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Os campos da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e do IFPR (Instituto Federal do Paraná) e escolas estaduais e municipais de Londrina devem receber, no início da tarde deste domingo (27), quase 10,5 mil candidatos inscritos no concurso para Professor da Educação Básica, da Rede Municipal de Ensino.
Promovido pela Prefeitura Municipal de Londrina e contando com provas elaboradas pela Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos), o processo seletivo prevê o preenchimento imediato de 369 vagas para educadores que atuarão nas séries iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil, havendo, também, a formação de cadastro de reserva para futuras chamadas. A abertura dos portões está marcada para as 13h20 e o início das provas, às 14h. A avaliação terá cinco horas de duração.
A coordenadora de Processos Seletivos da UEL, Sandra Garcia, orienta que os candidatos tragam os documentos para a Prova de Títulos em um envelope devidamente lacrado e nomeado para ser entregue no início da prova, conforme orienta o edital. Ela também lembra que o uso de máscaras é opcional, no entanto, reforça que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da UEL passou a recomendar o uso do equipamento de proteção.
Na UEL, as provas vão ser aplicadas em nove centros de estudos (CCA, CCB, CCE, CTU, CLCH, Cesa 1 e Cesa 2, Ceca e Cefe), e a infraestrutura do Colégio de Aplicação, localizado no Centro de Londrina, também vai receber candidatos. Os outros locais de prova serão o campus do IFPR, além de três colégios estaduais e duas escolas municipais de Londrina.
Desde a última segunda (21), a Cops disponibilizou para consulta e impressão o cartão informativo contendo local e horário da prova. “É importante imprimir e conferir o local. Na UEL, como acaba tendo um fluxo maior, pedimos que os candidatos saiam mais cedo de casa e evitem atrasos”, orienta, uma vez que, somente na universidade, cerca de 7 mil candidatos devem fazer o exame. O concurso também contará com o trabalho de 1,5 mil pessoas.
De acordo com a coordenadora, a prova objetiva contará com 50 questões, das quais 12 de Língua Portuguesa, 12 de Matemática, 6 de Tecnologia e 20 de Conhecimentos Específicos. Na mesma ocasião, vai ser aplicada a prova discursiva. “A prova objetiva tem o valor de 70 pontos. No mesmo dia, ocorre a prova discursiva, sempre com uma tema ligado à educação. No entanto, esta é a segunda fase do concurso. Então, vão ser corrigidas apenas as provas dos 1,5 mil melhor classificados”, explica.
Os 10.423 inscritos no concurso para Professor da Educação Básica da rede municipal de ensino de Londrina são oriundos de 332 cidades de 22 Unidades da Federação de todas as regiões do País. A remuneração inicial para o cargo vai ser de R$ 4.691,09 e inclui salário básico, complementação salarial, gratificação de magistério, assiduidade e auxílio-alimentação.
Créditos: Bonde / Folha de Londrina
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está no ranking internacional Melhores Universidades Globais 2022-2023, publicado anualmente pela revista americana US News & World Report (USNWR). Nesta 9ª edição, a pesquisa avaliou 2.165 instituições de ensino superior de 95 países em cinco continentes. Ao todo, foram classificadas 114 universidades da América Latina (AL), públicas e privadas, 52 do Brasil.
A instituição londrinense aparece no ranking como a 35ª nacional e a 72ª latino-americana. A UEL ocupa a posição global 1.438, com destaque em duas áreas do conhecimento: Medicina e Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Três universidades estaduais do Paraná aparecem no ranking e são consideradas as melhores estaduais da Região Sul do Brasil. Além da UEL, também aparecem as instituições de Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG).
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, professora Silvia Márcia Ferreira Meletti, reforça o papel das universidades na produção científica e tecnológica. “O reconhecimento nesses rankings internacionais é resultado da dedicação exclusiva e do emprenho de pesquisadores, professores e estudantes das universidades paranaenses, que contam com profissionais altamente qualificados para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, comprometidas com a formação contínua de novos pesquisadores”, afirmou.
