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Estudo confirma queda de mortes após vacinação anti-covid em Londrina
06 Jul

Estudo confirma queda de mortes após vacinação anti-covid em Londrina

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Após a ampliação do quadro vacinal, com a entrada de mais faixas etárias na vacinação contra a covid-19, as médias de mortes pela doença caíram vertiginosamente, apesar de a quantidade de casos ter aumentado de forma considerável, o que atesta a eficácia das vacinas. Esse é um dos resultados de um estudo, efetuado pela professora Mariana Urbano, do Departamento de Estatística da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina (SMS) e com outros pesquisadores da UEL, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Albert Einstein School of Medicine, dos Estados Unidos.

O estudo, pioneiro na área, faz um cruzamento entre os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde de Londrina, que abastecem o projeto ‘BR Data – Brasil em Dados’ desde 2020, sobre casos confirmados de covid-19, índices de mortalidade, entre outros indicadores. O artigo científico feito por Mariana e equipe saiu recentemente, em maio, no American Journal of Infection Control, e avaliou os dados referentes ao período de janeiro a outubro de 2021, quando a cobertura vacinal ainda não incluía a 3º dose para todos os adultos.

Os dados encontrados em 2021 atestam a necessidade da vacinação: 75% das mortes por covid-19 registradas em Londrina nos meses de janeiro a outubro de 2021 foram de pessoas não vacinadas: dos 1.687 óbitos provocados por covid-19, 1.269 foram de indivíduos não vacinados. Já entre as infecções, do total de 59.857 casos confirmados em dez meses, 48.217 foram de não imunizados, 7.207 em parcialmente imunizados e 4.429 em pacientes com esquema vacinal completo.

Os idosos não vacinados, um dos públicos mais vulneráveis à doença, morreram três vezes mais do que os imunizados. Entre os não vacinados e menores de 60 anos, o número de mortes foi 83 vezes maior. “Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida de saúde pública essencial para reduzir os índices de fatalidade por covid-19 em todas as faixas etárias”, afirma o artigo. O estudo também corrobora iniciativas globais que apontam que, a cada 10% de aumento de cobertura vacinal completa a toda a população, há uma redução de 7,6% nos índices de mortes pela doença.

Para ter acesso ao estudo na íntegra, em inglês, basta acessar o site do American Journal of Infection Control.

Terceira dose derrubou índice de mortalidade

A principal novidade em relação ao estudo, que trata de dados de 2021, é a cobertura vacinal da terceira dose à população maior de 18 anos, que foi ampliada a partir de janeiro deste ano. Segundo Mariana, essa ampliação reduziu comprovadamente a ocupação global de leitos em UTIs e enfermarias. “A média móvel mais elevada de casos ocorreu no mês de fevereiro deste ano: 1.079 casos. Porém, o pico de internações neste ano, em janeiro, foi com a ocupação de 26 leitos de UTI. No ano passado, a maior média móvel e também o pico de ocupação nas UTIs foram ambos em junho: 406 casos e uma média de 157 leitos ocupados”, explica. Ou seja, a média móvel mais do que dobrou, enquanto a ocupação de leitos caiu oito vezes.

Outros dados interessantes para comparação são os relacionados à cobertura vacinal total. Como era esperado pela comunidade médica e científica, a ampliação geral da vacinação reduz comprovadamente os níveis gerais de internações, complicações e mortes por covid-19. Em junho de 2021, 50,59% da população alvo (maior de 18 anos) haviam sido imunizados com a primeira dose, enquanto somente 19,26% tinham tomado a segunda.

Em janeiro, com a necessidade do retorno das aulas na rede básica e a ampliação da vacinação para crianças maiores de 5 anos e a manutenção do ritmo vacinal, a cobertura da primeira dose ampliou-se para 83,47% da população, com a segunda dose aplicada em 79,35% da população alvo. “O aumento da cobertura também contribuiu para a redução geral dos índices de complicações e mortes”, avaliou a pesquisadora.

Atualmente, segundo os dados coletados pelo projeto ‘BR Data’ com a Secretaria Municipal de Londrina, o pico de ocupação em leitos de UTI foi de 24 leitos, enquanto a média móvel de casos ficou em 326.

Equipe multidisciplinar

O grupo responsável pela produção do artigo é composto por Hisrael Passarelli-Araujo, Henrique Pott Junior, Aline Susuki, Andre Olak, Rodrigo Pescim, Maria Tomimatsu, Cilio Volce, Maria Neves, Fernanda Silva, Simone Narciso, Michael Aschner, Monica Paoliello, além de Mariana Urbano. Há profissionais de diversas áreas, como Estatística, Arquitetura, Medicina, Matemática e Geografia.

Futuramente, a equipe de pesquisadores do ‘BR Data’ deve elaborar um artigo similar, mas analisando a situação da cidade de Arapongas. “Temos, também, uma parceria com a Prefeitura de Arapongas e vamos utilizar os dados levantados por eles. Temos uma hipótese de que os resultados serão bastante parecidos”, analisou a professora.

