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Profissionais da rede estadual de ensino do Paraná contam, agora, com um aplicativo de telessaúde que oferece atendimento psicológico on-line. A plataforma, chamada Bem Cuidar, é uma iniciativa da Seed-PR (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Todos os professores, diretores, pedagogos e funcionários de colégios da rede podem utilizar o aplicativo gratuitamente para agendar e realizar teleconsultas com um psicólogo. O serviço contempla tanto os profissionais do QPM (Quadro Próprio do Magistério) quanto os temporários (do PSS) e também é oferecido a servidores que atuam na Seed-PR e nos Núcleos Regionais de Educação.
O atendimento é realizado por 20 psicólogos selecionados pela UEL. Os profissionais também podem fazer encaminhamentos a psiquiatras, de acordo com a necessidade do paciente.
"Com a pandemia, o número de afastamentos por doenças da mente aumentou. Esse retorno presencial foi difícil para muita gente. Essa foi a nossa principal motivação", disse Taciana Fenili de Santana, chefe de Recursos Humanos da Seed-PR, durante o evento de lançamento do aplicativo.
Os resultados esperados são a redução de casos de ansiedade e estresse entre professores, proporcionando melhores condições de trabalho e, consequentemente, menos afastamentos. "O professor ganha qualidade de vida, e os estudantes ganham professores saudáveis emocionalmente", afirma Taciana.
A fase de testes do aplicativo começou em maio, em dois Núcleos Regionais da Educação (de Foz do Iguaçu e Toledo), expandindo a oferta gradativamente. Nas fases finais de teste, no mês de junho, a plataforma alcançou 980 cadastros.
Agora, a ferramenta está disponível para 80 mil profissionais da educação da rede estadual. A partir do segundo semestre, tem início um estudo para avaliar as possibilidades de oferta de atendimento aos alunos.
"Queremos fomentar um ambiente escolar mais saudável. Estamos discutindo com o Conselho Federal de Psicologia e outros atores sobre qual é a melhor forma de atender os nossos alunos, garantindo a qualidade desse serviço", diz Vinicius Neiva, diretor-geral da Seed.
Créditos: Bonde
Foram prorrogadas as inscrições para preenchimento de 391 vagas remanescentes do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) de 2022. O novo prazo termina domingo (19), às 23h59. Podem participar da seleção os candidatos que fizeram a prova do Enem 2021. As inscrições devem ser feitas no site da COPS.
As vagas são para 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações, como Pedagogia, Educação Física, entre outros. O início das aulas é em agosto.
Para inscrição, é necessário preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. O pagamento pode ser feito até segunda-feira (20). Ficam isentos os candidatos que efetivaram a inscrição no vestibular de 2022.
Créditos: Tem Londrina
Termina hoje, às 17h, o prazo de inscrições para as vagas remanescentes do vestibular 2022 da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Podem participar da seleção todos os candidatos que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2021. As inscrições devem ser efetuadas no site da COPS.
São oferecidas 391 vagas em 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações, com ingresso em agosto deste ano.
Conforme edital da instituição, é necessário preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. Ficam isentos do pagamento os candidatos que efetivaram a inscrição no Vestibular 2022. A relação dos inscritos será divulgada dia 22 de junho, às 17 horas.
Critérios para inscrição
Para participar do processo, os candidatos devem ter obtido resultado igual ou superior a 400 pontos na média aritmética das cinco notas das provas do Enem 2021, incluída a redação, e ainda não podem ter zerado em nenhuma delas. A classificação será feita com base nos resultados das provas objetivas e da redação, por ordem decrescente da média da pontuação, respeitando o limite de vagas de cada curso, turno e habilitação ofertadas pela UEL.
Créditos: Tem Londrina
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a 21ª universidade brasileira e a única estadual paranaense citada no QS World University Ranking 2023, divulgado nesta quarta-feira (8) e que analisou 2.462 Instituições de Ensino Superior em todo o mundo. O ranking desse ano classificou 1.422 universidades em todo o mundo considerando tópicos como reputação acadêmica, percepção do empregador, proporção professor/aluno, citações de pesquisas produzidas e o relacionamento internacional de professores e de estudantes.
Este ano os avaliadores incluíram 124 novas instituições, oito das quais brasileiras.