Critérios
A metodologia da USNWR abrange 13 indicadores baseados em dados fornecidos pela empresa anglo-americana Clarivate e a plataforma Web of Science, cujos serviços incluem análises e acesso a bancos de dados de periódicos acadêmicos, anais de conferências e outros documentos. Esses serviços são utilizados mundialmente por editoras, governos, instituições de ensino e pesquisa e organizações de fomento da ciência e de financiamento de pesquisas científicas.
Entre os critérios estão colaboração internacional; conferências científicas; impacto de citações; percentual do total de publicações entre os artigos mais citados; quantidade de livros e artigos acadêmicos publicados; e reputação global e regional de pesquisa.
Também aparecem no levantamento a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Essas três paranaenses ocupam o 12º, 37º e 32º lugar nacional e a 22ª, 77ª e 65ª colocação na América Latina, nessa ordem.
Créditos: Tem Londrina
A reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marta Favaro, recebeu, a estudante do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGel), do CLCH, Susanah Yoshimi Watanabe Romero, na tarde da última sexta-feira (18). Após defender a sua tese de doutorado, em agosto, Susanah tornou-se a mais jovem doutora do País em sua área de estudos. Ao mesmo tempo, tornou-se a segunda doutora mais jovem do Brasil quando consideradas todas as áreas de conhecimento.
“É isso que faz com que a universidade seja grande como ela é: as pessoas que estão aqui e o trabalho que elas desenvolvem. Se não fossem as pessoas comprometidas, não teríamos resistido a tantas intempéries. É muito bom poder contar com pessoas comprometidas e que fazem um percurso tão brilhante quanto foi o seu aqui na universidade”, disse a reitora.
Sob a orientação da professora Edina Panichi, Susanah Yoshimi Watanabe Romero defendeu a tese com 25 anos e 10 meses. Intitulada “Entre a risada e a aletria: estilística lexical e processos de transformação em Guimarães Rosa”, a pesquisa traz uma análise de dois textos do escritor mineiro, que morreu em novembro de 1967.
Emocionada, a jovem doutora expressou a sua gratidão à UEL, “onde, para muito além da inteligência, minha vida, minha alma e o meu coração foram amadurecendo”, definiu. “Este reconhecimento representa toda a minha trajetória na Universidade, todos os dias que passei aqui. É um lugar que eu amo, de verdade. Entrei aqui adolescente, com 17 anos, e hoje, defendendo meu Doutorado, estando casada, já não sou mais tão jovem e já construí a minha personalidade”, diz. “Tudo foi graças à UEL, às pessoas que eu conheci. Fui amadurecendo e abrangendo meus horizontes com pessoas muito diferentes de mim, porque aqui tem pessoas de todos os tipos”, disse.
Romero recebeu a homenagem ao lado do marido, Rodrigo do Carmo. Também estavam presentes na ocasião, a sua orientadora no Doutorado, a professora Edina Panichi; seu marido, Antônio Carlos; a diretora do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), Laura Brandini; a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, a professora Fabiane Altino e a chefe do gabinete da Reitoria da UEL, Lisiane Freitas de Freitas.
O próximo objetivo, conta a orientadora e amiga, Edina Panichi, é continuar estudando o fazer literário do escritor mineiro Guimarães Rosa no Pós-doutorado, cujo projeto de pesquisa já começou a ser elaborado. “Eu acho muito gratificante para um orientador, no meu caso, verificar que uma aluna jovem como ela tem capacidade de desenvolver todo esse cabedal de conhecimento. Isso serve como incentivo para outros estudantes saírem da graduação e irem direto, porque acontece que muitos acham difícil, impossível entrar no Mestrado após a graduação, e não é impossível”, diz.
