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Prefeitura de Cambé inicia período de matrículas para ano letivo de 2025
13 Nov

Prefeitura de Cambé inicia período de matrículas para ano letivo de 2025

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A Prefeitura de Cambé, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, deu início nesta segunda-feira (11) ao período de matrículas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA para o ano letivo de 2025. O prazo para rematrículas vai até a próxima terça-feira (19). Já matrículas novas para alunos do 1º ano (nascidos de 01/04/2018 a 31/03/2019) e matrícula novas para alunos do infantil 4 a infantil 5 começam hoje e também se encerra no dia 19 de novembro.

Com relação à distribuição dos alunos por escola, segundo a secretária de Educação e Cultura de Cambé, Estela Camata, as escolas enviam uma planilha de alunos do Infantil 5 e a própria Secretaria direciona para escolas por georreferenciamento e disponibilidade de vagas. Para alunos do 5º ano, o direcionamento é feito pelo Estado por endereço. A Prefeitura só faz o encaminhamento para as escolas e informam os pais onde tem que fazer a matrícula. Ela lembra que um formulário foi enviado aos alunos com o direcionamento da escola que devem procurar para fazer a rematrícula.

Para fazer a matrícula no 1º ano do Ensino Fundamental é preciso levar cópia da certidão de nascimento do aluno, cópia do RG e CPF, cópia do RG e CPF dos pais, comprovante de residência atual no nome dos pais ou responsáveis (preferencialmente talão da Copel, atestado de vacina atualizado, declaração de matrícula do CMEI e carta de direcionamento do CMEI.

Para mais informações é só entrar em contato com o setor de documentação escolar da Secretaria Municipal de Educação e Cultura através do telefone e Whatsapp (43) 3174-0251.

Reajuste das mensalidades das escolas pode atingir 10% em Londrina
24 Out

Reajuste das mensalidades das escolas pode atingir 10% em Londrina

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As escolas particulares já iniciaram as rematrículas e matrículas para o ano letivo de 2025 e o reajuste pode chegar a 10%, prevê o Sinepe/NPR (Sindicato das Escolas Particulares do Norte do Paraná). Esse índice é mais do que o dobro da inflação projetada para 2024, de 4,25%, mas segundo o sindicato, é necessário para cobrir todos os custos de manutenção dos estabelecimentos de ensino. O maior impacto na planilha são os salários dos professores e demais funcionários.

 

O reajuste anual é regulamentado pela lei 9.870,/99. A norma não proíbe um reajuste acima da inflação, mas exige que as instituições de ensino comprovem os custos anualmente por meio de uma planilha detalhada ou uma análise financeira completa. A planilha deve ser baseada na estrutura de custos da escola e no número de alunos, utilizando dados contábeis e fiscais. A lei também determina que o preço contratual seja anunciado com, no mínimo, 45 dias antes do término do período de matrículas.

A análise financeira deve levantar todas as despesas da instituição, incluindo folha de pagamento, impostos, aluguel, material de escritório, água, luz, telefone, entre outros. Essas despesas devem ser alocadas por nível de ensino para determinar o custo específico de cada curso ao longo do ano.

O Sinepe/NPR tem na sua base de associados cerca de 90 escolas de Londrina e região. A presidente do sindicato, Maria Antonia Fantaussi, calcula que os aumentos no preços das mensalidades devem ficar entre 7% e 10%. Na composição da planilha é considerado o tamanho da escola, o número de funcionários, aluguéis, água, luz, telefone e internet, impostos e benfeitorias.

 

"O setor educacional particular brasileiro vem recuperando os vínculos empregatícios formais desde a pandemia. Esse número já se aproxima de 1,5 milhão de empregos formais em 2024. Isso representa 3,48% de todos os empregos formais do setor privado no Brasil", destacou Fantaussi. Em dez anos, o número de empregos no setor cresceu 34%. Desse total, aproximadamente dois terços ficam na educação básica, onde estão matriculados mais de 25 mil alunos na área de abrangência do Sinepe/NPR.

 

 
Aluna da UEL é premiada no Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária
10 Out

Aluna da UEL é premiada no Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária

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A mestranda da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Ana Carolina Zenckel Romero, conquistou o prêmio de melhor trabalho científico apresentado em formato de pôster, durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária. No evento, realizado em setembro, o professor Fábio Nelson Gava, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, orientou sete trabalhos da sua equipe.