De acordo com a diretora de Avaliação e Informação Institucional, da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), professora Elisa Emi Tanaka Carloto, nesta mais recente pesquisa a UEL manteve a mesma classificação do ano passado, permanecendo na posição 1201-1400 mundial.
A professora destaca que o levantamento QS considera a reputação acadêmica internacional como maior requisito, ouvindo avaliações de mais de 130 mil especialistas em todo o mundo. Ela ressalta que entre os indicadores estão ainda a proporção corpo docente/aluno e as citações de estudos realizados pelos pesquisadores.
Outras instituições
No Paraná, a instituição melhor avaliada neste último ranking QS é a Universidade Federal do Paraná (UFPR), que aparece na 12ª posição, seguida pela PUCPR na 19ª colocação. A instituição brasileira melhor ranqueada é a Universidade de São Paulo (USP), seguida da Universidade de Campinas (Unicamp). Em terceiro lugar aparece a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Créditos: Tem Londrina
Estudantes que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2021 têm a oportunidade de concorrer às vagas remanescentes do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) deste ano e ingressar na instituição a partir de agosto. Segundo o edital, são oferecidas 391 vagas em 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações. As inscrições abrem nesta segunda-feira (6) e poderão ser feitas até 15 de junho no site da COPS.
Os candidatos deverão preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. Ficam isentos do pagamento os candidatos que efetivaram a inscrição no Vestibular 2022, de acordo com o edital conjunto da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) e da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).
A inscrição deverá ser feita apenas para um único curso, turno e habilitação, conforme o quadro de vagas remanescentes. A relação dos inscritos será divulgada dia 22 de junho, às 17 horas.
Critérios para inscrição
Para participar do processo, os candidatos devem ter obtido resultado igual ou superior a 400 pontos na média aritmética das cinco notas das provas do Enem 2021, incluída a redação, e ainda não podem ter zerado em nenhuma delas.
A classificação será feita com base nos resultados das provas objetivas e da redação, por ordem decrescente da média da pontuação, respeitando o limite de vagas de cada curso, turno e habilitação ofertadas pela UEL.
Resultado
O resultado da primeira seleção para as vagas remanescentes será divulgado no dia 27 de junho, a partir das 12 horas, na página da COPS. Os convocados deverão realizar a pré-matrícula diretamente no Portal do Estudante de Graduação, até dia 30 de junho, às 23h59.
Estão previstas ainda mais duas seleções das vagas remanescentes do vestibular UEL 2022 no dias 4 de julho (2ª convocação) e 11 de julho (3ª convocação).
Créditos: Tem Londrina
Um termo de cooperação oficializado nesta quinta-feira (2) entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) vai desenvolver em escala um biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática na soja. A doença é considerada a de maior impacto na cultura do grão, presente em todas as regiões produtoras do país. Se não controlada, a ferrugem asiática pode causar perdas de 30 a 90% da produção.
A parceria científica envolve ainda a empresa Leaf Agrociência, que atua no mercado do agro com foco em inovações biológicas. A assinatura do termo foi realizada na manhã desta quinta, na Sala dos Conselhos da UEL, com a presença dos reitores das duas universidades, de representantes da startup envolvida na pesquisa e do Superintendente de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Aldo Bona.
O objetivo da parceria é desenvolver produtos biológicos que utilizem microrganismos para prevenir pragas e doenças em plantações, os chamados Bioinsumos. Embora o foco da pesquisa seja a ferrugem da soja, pesquisadores da UEL e UENP estimam que o biofungicida poderá ser eficiente em outras culturas. A expectativa é desenvolver dois produtos inicialmente, visando o combate biológico de fungos.
Pelo acordo oficializado nesta quinta-feira, deverão ser investidos na próxima fase da pesquisa recursos da ordem de R$ 590 mil, sendo R$ 263,6 mil por meio do Fundo Paraná — dotação de fomento à produção científica e tecnológica, administrada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Desse montante, R$ 159,6 mil serão destinados a investimentos e R$ 104 mil para despesas de custeio. O valor restante será aportado pela empresa parceira.
Testes em escala
O termo de cooperação vai proporcionar o teste da eficiência do novo biofungicida microbiano em escala, TRL (sigla em inglês para a expressão Technology Readiness Level ou Nível de Maturidade Tecnológica). O produto foi desenvolvido pela professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho, do Centro de Ciências Biológicas da UENP. O projeto de pesquisa foi finalista do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) de 2021 e obteve carta patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), assegurando a propriedade intelectual para a instituição de ensino superior paranaense.