Créditos: Tem Londrina
A queda no número de frequentadores de bibliotecas físicas é uma realidade dentro da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Segundo relatório cedido pelo Sistema de Bibliotecas da universidade, a frequência de pessoas na Biblioteca Central da instituição caiu 15% em relação ao período pré-pandemia. Já a setorial de Ciências Humanas registrou queda de 56%.
Nos sete últimos meses letivos de 2019 (junho a dezembro), a Biblioteca Central da UEL foi visitada 93.271 vezes. De abril a outubro de 2022, no entanto, a quantidade de frequentadores caiu para 79.559. A Biblioteca Setorial de Ciências Humanas seguiu o mesmo caminho. Em 2019, foram 45.666 frequentadores, ante 19.484 em 2022.
Os dados acima refletem um movimento de transição dentro do espaço universitário: o tecnológico. Atualmente, a UEL conta com um acervo digital de 12 mil títulos que podem ser acessados todos os dias por semana, 24 horas por dia e em qualquer lugar.
De acordo com a bibliotecária responsável pela unidade setorial de Ciências Humanas, Solange Portello, a plataforma digital Minha Biblioteca é fácil de ser usado e pode ser acessado em poucos passos. “É uma plataforma digital de e-books acadêmicos em língua portuguesa que conta com um acervo multidisciplinar destinado a alunos, professores e profissionais de instituições de ensino superior. Basta o aluno se cadastrar junto à Biblioteca Central da UEL através do site. Após o cadastro, o aluno receberá uma senha e terá acesso à plataforma, inicialmente, durante seis meses”, explica Portello.
Ela relata que todo o sistema é adaptado para atender o máximo de pessoas possível e suprir todos os tipos de necessidades. “A plataforma oferece diversos recursos para auxiliar o leitor em seus estudos, tais como impressão de páginas, compartilhamento de notas e realces feitos pelo próprio leitor. Inclusive com ferramentas que promovem a acessibilidade: leitura em voz alta do texto, aumento do tamanho da fonte para melhor visualização e visão noturna”, ressalta.
Essa e outras ferramentas digitais podem ter sido as responsáveis pela diminuição da ida dos alunos às bibliotecas de maneira presencial, segundo a diretora do Sistema de Bibliotecas da UEL, Neide Zaninelli. No entanto, mesmo com a queda de frequentadores, ela afirma que o número de leitores aumentou.
“A gente percebeu essa redução. Mas isso não é só na Biblioteca Central da UEL, porque a gente tem contato com outras bibliotecas, principalmente as das outras universidades do Paraná. E isso é um comentário geral dos gestores. No entanto, nós temos outros dados estatísticos de serviços, de consultas e de renovação de livros que são diferentes, que esses não caíram, alguns até aumentaram, principalmente de serviços. Mas de frequência no recinto da biblioteca, caiu, sim”, encerra.
E o que pensam os alunos? Enquanto há gente que admite não ler livros, há também quem prefira o fazer de dentro de casa, longe dos corredores universitários, por meio digital.
“A verdade é que eu nem leio livros. Eu estudo e trabalho, aí chego em casa e só penso em dormir. Mas quando vejo interesse por alguma coisa, ou eu vejo um vídeo a respeito, ou leio na internet, pergunto para professores e tento adquirir conhecimento mais pela vida, ou por outras fontes”, conta um estudante de Administração na UEL.
“Eu acesso muito a biblioteca digital e eu vim poucas vezes aqui na Biblioteca Central”, diz outra estudante, do curso de Letras Inglês.
“Eu vou pouco às bibliotecas da UEL, vou mais à setorial, onde tem livros das nossas matérias, mas só quando precisa mesmo, quando não tem digital ou PDF”, explica uma discente de Relações Públicas.
Serviço
Para acessar a plataforma Minha Biblioteca basta preencher um formulário on-line com informações pessoais. A partir daí, uma senha de acesso será enviada via e-mail, possibilitanto a utilização da ferramenta.