O estudo, intitulado “Dosagem de CK-MB massa em gatos com Doença do Trato Urinário Inferior Obstrutiva”, investigou como essa condição afeta o coração dos gatos. A DTUIF obstrutiva é uma emergência comum, na qual o gato não consegue urinar, chegando ao hospital muito debilitado. O objetivo da pesquisa foi verificar se essa situação também poderia impactar o coração, algo que não havia sido explorado antes. Para isso, foram analisados três marcadores sanguíneos: CK-MB (uma enzima que pode indicar lesão cardíaca), creatinina e potássio.

As amostras de sangue foram coletadas antes e 48 horas após o procedimento de desobstrução.

O professor Fábio ressaltou a inovação do estudo, que, diferentemente de abordagens tradicionais, focou também na saúde cardíaca dos gatos obstruídos. A pesquisa revelou que os níveis de CK-MB estavam elevados nos gatos com a DTUIF, mas diminuíram significativamente após o tratamento, o que indica que o coração também é afetado por essa condição. “A ideia é que os veterinários prestem mais atenção no coração dos gatos com obstrução, e não apenas na questão urinária”, afirmou Fábio. Ele destacou que a doença tem uma alta taxa de mortalidade, e essa atenção pode ajudar a salvar mais vidas.

Ana, mesmo sem conseguir comparecer ao congresso devido a compromissos, comemorou o prêmio. Ela contou que a escolha do tema foi pessoal: “Eu amo gatos, então quis trabalhar com algo relacionado a eles. Quando vi a possibilidade de unir o estudo do miocárdio, especialidade do professor Fábio, com minha paixão por felinos, soube que esse seria o projeto ideal”

O professor Fábio também agradeceu o apoio recebido. “Gostaria de agradecer à minha equipe de pesquisa do Cardiovet UEL, ao Laboratório de Patologia Clínica, ao Hospital Veterinário, ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, ao CCA e à ProPPG por permitirem que eu faça ciência na UEL”, concluiu.

UEL recebe cerca de 20 mil estudantes na tradicional Feira das Profissões
16 Ago

UEL recebe cerca de 20 mil estudantes na tradicional Feira das Profissões

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A 12ª edição da Feira das Profissões, nesta quinta-feira (15), transformou o Campus Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a energia e curiosidade de milhares de estudantes do Ensino Médio. Com 266 escolas inscritas, o número de participantes ultrapassou 20 mil até o final do período noturno, fazendo do evento uma oportunidade para conhecer e tirar suas dúvidas sobre os 53 cursos de graduação, em meio à importante decisão sobre o caminho a ser trilhado no Vestibular que se aproxima.

A reitora da UEL, professora Marta Favaro, destaca que a edição de 2024 da feira traz novidades, como o trabalho desenvolvido com a primeira turma do curso de Ciência de Dados (CCE), além das ações dos cursos de Nutrição e Biotecnologia, que formaram as suas primeiras turmas neste ano. “Feira renovada e celebrando vitórias”, define a reitora.

Ela ainda avalia que a energia que circula pela UEL no dia da Feira das Profissões é fruto do acolhimento promovido pelos alunos e docentes da graduação para com os estudantes que estão na reta final do Ensino Médio. Estes estudantes, destaca Marta, irão se deparar com a transição para o Ensino Superior possuindo, muitas vezes, apenas informações gerais sobre as características de cada curso. “Isso é o diferencial da Universidade Estadual de Londrina”.

“Quando eles (secundaristas) vêm pra cá, visitam os laboratórios, conversam com os estudantes e olham as atividades práticas. Eles conseguem elaborar melhor o que é ser profissional naquela área. Portanto, isso favorece muito na definição daquilo que eles vão escolher para o vestibular”, avalia a reitora.

CCB

Um dos locais mais procurados é o Museu de Anatomia Professor Carlos da Costa Branco, no Centro de Ciências Biológicas (CCB), umas das unidades da UEL que reforçaram o número de estudantes colaboradores para fortalecer o atendimento durante a Feira.

Em um grupo de 42 pessoas que saiu de Paraguaçu Paulista (SP) no início da manhã, o estudante Leonardo Gomes, 17, estava impressionado com as peças do Museu, principalmente os fetos humanos e esqueletos. Aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Sesi-SP Carlos Arruda Garms, o jovem seguiu a visita ao lado dos colegas e professores pelo caminho sugerido.