Segundo a professora Mayra, a maioria dos ativos biológicos é de baixa toxicidade e age para eliminar pragas nas plantações, diminuindo a dependência de produtos químicos sintéticos, altamente tóxicos. “A pesquisa pretende identificar biomoléculas ativas, a partir de ensaios laboratoriais, que envolvem diferentes escalas e condições, para possibilitar a prototipagem do fungicida microbiano, que poderá ser usado no desenvolvimento de biodefensivos”, explicou.
Também chamado de biodefensivo de segunda geração, o biofungicida microbiano proposto para combater a doença que prejudica a cultura da soja será testado no controle de outros fungos causadores de doenças de interesse agronômico para o setor de hortifrúti (frutas e verduras). Os protótipos biológicos e bioquímicos serão testados nas fazendas escolas da UENP e da UEL e em propriedades rurais de Londrina e Bandeirantes.
Para o professor Admilton Gonçalves de Oliveira, do Departamento de Microbiologia da UEL, a expectativa é produzir tecnologia patenteável, com possibilidade de licenciamento. “Na atividade agrícola, os produtos biológicos são alternativas complementares para o manejo integrado e em algumas situações podem substituir por completo os defensivos químicos sintéticos”, salientou.
O grupo de pesquisa da UEL atua no desenvolvimento de produtos biológicos de primeira e segunda geração. Admilton reforça que há espaço para o desenvolvimento de produtos biológicos de primeira geração para o controle de pragas, considerando “a estabilidade genética de novas linhagens dos meios naturais, notadamente outros organismos vivos, entre diferentes características importantes e necessárias para os biodefensivos”.
Repercussão
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a importância dessa inovação de origem microbiológica para o agronegócio, segmento estratégico para o Brasil e o Paraná. “Os resultados devem impactar as atividades de produtores nacionais de soja, de forma ambientalmente mais sustentável, com potencial de exportação da inovação tecnológica para outros países que também enfrentam problemas relacionados à ferrugem asiática”, afirmou. O superintendente lembrou que o projeto de pesquisa participou do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) do ano passado, com bons resultados. O Prime busca promover a inovação produzida nas universidades paranaenses, visando aproximação com o mercado.
Para o reitor da UEL, Sérgio de Carvalho, projetos de inovação que se tornam royalties retornam em forma de benefícios para a sociedade. Ele ressaltou que a UEL em breve deverá aprovar um relatório produzido por um grupo de pesquisadores para implementação da Política de Inovação, aprovada no ano passado pelo Conselho Universitário. O documento deverá passar por análise jurídica antes de seguir para aprovação pelos Conselhos Superiores. A Política de Inovação da UEL deverá ajudar os pesquisadores em demandas fundamentais como Licenciamento de Tecnologia e Parcerias Público Privadas, a partir da criação de mecanismos internos, devidamente regulamentados.
Já a reitora da UENP, Fátima Paduan, agradeceu à startup Leaf por confiar nas universidades públicas e apoiar as instituições para levar o conhecimento gerado para além dos muros. Ela lembrou que biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática representa a primeira patente verde da Instituição. “É um momento muito significativo para nós que temos cursos sólidos, mas fazemos parte de uma universidade que tem apenas 15 anos”, comemorou a reitora.
Créditos: Tem Londrina
Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como pendrives, pods ou vapes, se tornaram populares entre os jovens nos últimos anos. Além das recentes discussões sobre a proibição do uso no país, no âmbito legal e comercial, ainda não se sabe o quanto o cigarro eletrônico faz mal à saúde. É justamente para investigar os efeitos na saúde bucal que será feito um levantamento entre os estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do projeto de pesquisa, ensino e extensão “Formas alternativas de consumo de tabaco entre estudantes universitários e sua relação com a saúde bucal”.
Coordenado pelo professor Ademar Takahama Junior, do Departamento de Medicina Oral e Odontologia Infantil, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), o projeto já tem resultados preliminares. Recentemente, foi aplicado um questionário a alunos do centro de estudos. Dos quase 250 entrevistados, 50% indicaram já ter utilizado os cigarros eletrônicos para recreação, em festas ou com os amigos. Dessa porcentagem, mais da metade também indicou fazer uso frequente.