Créditos: Bonde / Folha de Londrina
A prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), abriu um teste seletivo voltado à contratação temporária de educadores para atuar no Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, cuja próxima edição terá início em fevereiro de 2023. Serão contempladas, pelo processo, as especialidades de Educador do Ensino Fundamental I – EJA Língua Portuguesa e Inglesa, Educador do Ensino Fundamental I – EJA Matemática, Educador do Ensino Fundamental I – EJA Ciências Humanas, Educador do Ensino Fundamental I – EJA Ciências da Natureza, Educador de Qualificação Profissional para Formação Técnica Geral – FTG & Formação Técnica Específica – FTE e Educador de Participação Cidadã.
Para cada área, será destinada inicialmente uma vaga, e formado cadastro de reserva. Todas as informações relativas ao processo estão disponíveis no edital no 176/2022, publicado na edição 4.769 do Jornal Oficial do Município, a partir da página 14.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, os profissionais contratados desempenharão um papel fundamental para a realização das atividades do Projovem Urbano. “Trata-se de uma iniciativa realizada como parte da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltada a jovens com idade entre 18 e 29 anos que ainda não concluíram o Ensino Fundamental. Através da participação no Projovem, essas pessoas têm acesso não só à conclusão de sua educação, como também atividades de capacitação profissional e ações que contribuem para desenvolver sua cidadania”, afirmou.
As inscrições para o teste seletivo serão abertas hoje às 17h e poderão ser feitas até o dia 1º de dezembro no site da prefeitura. Para todos os cargos, há uma taxa de inscrição de R$ 38,00, sendo que podem requerer isenção, até as 17h desta sexta-feira (18), os candidatos que se enquadrem nas categorias de servidores municipais, desempregados, inscritos no Cadastro Único, prestadores de serviço eleitoral ou doadores de sangue, medula óssea e leite materno. Além disso, haverá reserva de 10% das vagas para candidatos afro-brasileiros e 5% para pessoas com deficiência (PcD), que deverão seguir os procedimentos descritos no edital para comprovação dessas condições.
A avaliação dos concorrentes será feita por meio de análise de títulos, e os candidatos deverão realizar a apresentação de seus documentos no dia 11 de dezembro, na Praça de Atendimento da Secretaria Municipal de Fazenda (Avenida Duque de Caxias, 635, piso térreo). Após a divulgação do resultado da análise, programada para ocorrer em 2 de janeiro, os candidatos terão prazo de dois dias úteis para interpor recursos, e a previsão é que o resultado final do teste seja publicado em 16 de janeiro de 2023.
O contrato terá a duração de até doze meses, podendo, excepcionalmente, ser prorrogado uma única vez por até igual período. A jornada de trabalho dos educadores será de 20 horas semanais, e o salário dos profissionais será de R$ 3.428,51.
Créditos: Tem Londrina
A partir desta segunda-feira (14), a Secretaria Municipal de Educação disponibiliza o resultado dos encaminhamentos realizados durante o chamamento escolar para o cadastro da matrícula das crianças de 3 a 6 anos, para estudar no P4, P5 e 1º ano da rede municipal de Londrina. Os pais e responsáveis pelos alunos devem acessar o site da Prefeitura de Londrina para conferir o resultado. Para a consulta, é preciso ter em mãos o número da certidão de nascimento da criança e data de nascimento. Na consulta, o responsável terá acesso à unidade escolar para qual a criança foi direcionada e deverá entrar em contato com essa instituição para agendar a matrícula. A efetivação da matrícula deve ser feita no período de 21 de novembro a 9 de dezembro. A secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, reforçou que os pais e responsáveis pelas crianças precisam participar desse processo, efetivando a matrícula na unidade escolar para qual o aluno foi direcionado, mesmo naqueles casos em que a escola municipal, o Centro Municipal de educação Infantil (CMEI) ou os Centros de Educação Infantil (CEIs) não sejam os desejados pela família. Isso porque essa efetivação garantirá a vaga da criança na rede municipal de ensino para