Logo ao lado do Museu, o Colegiado de Biomedicina recebia os secundaristas permitindo a visualização de microscópios, lâminas e experimentos. A oportunidade foi muito importante para a aluna do 3º ano do Ensino Médio Isabel Belga, 17, para tirar dúvidas sobre o curso uma vez que sonha em atuar como perita criminal. “Desde pequena por conta da minha família. Minha mãe foi fonoaudióloga e sempre gostou de Anatomia e por conta do tio também que é policial. Sempre sonhei em ser perita criminal”, conta.

CTU

O Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) também recebeu um grande número de estudantes interessados nos conhecimentos abordados nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica e Engenharia Civil. Um destes estudantes é João Vitor Muler, 18, aluno do Instituto de Educação Estadual de Londrina (IEEL) que deseja se tornar arquiteto formado pela UEL. “Eu estava perguntando sobre a carga horária, períodos e disciplinas específicas. Já estou inscrito no vestibular da UEL e em um cursinho pré-vestibular”, conta o jovem.

CCS

O Campus Universitário também recebeu experimentos, produtos e ações desenvolvidas por projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão sediados no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Desta forma os estudantes puderam se aproximar dos conhecimentos trabalhados no currículo dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Odontologia e Medicina.

Interessada em se tornar farmacêutica pela UEL, a aluna do 3º ano da Escola Estadual Cívico Militar Professora Adélia Antunes Lopes, de Jataizinho (RML), Isabela Bianca Pedroso, conta que já está inscrita no Vestibular UEL 2025. O sonho de concluir a graduação na Universidade Estadual de Londrina vem sendo nutrido pela sua “curiosidade em saber como são produzidos os remédios e produtos da área de cosmetologia”, conta a jovem.

CLCH

No Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), um banquete literário foi servido para o deleite dos alunos interessados por clássicos da literatura brasileira. Os estudantes do curso de Licenciatura em Letras Português montaram uma instalação artística, onde os participantes poderiam “libertar” poemas presos em uma gaiola de passarinhos. Ainda com o objetivo de dar asas à imaginação, o colegiado do curso preparou o “canto de leituras”, um convite à prática que deve ser constante e eterna.

Um pouco mais distante do Vestibular do que a maioria dos alunos visitantes, Steffany Deisielly Pereira, 14, está no 1º ano do Ensino Médio e dedicou vários minutos para conhecer a Biblioteca do hHstoriador, montada pelo Colegiado de História da UEL. Ainda que jovem, pensa em seguir os passos dos professores e se tornar docente na disciplina que mais gosta. “Meus professores de História são muito bons e sabem ensinar”, alegra-se.

 

 
UEL divulga resultados de pedidos de isenção para o vestibular 2025; confira
09 Ago

UEL divulga resultados de pedidos de isenção para o vestibular 2025; confira

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), tornou público o edital com o resultado final dos pedidos de isenção ou desconto da inscrição do seu Vestibular 2025. A seleção via Sebec ocorre por meio de análise socioeconômica.

Nesta modalidade, podem concorrer os candidatos que possuem renda per capita de até um salário mínimo federal, que tenham concluído o Ensino Fundamental e Médio na rede pública de ensino ou por meio de Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou que estudem na rede privada desde que por meio de isenção integral da mensalidade.

 

A lista com os nomes pode ser acessada clicando aqui.

Após a publicação do resultado parcial contendo pedidos de mais de mil candidatos, 57 indeferidos ingressaram com recursos. Destes, 13 tiveram concedida a isenção total, cinco o desconto de 50% e dois o desconto de 30%.

A UEL oferta, também, a seleção via Número de Identificação Social (NIS), pelo Cadastro Único (CadÚnico).

UEL forma primeiras turmas dos cursos de Biotecnologia e Nutrição
23 Jul

UEL forma primeiras turmas dos cursos de Biotecnologia e Nutrição

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora a formatura das primeiras turmas de Biotecnologia e Nutrição, refletindo um marco significativo na trajetória acadêmica da instituição. Ao todo, 27 estudantes fizeram história como os primeiros formandos dos dois cursos de graduação.