A partir de agosto, com início no calendário letivo de 2022, o levantamento será feito com todos os estudantes da UEL. O questionário será simples e com até dois minutos de duração. Os voluntários passarão também por exame, para verificar alterações na cavidade bucal, como diminuição da saliva ou áreas esbranquiçadas, e ainda receberão avaliação e limpeza dos dentes.
Características
Pequenos e de fácil transporte, os dispositivos costumam funcionar com bateria, acionada para esquentar um líquido que geralmente contém nicotina, aromatizante e outros produtos químicos. “Não tem cheiro e fumaça como o cigarro tradicional. O jovem consome até mais, porque acha que não faz mal, mas o risco pode ser até maior”.
Segundo o professor, estudos internacionais já indicam que o cigarro eletrônico faz mal à saúde e aumenta o risco de doenças cardiovasculares e pulmonares, mas quanto à saúde bucal as informações ainda são poucas. Comparado aos cigarros convencionais, por exemplo, a literatura tem dados mais sólidos: 95% dos pacientes com câncer bucal são fumantes.
O professor lembra que o consumo do cigarro tradicional diminuiu consideravelmente nos últimos anos, com legislação específica e conscientização da população. Porém, como se constata atualmente, houve apenas uma migração de cigarro para outro, primeiro para o narguilé e, mais recente, para esses dispositivos.
“Todos os estudantes atendidos no projeto também receberão orientações sobre o uso desses cigarros e as consequências para a saúde”, afirma Ademar Takahama Junior. Materiais impressos e digitais também serão elaborados para distribuição no Campus. Para contribuir com a pesquisa nacional e internacional, os resultados do projeto serão submetidos a publicação na forma de artigos científicos de revistas especializadas.
Créditos: Tem Londrina
Pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia Básica e Aplicada, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), foram contemplados com R$ 192 mil por meio do Edital Universal do CNPq para um estudo inédito que pretende realizar o monitoramento de bactérias multirresistentes a antimicrobianos presentes em alguns pontos da cadeia produtiva do frango de corte. O estudo pretende, também, propor alternativas ao uso de antibióticos no combate à colibacilose aviária. A doença provoca grandes perdas econômicas para a indústria avícola e é causada pela bactéria Escherichia coli.
O estudo é importante porque o setor representa um grande gerador de renda e emprego. O Brasil figura na terceira posição de maior produtor de frangos do mundo, sendo o maior exportador, atingindo mais de 40% do mercado internacional. A cadeia do frango de corte gera diretamente 150 mil postos de trabalho no país e 69 mil empregos diretos no Paraná.
O resultado final complementar da Chamada Universal do CNPq foi divulgado há cerca de dois meses. Os recursos direcionados aos pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia Básica e Aplicada serão utilizados nos próximos três anos para aquisição de equipamentos e custeio de material. Os pesquisadores querem investigar de onde e em quais etapas o processo de produção apresenta risco de disseminação de bactérias resistentes e apresentar alternativas ao uso de antibióticos, para o controle de doenças.
Bactérias multirresistentes
Segundo a professora Renata Kobayashi, proponente do edital e coordenadora da pesquisa, a resistência bacteriana a antimicrobianos (RAM) é um dos maiores desafios para pesquisadores das áreas de saúde humana e animal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2050 ocorrerão 10 milhões de mortes de pessoas ao ano por infecções de bactérias multirresistentes, o que corresponde a uma morte a cada três segundos. O fato está ligado ao uso excessivo de antibióticos e à falta de novos antimicrobianos que possam combater as superbactérias.
O estudo propõe a utilização de novos medicamentos para tratamento e prevenção da RAM, além da vigilância da resistência e cuidados no manejo dos aviários. A pesquisa vai atuar sob o conceito de saúde única, considerando a indissociabilidade entre saúde humana, animal e ambiental.
Segundo o professor Gerson Nakazato, que integra a equipe de pesquisadores, uma das evidências para conter o problema passa pela redução e uso racional de antibióticos na produção da proteína de frango. Em vários países algumas classes de antibióticos são controladas, sendo que alguns medicamentos de uso humano são proibidos na produção animal. Como alternativa, os pesquisadores da UEL propõem o uso de Nanotecnologia e de produtos naturais para conter o uso dos antibióticos convencionais.
Seleção
Estudos anteriores comprovaram que, em alguns casos, a cama de aviários, material utilizado para forrar o piso dos galpões de granjas, e o besouro cascudinho representam fatores de risco para disseminação das bactérias resistentes. A professora Renata explica que um dos objetivos do estudo é averiguar se as matrizes de frango também podem estar envolvidas na disseminação destas bactérias.