o ano letivo de 2023. “No caso de preferência por outra unidade escolar, desde que respeitando o georreferenciamento, a transferência poderá ser solicitada a partir do dia 23 de janeiro do próximo ano, pelo site da Prefeitura de Londrina”, explicou. As possíveis transferências serão atendidas de acordo com as vagas remanescentes nas demais unidades escolares da rede. Por isso, quem perder o prazo do cadastro dessa semana, somente terá uma nova oportunidade em 23 de janeiro de 2023. A diretora administrativa e de planejamento da SME, Rosana Daliner Acosta Marchese, ressaltou que em caso de os filhos terem sido encaminhados para escolas diferentes, os pais e responsáveis podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação para verificar a situação, pois sempre a SME busca colocar os irmãos na mesma unidade, quando esta oferece os anos adequados para a idade da criança. A partir de quarta-feira (16), quem tiver dúvidas sobre o processo de cadastro ou efetivação das matrículas pode telefonar para o setor de matrícula e documentação escolar da Secretaria Municipal de Educação pelo (43) 3375-0290, 3375-0235, 3375-0102, 3375-0236 e 3375-0237, de segunda a sexta-feira. Devido ao feriado nacional da Proclamação da República, as unidades escolares estarão de recesso nos dias 14 e 15 de novembro. Créditos: Tem Londrina
O governo do Paraná anunciou, em outubro, que 27 colégios estaduais serão terceirizados para empresas do setor privado. Em Londrina, a proposta deve abranger quatro unidades: o colégio Rina Maria de Jesus Francovig, localizado no Campo Elíseos; o Roseli Piotto Roehrig (José Giordano); o Olympia Tormenta (João Paz); e o Lucia Barros Lisboa (Manoel Gonçalves, próximo ao Vivi Xavier).
De acordo com o edital, o governo propõe que empresas de educação que queiram concorrer à administração dos colégios comprovem que tenham mais de cinco mil alunos e nota média superior a 550 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ganha a empresa que tiver a melhor nota.
O estado oferecerá R$ 800,00 por aluno matriculado para suprir gastos com luz, internet, telefone, água e salários de professores concursados. Os colégios estaduais do município de Londrina selecionados somam juntos 3.372 alunos matriculados, o que destinaria ao setor privado um montante equivalente a cerca de R$ 2,7 milhões por mês.
A APP (Associação dos Professores do Paraná) Sindicato já divulgou nota afirmando ser contra a medida "que exclui a comunidade das decisões escolares". Para eles, o "Parceiro da Escola" é "um projeto-piloto para o fim da escola pública".
Voz ativa na administração de um dos colégios de Londrina selecionados pelo governo para a aplicação do projeto, um professor que não quis se identificar afirma que a medida só traz malefícios à sociedade.
"Os estudantes não terão que pagar diretamente, mas o tributo público vai ser superfaturado. Um aluno que custa hoje R$ 400,00 vai para R$ 800,00, podendo chegar a R$ 1.000,00, e com a cabeça corrigida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) anualmente. É um contrato que você percebe a lavagem de dinheiro público", inicia.
Ele ainda conta que pedidos de reformas importantes nos colégios estão sendo facilitadas com a chegada do setor privado, em detrimento da antiga administração regional. "A calçada do entorno [do colégio], a gente já pede há 15 anos. A empresa assumiu, o governo já liberou o dinheiro. Só que o último orçamento da calçada era de R$ 400 mil e agora está em R$ 1,2 milhão. São coisas que não encaixam muito", relata. No edital, o governo explica que, caso a empresa contratada faça alguma obra de infraestrutura nos colégios, o valor de custo de cada aluno será dobrado, podendo chegar, assim, a R$ 1.600,00 por matriculado.
O professor ainda denuncia a maneira como tudo está sendo elaborado. "É um projeto de privatização sem licitação, o que é mais grave ainda. Ele [governador] fala que será feito por capacidade, por mérito, mas serviço público tem que ser licitado. Todo trâmite é passado por um processo licitatório", diz. O edital do "Parceiro da Escola", no entanto, fala que se trata de um "credenciamento de empresas de forma direta", fazendo com que haja uma "inexigibilidade de licitação".