A graduação em Biotecnologia, vinculada ao Departamento de Bioquímica e Biotecnologia do Centro de Ciências Exatas (CCE), concluiu seu primeiro ciclo com a formatura de oito estudantes. O curso, cuja criação foi oficializada pelo governo estadual em 2018, iniciou suas atividades em 2020, enfrentando o desafio adicional da pandemia. Coordenado inicialmente pela professora Sueli Obara Doi, a graduação exigiu uma atualização intensa de ementas e carga horária, além de adaptações para o ensino remoto.

 

Atualmente, sob a coordenação dos professores Marcelo Rodrigues de Melo e Fabiana Gasparin, a graduação destaca-se pela inovação e pela internacionalização, com alunos como Romulo Previato da Silva, que realizou intercâmbio no Canadá e pretende seguir carreira em Bioinformática.

A Biotecnologia na UEL já demonstra potencial significativo, com alunos engajados em estudos no exterior e uma sólida base de ensino e pesquisa.

Paralelamente, o curso de Nutrição, vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), também celebra a formatura de sua primeira turma. Iniciado em 2019, o curso enfrentou desafios semelhantes devido à pandemia, necessitando de adaptações para o ensino remoto. Coordenado pela professora Clísia Mara Carreira, com apoio da vice-coordenadora Flávia Troncon Rosa, o curso destaca-se pela qualidade dos estágios oferecidos no Hospital Universitário (HU), proporcionando aos alunos uma formação prática robusta.

 

A construção do Laboratório de Nutrição, concluída recentemente, representa um avanço significativo para o aprendizado prático dos estudantes, como destaca a aluna Amanda Ribeiro.

Ambos os cursos, Biotecnologia e Nutrição, demonstram o compromisso da UEL com a excelência acadêmica e a inovação, preparando profissionais altamente capacitados para contribuir em diversas áreas da ciência e da saúde.

 

Londrina: Estudantes Municipais Retornam às Aulas nesta Terça-feira
23 Jul

Londrina: Estudantes Municipais Retornam às Aulas nesta Terça-feira

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Alunos da Rede Municipal de Educação de Londrina retornam para as aulas nesta terça-feira (23), após o período de recesso escolar de 15 dias. A rede contabiliza 46.935 alunos, do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e da Educação infantil (creche de 0-3 anos e pré-escola de 4 e 5 anos).

 

No Ensino Fundamental I e EJA há 28.712 estudantes; na Educação Infantil, de 0 a 3 anos, 8.239 crianças, e outras 9.984 entre 4 e 5 anos. Os estudantes estão distribuídos em 88 escolas, 33 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e 62 CEIs (Centros de Educação Infantil), que são as unidades filantrópicas conveniadas ao Município.

 

Atualmente, são 4.734 professores nas escolas municipais e CMEIs, e outros 950 nos CEIs filantrópicos.

Estudantes da UEL prestarão serviços de saúde nos centros de acolhimento de Londrina
04 Jul

Estudantes da UEL prestarão serviços de saúde nos centros de acolhimento de Londrina

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A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), assinou um termo de cooperação com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que vai permitir que alunos de seis cursos da área da saúde prestem atendimento a pessoas em situação de rua nos acolhimentos para adultos do Município. A solenidade de assinatura aconteceu no gabinete do prefeito Marcelo Belinati (PP) e contou com participação da reitora da UEL, Marta Fávaro.

A iniciativa é pioneira no Brasil e visa realizar atividades de promoção, prevenção e cuidados em saúde nos abrigos cadastrados no programa Trilha da Cidadania, iniciativa premiada da SMAS, que reúne diversos serviços públicos ofertados pela Prefeitura, para promover a autonomia e superação aos homens e mulheres que se encontram em situação de rua. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é parceria da inciativa.

A parceria com universidade advém do projeto de extensão “Centro de Ciência da Saúde como agente de transformação na Trilha da Cidadania para Pessoas em Situação de Rua 1�7, desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da universidade. O projeto de extensão surgiu a partir da ação “The Street Store 1�7, realizada pelos acadêmicos do curso de Medicina da UEL, desde 2019, com objetivo de arrecadar roupas, calçados e produtos de higiene para pessoas em situação de rua.

Inicialmente, cerca de 100 alunos dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia estarão envolvidos no projeto e prestarão atendimentos nos abrigos, uma vez por semana, acompanhados por seus professores. O convênio terá duração de três anos, podendo ser prorrogado.