O professor Alexandre Oba, do Departamento de Zootecnia (CCA), que integra a equipe, explica que o uso contínuo de antibiótico acaba selecionando bactérias cada vez mais resistentes. Essa característica pode estar sendo transmitida geneticamente. Uma das hipóteses da equipe é que esta resistência genética está associada à elevada frequência de casos de colibacilose por bactérias multirresistentes, que tem afetado a cadeia avícola.
De acordo com o professor Alexandre Oba, a colibacilose está entre as três principais causas de condenação de carcaças nos abatedouros. Além deste prejuízo com a contaminação, a colibacilose causa queda do desempenho das aves. Aviários brasileiros conseguem produzir um frango para abate em 42 dias, com peso médio por ave de 3,4 quilos. Esse resultado é obtido com uma boa sanidade das aves, juntamente com a genética, nutrição, manejo e ambiência.
Solução
Os pesquisadores pretendem testar a eficiência de nanopartícula de prata biogênica e de óleo de orégano para o combate da colibacilose. Propõem ainda usar estes antimicrobianos associados a probióticos e selênio como imunomodulador – uma possível alternativa aos antibióticos tradicionais. Os pesquisadores já comprovaram na bancada a eficiência da nanopartícula de prata associada a óleo de orégano contra Escherichia coli.
O trabalho de monitoramento será feito em aviários do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, juntamente com parceiros — Lar Cooperativa Agroindustrial e a Vetanco do Brasil. Também estão envolvidos no trabalho o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (CEPVDF), do Rio Grande do Sul; UEM; Faculdade Pitágoras Unopar e a UENP de Cornélio Procópio. Para se ter uma dimensão da metodologia, o estudo será desenvolvido em duas partes: Vigilância da RAM em bactérias isoladas de frangos de corte, matrizes e incubatórios e desenvolvimento de compostos alternativos ao uso de antibióticos.
A equipe conta com pesquisadores de várias instituições. Além dos professores Renata, Gerson e Alexandre, integram a equipe a professora Ana Angelita Sampaio Baptista (Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da UEL), Benito Guimarães de Brito e Kelly Tagliari de Brito (CEPVDF), Luís Eduardo de Souza Gazal (UENP), Paula Cyoia (Faculdade Pitágoras Unopar) e Vanessa Koga (UEM). Também integram o estudo os estudantes de pós-graduação, Maisa Fabiana Menck Costa e Victor Dellevedove Cruz e o estudante de graduação, Lucas Pinto Medeiros.
Créditos: Tem Londrina
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) determinou o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras a partir deste sábado (28). O documento, assinado pelo reitor Sérgio Carvalho, na quinta-feira (26), determina o uso de máscara facial de proteção individual em ambientes fechados e recomenda o uso em ambientes abertos da universidade.
O documento também obriga a utilização de máscara para indivíduos que apresentarem sintomas respiratórios, tanto em ambientes abertos como fechados.
O ato executivo tem validade até 30 de junho. Entre as motivações para a decisão, está o aumento no número de casos de covid-19 notificados e a taxa de positividade dos resultados de exames realizados no Paraná e em Londrina. Foi considerado o monitoramento do Serviço de Vigilância da covid-19 da UEL e o Plano de Contingência, bem como normas, protocolos e orientações de Segurança Sanitária para o enfrentamento da pandemia.
Créditos: Tem Londrina
As obras de reforma da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL serão entregues nesta sexta-feira (27). É a primeira vez que o prédio passa por obras, depois de mais de 20 anos após a inauguração.
A agência ganhou um novo espaço, mais amplo e adequado para as atividades de inovação. As obras que tiveram início em março deste ano recuperaram o calçamento externo e a fachada, com pintura interna e externa, além da rede lógica e de iluminação. Também foi substituído o forro de gesso e impermeabilizado o piso de toda a área interna. O prédio ganhou, ainda, novos aparelhos de ar-condicionado.
Todo o trabalho e material foram custeados pela Construtora A. Yoshii, de Londrina. A doação dos serviços foi oficializada à UEL em outubro passado, a partir de uma iniciativa dos fundadores Atsushi e Kimiko Yoshii, durante as comemorações do aniversário de 50 anos da universidade.
Créditos: Tem Londrina