedes das escolas municipais, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e Centros de Educação Infantil (CEI) filantrópicos ficaram suspensas ao público. Porém, a Secretaria Municipal de Educação aproveitou o período para dar andamento às reformas, pinturas e trabalhos de manutenção em geral dos prédios públicos, assim como para fazer a roçagem do mato e a poda de árvores, quando necessário.

De acordo com a secretária municipal de Educação em exercício, Mariangela Bianchini, a primeira atividade do segundo semestre letivo será a prática pedagógica dos professores. Durante o dia, os educadores vão analisar os dados obtidos em provas e avaliações feitas com as crianças, durante os primeiros meses do ano, para verificar o andamento da aprendizagem e traçar as metas para serem seguidas nos próximos seis meses.

“Vamos focar na recomposição da aprendizagem, para resgatar o tempo perdido pela pandemia, para que as crianças consigam atingir os objetivos. Na prática pedagógica, faremos um estudo com os professores usando os resultados obtidos nas avaliações do primeiro semestre, para ver como está sendo o desenvolvimento dos alunos. Estamos vendo a evolução das crianças, com o trabalho que vem sendo feito, mas precisamos de um tempo maior para recuperar o tempo perdido na pandemia”, lembrou Bianchini.

Créditos: Tem Londrina

Pesquisador da UEL atinge 100 publicações científicas em 14 países
20 Jul

Pesquisador da UEL atinge 100 publicações científicas em 14 países

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O professor Arli Ramos de Oliveira, do Departamento de Ciências do Esporte, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) conseguiu este mês atingir a meta de 100 publicações científicas em periódicos de 14 países. Aos 64 anos, a marca representa uma conquista importante para o professor, que iniciou as atividades como educador em Assaí, na região metropolitana de Londrina, aos 18 anos, e que se tornou pesquisador a partir de 1986, quando iniciou as atividades na UEL. Atualmente o professor coordena o Grupo de Estudos e de Pesquisas em Atividade Física (Gepafis) e está entre os 20 pesquisadores da UEL mais citados no Google Acadêmico, com mais de 5 mil registros.

Embora tenha chegado na UEL nos anos 1980, o professor lembra que foi a partir de 2005 que as atividades de pesquisa ganharam fôlego maior, com a criação do Gepafis. O grupo foi criado para organizar e estimular estudantes de graduação e de pós a desenvolverem estudos relacionando atividade física e saúde. Embora essa seja a linha de pesquisa, o professor foca seus estudos nos benefícios do exercício físico para crianças e jovens.

Os bons resultados dos projetos refletem o entusiasmo do professor Arli em sala de aula. Ele costuma dizer que a escola tem papel fundamental na vida do estudante e que toda aula precisa ser um momento mágico. Arli se tornou professor por influência da mãe, Emília Ramos de Oliveira, a primeira educadora de Uraí, que faleceu no ano passado, aos 96 anos.

Ainda muito jovem Arli concluiu o curso Magistério juntamente com o Ensino Médio e teve oportunidade de lecionar na Zona Rural e na periferia da sua cidade. Estes foram os primeiros passos para uma longa carreira no campo do ensino. Posteriormente ele se transferiu para Londrina onde atuou na rede pública estadual dando aulas no Jardim Paraíso, na Zona Norte, depois no Colégio Nilo Peçanha (na região oeste) e por último no Vicente Rijo, no Centro.

Na UEL, nos anos 1990, o professor foi um dos coordenadores do Projeto de Extensão Perobal, que tinha o objetivo de levar prática esportiva orientada à comunidade da região leste, do entorno do Campus. Arli se recorda que o projeto oferecia inclusão social, proporcionando a crianças e adolescentes carentes a possibilidade de desenvolver atividades físicas. Além de praticar esportes, os estudantes eram orientados a manter assiduidade na escola. O projeto chegou a ter parceria com o Instituto Airton Senna, como um programa destaque na área de educação pelo esporte.

Inovação

Como pesquisador, Arli teve a oportunidade de realizar o Mestrado e Doutorado na Universidade de Pittsburgh (Pennsylvania/EUA) de 1991 a 1998, contemplado com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também foi supervisor da Região Sul junto à Equipe Colaboradora do Ministério do Esporte no Projeto Segundo Tempo/Esporte da Escola.

As atividades de pesquisa são decorrentes do trabalho desenvolvido em sala de aula e na orientação de estudantes. “Eu me considero um educador. Minha principal função é inspirar pessoas”, define ele.