A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, ressaltou que a parceria vai beneficiar tanto as pessoas em situação de rua, quanto os alunos da UEL. “Para os alunos, será um local de vivenciar, na prática, o que aprendem na universidade e, para nós, da Prefeitura, é uma ação muito bem-vinda porque precisamos da área da saúde dentro dos acolhimentos para adultos, pois esta é uma grande demanda destes locais 1�7, afirmou.

A diretora do CCS da UEL e coordenador do projeto de extensão, Andrea Name Colado Simão, informou que alunos farão ações de saúde, de promoção, prevenção e cuidado à saúde das pessoas em situação de rua. “O objetivo do projeto é atender a população e, ao mesmo tempo, proporcionar uma interação entre a sociedade e universidade, para que possamos ter uma formação melhor para os alunos da área da saúde, principalmente formando profissionais mais humanizados, que sejam sensíveis as causas sociais 1�7, apontou.

O estudante do 3º ano do curso de Medicina da UEL, João Pereira Barreto, explicou que a intenção, com o projeto, é promover uma formação mais humanizada para os estudantes de saúde. “Nós formamos estes estudantes em uma capacitação prévia, para que eles atendam as pessoas em situação de rua forma humanizada. Com este projeto de extensão, conseguimos encontrar uma forma de atuar com essa população. Estamos muito felizes, gratos e orgulhosos por esta conquista, pois quando entramos na universidade, muito do que nós recebemos é uma formação bastante teórica. Então, ver algumas abordagens que surgiram de alunos alcançar um potencial tão grande é motivo de orgulho para nós, porque é uma forma de os alunos fazerem diferença no mundo, realizando algo útil para as pessoas 1�7, enfatizou.

Também estiveram presentes na solenidade professores e estudantes da UEL.

 
Movimento com Participação da UEL Propõe Lei para Facilitar Acesso à Habitação Digna
03 Jul

Movimento com Participação da UEL Propõe Lei para Facilitar Acesso à Habitação Digna

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Será realizado nesta quinta-feira (4), às 9h, no Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa), o lançamento da Campanha pela Implantação da Lei da ATHIS – Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social em Londrina. O evento terá a presença da reitora da UEL, Marta Favaro, autoridades, representantes da comunidade da UEL, entidades, coordenadores da campanha e outras organizações.

A solenidade marcará o início do movimento pela coleta de 25 mil assinaturas de eleitores londrinenses que irão compor um abaixo-assinado para a proposição de um projeto de iniciativa popular na Câmara de Vereadores de Londrina. O objetivo é reunir apoio da comunidade para o enfrentamento da falta de habitações adequadas para quem vive em situações irregulares e precárias e ampliar o direito social à moradia.

 

A ATHIS tem respaldo na Lei Federal 11.888, de 2008, e requer a aprovação de um projeto de lei na Câmara de Vereadores para ser implementada. O movimento pela implantação da lei na cidade é uma iniciativa do Projeto Integrado de Extensão e Pesquisa da UEL “Apoio para Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e outros estudos urbanísticos, arquitetônicos e regionais para Londrina e Região Metropolitana” e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo Londrina, com a participação do BR Cidades e Papo Reto Londrama. Apoiam a iniciativa a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB); Centro de Direitos Humanos (CDH/Londrina); Central Única das Favelas (Cufa), por meio do Conexões Londrina; Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UEL (Cacau); APP-Sindicato; Associação dos Servidores da UEL (Assuel); Sindiprol/Aduel; Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR); Coletivo dos Sindicatos de Londrina, entre outras entidades.

 

O professor Gilson Bergoc, do departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTU), coordena o Projeto Integrado EIV UEL e está à frente da campanha. Segundo Bergoc, a situação exige medidas urgentes. Os números oficiais do município indicam que, entre 2015 e 2020, Londrina tinha 55.369 pessoas inscritas na Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-LD) esperando por uma moradia, para uma média de 120 atendimentos entre 2015 e 2020. Considerando a média da demanda neste mesmo período, os últimos da fila deverão aguardar 456 anos para receberem suas moradias.