O edital ainda defende que a medida está sendo tomada para corrigir problemas de gestão e de qualidade na educação, que, nas escolas selecionadas, está abaixo do esperado de acordo com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
Secretaria de Educação se defende
Procurada, a Seed (Secretaria de Educação do Paraná) explicou que "o valor de R$ 800 mensais por aluno foi calculado com base no orçamento e despesas da pasta". De acordo com o orçamento cedido, o estado gastou R$ 10,9 bilhões com os colégios em 2022. Subtraindo gastos que o governo continuará bancando, como convênios e obras, resta um subtotal de R$ 9,86 bilhões em verbas. Esse montante foi divido pelo total de alunos do Paraná, que é de 998.913, chegando, assim, ao valor anual de R$ 9.879,71 por aluno. Dividindo por 12 meses, sobram R$ 823,31, valor próximo ao prometido às empresas.
Sobre a acusação de excluir a comunidade escolar de participar do processo, a Seed afirma que "todos participarão do projeto, tanto antes de sua implementação (em consultas públicas para decidir se opta ou não pela efetivação da parceria) quanto após a implementação, uma vez que o diretor pedagógico será mantido e que a escola e a empresa parceira estarão disponíveis para diálogo com professores, estudantes e pais".
A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação ainda ressalta que "o processo de seleção das empresas parceiras é um tipo de licitação — não por preço, uma vez que este já está definido, mas por critérios técnicos, como as notas obtidas no Enem e o número mínimo de cinco mil estudantes matriculados na rede".
Questionada sobre as acusações de obras facilitadas ao setor privado, a Seed diz que "ainda não houve repasse de verbas a nenhuma empresa parceira, visto que o período de credenciamento permanece aberto e a parceria só terá inicio em 2023. As liberações de obras em colégios da rede estadual independem desse projeto e seguem o calendário do Instituto Fundepar".
Créditos: Bonde / Folha de Londrina
Estudantes de todo o país começam a fazer, neste domingo (13), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Para participar da prova é obrigatório levar um documento oficial de identificação, com foto e caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. É preciso estar atento ao que é permitido no local de prova para não correr o risco de ser eliminado do exame.
Nas duas últimas edições do Enem, por causa da pandemia de covid-19, o uso de máscara de proteção facial era obrigatório. Agora, o uso continua sendo permitido, mas deixa de ser obrigatório nos estados e municípios onde é liberado em locais fechados.
De acordo com o edital, para a identificação, os participantes devem apresentar documentos originais, com foto. Entre as identificações aceitas estão a Carteira de Identidade, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o passaporte e a Carteira de Trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. Nesta edição serão aceitos os documentos digitais e-Título, CNH digital e RG digital, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais.
A caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, é item obrigatório também para os candidatos do Enem digital, já que a redação será feita em papel e não no computador, como o restante da prova.
Lanche e água
Embora não seja obrigatório, é recomendado que os participantes levem lanche, água e/ou outras bebidas, com exceção de bebidas alcoólicas que não são permitidas e podem levar à eliminação do candidato.
É recomendado ainda que se leve o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na Página do Participante.
Caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, também, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.
Itens proibidos
Os candidatos não podem portar, durante o exame, nenhum dispositivo eletrônico, como telefones celulares, smartphones, tablets, wearable tech, máquinas calculadoras, agendas eletrônicas e/ou similares, gravadores, pendrive, mp3 e/ou similares; alarmes, chaves com alarme ou com qualquer outro componente eletrônico.
Os celulares devem ser desligados, pois se o aparelho eletrônico, ainda que dentro do envelope porta-objetos, emitir qualquer tipo de som, como toque ou alarme, o participante será eliminado do exame.