Créditos: Tem Londrina

Londrina terá concurso para professores com salário de R$ 4,6 mil
13 Jul

Londrina terá concurso para professores com salário de R$ 4,6 mil

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O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), anunciou, por meio das redes sociais, a autorização para a realização do concurso público para o cargo de Professor da Educação Básica (PEB 01) da rede municipal de ensino de Londrina. O concurso também será o primeiro certame para esse novo cargo de professor, que terá uma jornada de trabalho de 6 horas e atuará da educação infantil até o ensino fundamental.

De acordo com a administração, será iniciada a fase de orçamentos que embasarão o processo licitatório para a contratação de banca que fará a prova. A autorização para início dos trâmites leva em consideração o atual número de vagas abertas para o cargo, porém a expectativa é que o quadro seja ampliado com a aprovação de Projeto de Lei que já está em análise na Câmara de Vereadores. “A princípio só podemos trabalhar com a vacância, que no momento são de 19 vagas. Entretanto, há uma grande possibilidade de surgir outras vagas depois, porque existe um projeto de lei em tramitação na Câmara de Vereadores visando à criação de mais 350 vagas e que, se aprovado, poderá entrar neste edital”, explicou a secretária de Recursos Humanos, Julliana Bellusci.

Os requisitos para o cargo estarão contidos no edital. A estimativa é que, se tudo transcorrer dentro do esperado, o edital seja publicado em 6 de outubro deste ano, e que todas as fases sejam concluídas até janeiro de 2023. Isso porque, a ideia é que a contratação dos profissionais aprovados aconteça antes do início do próximo ano letivo.

“Estamos muito felizes com essa notícia, porque estávamos aguardando com ansiedade. Ele vai suprir a nossa necessidade e tem uma nova característica, que são os professores com jornada de 6 horas, o que fará bastante diferença para os nossos alunos e também dará a garantia da hora atividade dos professores”, explicou a secretária de Educação em exercício, Mariângela Bianchini.

A intenção é que os profissionais aprovados iniciem seus trabalhos na rede municipal de ensino no primeiro semestre de 2023. A remuneração total destes trabalhadores será de R$ 4.691,09, em que estão inclusos o salário básico, complementação salarial, assiduidade, gratificação de magistério e o auxílio alimentação.

Outros concursos

Além deste concurso para a Secretaria Municipal de Educação (SME), a Secretaria Municipal de Recursos Humanos (SMRH) também está organizando o concurso para profissionais da saúde. Ao todo, 13 cargos estão contemplados no concurso, como agentes comunitários de saúde e técnicos de saúde da família e atenção domiciliar. Este certame também está autorizado pelo prefeito Marcelo Belinati e, no momento, está em fase de finalização do Termo de Referência para contratação da empresa que fará a prova.

Créditos: Tem Londrina

Prazo de inscrições do PSS no Paraná é prorrogado para 22 de julho
08 Jul

Prazo de inscrições do PSS no Paraná é prorrogado para 22 de julho

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O prazo para encerramento das inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) de professores e pedagogos rede estadual de ensino foi prorrogado para as 16 horas do dia 22 de julho. A data final era, inicialmente, nesta quinta-feira (7). Até esta quinta, mais de 65 mil pessoas já se inscreveram.

A data da prova objetiva também foi adiada e, agora, acontecerá no dia 25 de setembro. Ela será aplicada simultaneamente nos municípios-sede de cada um dos 32 Núcleos Regionais de Educação. A consulta dos locais de prova estará disponível a partir de 19 de setembro.

A taxa é de R$ 40 para o candidato que optar por uma inscrição e de R$ 60 para duas. O pagamento pode ser feito até as 20 horas do dia 23 de julho. As inscrições devem ser feitas no site www.institutoconsulplan.org.br.

Acadêmicos de áreas como Informática, Análise de Sistemas, Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação, Engenharia da Computação, entre outros, podem se inscrever para dar aulas de programação. Ao contrário das demais disciplinas, para esta não é necessária licenciatura para lecionar, mas é preciso ter concluído pelo menos 25% da graduação.

Os requisitos mínimos para cada função e mais detalhes do PSS estão disponíveis no edital.

O resultado final do PSS será divulgado em novembro.

Créditos: Tem Londrina

 

Estudo confirma queda de mortes após vacinação anti-covid em Londrina
06 Jul

Estudo confirma queda de mortes após vacinação anti-covid em Londrina

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Após a ampliação do quadro vacinal, com a entrada de mais faixas etárias na vacinação contra a covid-19, as médias de mortes pela doença caíram vertiginosamente, apesar de a quantidade de casos ter aumentado de forma considerável, o que atesta a eficácia das vacinas. Esse é um dos resultados de um estudo, efetuado pela professora Mariana Urbano, do Departamento de Estatística da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina (SMS) e com outros pesquisadores da UEL, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Albert Einstein School of Medicine, dos Estados Unidos.