 

"Temos que pensar em formas de acelerar o processo de habitação digna em Londrina. Hoje, nós temos, somente no cadastro da Cohab, por exemplo, mais de 57 mil pessoas inscritas. Se o processo de habitação continuar sendo feito como é hoje, com a quantidade que está sendo entregue nos últimos cinco anos, segundo um levantamento que o próprio IAB fez, levaria mais de 450 anos para que todas essas pessoas que estão atualmente cadastradas conseguissem ter uma habitação. Isso é humanamente inviável. É um problema de arquitetura e urbanismo, mas também um grande problema social. Por isso, é importante fazermos esse trabalho de maneira que possamos ampliar as possibilidades de acesso a essa parcela da população.", disse Gilson Bergoc, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UEL.

 

Bergoc considera, ainda, que se o período de análise for estendido para os últimos 13 anos (2010 a 2022), em que a média de entregas de unidades habitacionais pela Cohab-LD sobe para 772 unidades por ano, o tempo de espera chega a 76 anos, mais tempo que a média de vida da população paranaense, que está em 79,2, e a brasileira, que corresponde a 77,6 anos, segundo dados de 2024 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

 

ATHIS

 

A ATHIS visa oferecer assistência técnica para reformas e adequações e garantir que as habitações atendam aos padrões necessários em termos de ventilação, iluminação, insolação, saneamento básico e regularização de terrenos e edificações, de acordo com as normas técnicas vigentes. Arquitetos, engenheiros, advogados e outros profissionais vão atender a população com renda de até três salários mínimos em projetos construtivos e regulação fundiária. O projeto prevê que a remuneração dos técnicos virá de um Fundo Municipal, previsto na lei.

 

O presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo Londrina, Fernando Fayet, acrescenta que o problema do déficit habitacional não pode ser simplificado a produzir novas casas. “O déficit também envolve a melhoria das moradias e, consequentemente, dos bairros e da cidade”, diz.

 

Ele cita pesquisa nacional realizada em 2022 pelo Instituto Datafolha, feita com exclusividade para o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. O levantamento mostra que entre 50 milhões de brasileiros que já fizeram obras de reformas ou construção, 82% não contrataram serviços de profissionais tecnicamente habilitados, arquitetos ou engenheiros. As obras irregulares, sem registro de projeto e execução junto aos órgãos competentes podem colocar, sobretudo, em risco a vida das pessoas.

Paraná realizará consulta pública presencial sobre terceirização de escolas em outubro
01 Jul

Paraná realizará consulta pública presencial sobre terceirização de escolas em outubro

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Daqui a quase quatro meses começam as consultas públicas nos colégios aptos a participar do Projeto Parceiro da Escola, que prevê a terceirização da gestão de instituições de ensino no Paraná. 

 

Em entrevista à FOLHA, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, disse que o processo de escolha nas 204 escolas selecionadas inicia a partir de 20 de outubro. A expectativa é implantar a novidade no ano letivo de 2025.

Conforme Miranda, a consulta será semelhante à que ocorreu na implantação dos colégios cívico-militares, seguindo um processo democrático com a comunidade escolar. Outro detalhe é que a votação será preferencialmente presencial, com um quórum mínimo que ainda não está definido.

“Pais, professores, funcionários e alunos maiores de 18 anos votam para implementar ou não a parceria. As escolas já indicadas passarão pela consulta e são essas que podem participar”, garantiu.

A lei que prevê a implantação foi sancionada no início do mês pelo governador Ratinho Junior (PSD). A proposta passou na Alep (Assembleia Legislativa) sob protesto de professores, servidores e alunos, que invadiram o prédio da Casa de Leis durante os dois dias de votação em plenário.

 

EXPERIÊNCIA DE CINCO ANOS

 

Segundo Roni Miranda, o programa da Seed (Secretaria de Estado da Educação) irá melhorar os setores administrativo e de infraestrutura de escolas estaduais por meio de parceria com empresas especializadas em gestão educacional. A empresa precisará comprovar cinco anos de experiência na área e passará por uma avaliação a cada ciclo contratual.

 

“É também uma forma de solucionar uma das maiores queixas dos diretores das nossas escolas: tirar deles a preocupação com as demandas administrativas e financeiras. Dessa forma, a empresa contratada fica responsável pela gestão administrativa, contratação de profissionais para complementar o quadro, manutenção da infraestrutura e melhorias na segurança e materiais disponíveis na escola. Assim, o diretor escolar pode se concentrar totalmente na área pedagógica, na qualidade do ensino, enquanto o gerenciamento administrativo fica sob a responsabilidade do parceiro da escola”, explicou à FOLHA.

 

 
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