Também não podem ter em mãos fones de ouvido e/ou qualquer transmissor, gravador e/ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens. São ainda itens proibidos óculos escuros e artigos de chapelaria, como boné, chapéu, viseira, gorro ou similares; caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borrachas, réguas, corretivos, livros, manuais, impressos, anotações; protetor auricular, relógio de qualquer tipo.
Esses objetos, caso o estudante leve para o exame, devem ser colocados dentro do envelope porta-objetos fornecido pelo aplicador, ao ingressar na sala de provas. A Declaração de Comparecimento também deve ser colocada dentro do envelope. O envelope deve ser lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local. Caso o participante descumpra essas regras, poderá ser eliminado do exame.
Enem 2022
O Enem será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro para cerca de 3,4 milhões de estudantes em todo o país. No primeiro dia, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo, matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição, na Página do Participante.
O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e gabaritos de edições anteriores no site do Inep, para se preparar para as provas. Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco preparado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher as áreas do conhecimento que se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.
Créditos: Tarobá Londrina
As inscrições para o vestibular 2023 da Universidade Estadual de Londrina (UEL) terminam nesta terça-feira (8), às 17h. O concurso está ofertando 2.541 vagas em 52 cursos de graduação. As inscrições custam R$167,00 e devem ser feitas exclusivamente pelo site da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops). No mesmo site, os interessados podem acessar o Manual do Candidato para conferir todas as informações do concurso, como datas, formatos das provas e lista de obras literárias.
Nesta edição, as provas serão aplicadas em duas etapas, sendo a primeira fase em cinco cidades do Paraná: Londrina, Curitiba, Cascavel, Guarapuava e Umuarama. A segunda fase será exclusivamente em Londrina.
Provas
As provas da primeira fase serão aplicadas no dia 5 de março de 2023, com 60 questões de Conhecimentos Gerais (Geografia, História, Filosofia, Artes, Química, Física, Biologia, Sociologia e Matemática). A segunda fase será realizada nos dias 2, 3 e 4 de abril: no dia 2, serão aplicadas questões de Língua Portuguesa e Literatura em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação; no dia 3, haverá prova discursiva de Conhecimentos Específicos; e no dia 4, Prova de Habilidades Específicas para os candidatos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico, Design de Moda e Artes Visuais. A prova de Habilidades Específicas do curso de Música será aplicada ainda neste ano, no dia 4 de dezembro, exclusivamente em Londrina.
O resultado do vestibular 2023 e a lista da primeira convocação serão divulgados em 4 de maio, às 12h, no site da Cops.
Créditos: Tem Londrina
As listas de pesquisadores mais influentes do mundo elaboradas pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos, trazem nomes conhecidos de alunos, pós-graduandos e servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Publicados pela editora Elsevier, os levantamentos apontam que oito docentes da Universidade estão entre os 100 mil cientistas mais influentes do planeta, o que representa cerca de 2% dos pesquisadores mais relevantes atualmente em todo o mundo. Para chegar ao resultado, informações acadêmicas de cerca de 200 mil cientistas incluídas no Scopus, uma base de dados bibliográficos multidisciplinar, foram analisadas.
Aparecem na lista de cientistas mais influentes de 2021 o docente do Programa de Pós-Graduação em Patologia Experimental (CCB) da UEL Waldiceu Aparecido Verri Junior; e o professor do Departamento de Química (CCE) César Ricardo Teixeira Tarley.
Já a lista que leva em consideração os pesquisadores mais influentes ao longo da carreira traz, além dos já citados, outros seis professores: Suzana Mali de Oliveira (Departamento de Bioquímica e Biotecnologia); Fábio de Oliveira Pitta (Departamento de Fisioterapia); Cláudia Bueno dos Reis Martinez (Departamento de Ciências Fisiológicas); Victor Fattori (Departamento de Patologia Experimental); Rubia Casagrande (Departamento de Ciências Biológicas) e Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense (Departamento de Patologia Animal).