O estudo, pioneiro na área, faz um cruzamento entre os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde de Londrina, que abastecem o projeto ‘BR Data – Brasil em Dados’ desde 2020, sobre casos confirmados de covid-19, índices de mortalidade, entre outros indicadores. O artigo científico feito por Mariana e equipe saiu recentemente, em maio, no American Journal of Infection Control, e avaliou os dados referentes ao período de janeiro a outubro de 2021, quando a cobertura vacinal ainda não incluía a 3º dose para todos os adultos.

Os dados encontrados em 2021 atestam a necessidade da vacinação: 75% das mortes por covid-19 registradas em Londrina nos meses de janeiro a outubro de 2021 foram de pessoas não vacinadas: dos 1.687 óbitos provocados por covid-19, 1.269 foram de indivíduos não vacinados. Já entre as infecções, do total de 59.857 casos confirmados em dez meses, 48.217 foram de não imunizados, 7.207 em parcialmente imunizados e 4.429 em pacientes com esquema vacinal completo.

Os idosos não vacinados, um dos públicos mais vulneráveis à doença, morreram três vezes mais do que os imunizados. Entre os não vacinados e menores de 60 anos, o número de mortes foi 83 vezes maior. “Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida de saúde pública essencial para reduzir os índices de fatalidade por covid-19 em todas as faixas etárias”, afirma o artigo. O estudo também corrobora iniciativas globais que apontam que, a cada 10% de aumento de cobertura vacinal completa a toda a população, há uma redução de 7,6% nos índices de mortes pela doença.

Para ter acesso ao estudo na íntegra, em inglês, basta acessar o site do American Journal of Infection Control.

Terceira dose derrubou índice de mortalidade

A principal novidade em relação ao estudo, que trata de dados de 2021, é a cobertura vacinal da terceira dose à população maior de 18 anos, que foi ampliada a partir de janeiro deste ano. Segundo Mariana, essa ampliação reduziu comprovadamente a ocupação global de leitos em UTIs e enfermarias. “A média móvel mais elevada de casos ocorreu no mês de fevereiro deste ano: 1.079 casos. Porém, o pico de internações neste ano, em janeiro, foi com a ocupação de 26 leitos de UTI. No ano passado, a maior média móvel e também o pico de ocupação nas UTIs foram ambos em junho: 406 casos e uma média de 157 leitos ocupados”, explica. Ou seja, a média móvel mais do que dobrou, enquanto a ocupação de leitos caiu oito vezes.

Outros dados interessantes para comparação são os relacionados à cobertura vacinal total. Como era esperado pela comunidade médica e científica, a ampliação geral da vacinação reduz comprovadamente os níveis gerais de internações, complicações e mortes por covid-19. Em junho de 2021, 50,59% da população alvo (maior de 18 anos) haviam sido imunizados com a primeira dose, enquanto somente 19,26% tinham tomado a segunda.

Em janeiro, com a necessidade do retorno das aulas na rede básica e a ampliação da vacinação para crianças maiores de 5 anos e a manutenção do ritmo vacinal, a cobertura da primeira dose ampliou-se para 83,47% da população, com a segunda dose aplicada em 79,35% da população alvo. “O aumento da cobertura também contribuiu para a redução geral dos índices de complicações e mortes”, avaliou a pesquisadora.

Atualmente, segundo os dados coletados pelo projeto ‘BR Data’ com a Secretaria Municipal de Londrina, o pico de ocupação em leitos de UTI foi de 24 leitos, enquanto a média móvel de casos ficou em 326.

Equipe multidisciplinar

O grupo responsável pela produção do artigo é composto por Hisrael Passarelli-Araujo, Henrique Pott Junior, Aline Susuki, Andre Olak, Rodrigo Pescim, Maria Tomimatsu, Cilio Volce, Maria Neves, Fernanda Silva, Simone Narciso, Michael Aschner, Monica Paoliello, além de Mariana Urbano. Há profissionais de diversas áreas, como Estatística, Arquitetura, Medicina, Matemática e Geografia.

Futuramente, a equipe de pesquisadores do ‘BR Data’ deve elaborar um artigo similar, mas analisando a situação da cidade de Arapongas. “Temos, também, uma parceria com a Prefeitura de Arapongas e vamos utilizar os dados levantados por eles. Temos uma hipótese de que os resultados serão bastante parecidos”, analisou a professora.

Créditos: Tem Londrina

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