A metodologia usada pela Universidade Stanford é baseada em uma métrica de citação padronizada que relaciona o número de artigos publicados por um pesquisador com o número de citações que estes artigos tiveram até o mês de setembro de 2022.
“A pesquisa é uma ferramenta de ensino ativo”
Em meio a uma pausa na exaustiva rotina de trabalho, no Laboratório de Análise de Materiais e Moléculas (Lamm), o farmacêutico bioquímico formado na UEL Waldiceu Aparecido Verri Junior avaliou que ter sido mencionado é um ponto muito importante para a instituição de ensino, “porque desenvolvemos pesquisas com alunos da iniciação científica (IC), mestrado, doutorado e pós-doutorado, ou seja, pessoas que estão em formação”, pondera. “A pesquisa, na realidade, é uma ferramenta de ensino ativo”, explica.
Sempre destacando que o trabalho realizado na Universidade é um processo coletivo, Verri Júnior comenta que a sua principal motivação sempre foi colaborar com a ciência no sentido de, também, acabar com as próprias dúvidas. É este pensamento que busca apoio para motivar seus alunos. “A motivação para quem segue essa carreira, no caso docência e pesquisa, são as suas dúvidas. A pessoa que realmente gosta do que faz, se interessa. É como ler um livro que você não queria ler. É doído, você não consegue terminar nunca. Mas quando é algo que você quer, você desenvolve uma autonomia de raciocínio conforme o que tem na literatura”, avalia.
Após ter concluído a graduação em Londrina, Verri Júnior tornou-se mestre, doutor e pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Já no primeiro semestre deste ano, foi premiado com o Nature Research Award for Mentory in Science. Concedido por uma das revistas científicas mais importantes do mundo, a Nature reconhece anualmente o trabalho de cientistas levando em consideração, também, a indicação dos próprios estudantes.
“O mundo está vendo a ciência que estamos fazendo”
“Uma sensação de satisfação muito grande”, diz o docente do Departamento de Química da UEL César Ricardo Teixeira Tarley, professor da área de Química Analítica do Departamento de Química da UEL há 12 anos. Ele explica que a sua área de pesquisa trata do “desenvolvimento de metodologias de análise química, monitoramento e controle de qualidade de amostras”, sintetiza.
Mestre em Química Aplicada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Tarley tornou-se doutor em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tendo concluído o pós-doutorado em Química Analítica pela instituição em 2005. Desde 2007, Tarley é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.
No entanto, quando questionado sobre qual projeto gosta de falar sobre, Tarley destaca uma pesquisa de Iniciação Científica (IC) considerada “simples”, avalia, realizada enquanto professor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais. Nesta ocasião, a equipe conseguiu desenvolver um método de controle de qualidade de medicamentos de uso controlado, como antidepressivos, utilizando um método bastante conhecido, além de equipamentos presentes em boa parte dos laboratórios e produtos muito usados na indústria, como um surfactante encontrado em produtos de limpeza residencial.
“Descobrimos que esse surfactante pode interagir com um fármaco e essa interação faz com que aconteça a precipitação deste fármaco. Então, conseguimos fazer uma determinação turbidimétrica deste fármaco e este reagente é muito barato. Esta foi a ideia: desenvolver um método para quantificar o medicamento na formulação”, explica.
Para ele, estar entre os pesquisadores mais influentes segundo a Stanford University representa uma grande satisfação em poder contribuir com a ciência, “mas, principalmente, com a formação de recursos humanos e com a divulgação do nosso Programa de Pós-Graduação”. “Estes indicadores mostram que estamos fazendo uma ciência de boa qualidade e uma divulgação adequada. Procuramos desenvolver pesquisas que tragam melhorias para a sociedade, no sentido de desenvolver métodos analíticos mais simples, baratos, rápidos e acessíveis. Ficamos felizes que as pesquisas feitas na UEL estão sendo reconhecidas”, conclui.
Créditos: Tem Londrina