Créditos: Tem Londrina

Shopping de Londrina oferece colônia de férias gratuita em julho
01 Jul

Shopping de Londrina oferece colônia de férias gratuita em julho

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Julho é mês de férias escolares, foi pensando nisso que o Londrina Norte Shopping programou uma Colônia de Férias dentro do Teatro do Clubinho. Sob o comando da equipe de recreação da SOS Chikinha, os pequenos vão poder participar de oficinas de pintura, balão, dança, gincana e muito mais.

A Colônia de Férias começa no dia 6 e vai até 31 de julho. As atividades serão realizadas sempre às quartas-feiras, das 16h às 19h; quintas-feiras, das 17h às 20h; e aos sábados e domingos, das 11h às 14h.

Para participar, não há custo. Basta chegar ao espaço com meia hora de antecedência para retirada de senha. Importante ressaltar que a entrada na Colônia de Férias estará sujeita a lotação do espaço. As vagas são limitadas. A atividade é aberta para crianças até 10 anos.

Confira abaixo o cronograma:

06/07 – 16h às 19h

07/07 – 17h às 20h

09 e 10/07 – 11h às 14h

13/07 – 16h às 19h

14/07 – 17h às 20h

16 e 17/07 – 11h às 14h

20/07 – 16h às 19h

21/07 – 17h às 20h

23 e 24/07 – 11h às 14h

27/07 – 16h às 19h

28/07 – 17h às 20h

30 e 31/07 – 11h às 14h

Créditos: Tem Londrina

Vestibular UEL 2023: Pedidos de isenção pelo NIS vão até quinta-feira
29 Jun

Vestibular UEL 2023: Pedidos de isenção pelo NIS vão até quinta-feira

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Termina nesta quinta-feira (30), às 17h, o prazo para solicitar isenção total no preço público de inscrição do vestibular 2023 da Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do Número de Identificação Social (NIS) do CadÚnico. O formulário está disponível no site da COPS.

Caso os candidatos não tenham o NIS, podem fazer a solicitação da isenção ou desconto da taxa por análise socioeconômica, realizada pelo Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec). De 11 e 15 de julho, os estudantes devem preencher o formulário e enviar os documentos exigidos na página da Cops.

Nas duas modalidades, têm direito à isenção os estudantes que frequentaram o Ensino Fundamental e o Ensino Médio completo na rede pública de ensino, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ou que foram bolsistas da rede privada de ensino, com bolsa integral.

No vestibular da UEL 2022, dos 22.587 candidatos inscritos, 1.524 foram beneficiados com isenção ou desconto no preço público de inscrição. Pelo NIS, foram 1.156 candidatos isentos. Já o processo de seleção socioeconômica do Sebec concedeu isenção a 352 estudantes e outros 16 tiveram desconto de 50%.

Vestibular 2023

Após o resultado de ambas as modalidades, os candidatos devem, obrigatoriamente, fazer a inscrição no vestibular para garantir a participação no processo seletivo. O prazo para inscrição é de 25 de agosto a 10 de outubro.

O preço público de inscrição é R$ 167,00. As provas do vestibular 2023 da UEL serão aplicadas em duas fases: dia 5 de março (1ª fase) e dias 2, 3 e 4 de abril (2ª fase).

Créditos: Tem Londrina

UEL e Seed lançam aplicativo para oferecer apoio psicológico aos professores
27 Jun

UEL e Seed lançam aplicativo para oferecer apoio psicológico aos professores

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Profissionais da rede estadual de ensino do Paraná contam, agora, com um aplicativo de telessaúde que oferece atendimento psicológico on-line. A plataforma, chamada Bem Cuidar, é uma iniciativa da Seed-PR (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Todos os professores, diretores, pedagogos e funcionários de colégios da rede podem utilizar o aplicativo gratuitamente para agendar e realizar teleconsultas com um psicólogo. O serviço contempla tanto os profissionais do QPM (Quadro Próprio do Magistério) quanto os temporários (do PSS) e também é oferecido a servidores que atuam na Seed-PR e nos Núcleos Regionais de Educação.

O atendimento é realizado por 20 psicólogos selecionados pela UEL. Os profissionais também podem fazer encaminhamentos a psiquiatras, de acordo com a necessidade do paciente.

"Com a pandemia, o número de afastamentos por doenças da mente aumentou. Esse retorno presencial foi difícil para muita gente. Essa foi a nossa principal motivação", disse Taciana Fenili de Santana, chefe de Recursos Humanos da Seed-PR, durante o evento de lançamento do aplicativo. 

Os resultados esperados são a redução de casos de ansiedade e estresse entre professores, proporcionando melhores condições de trabalho e, consequentemente, menos afastamentos. "O professor ganha qualidade de vida, e os estudantes ganham professores saudáveis emocionalmente", afirma Taciana.

A fase de testes do aplicativo começou em maio, em dois Núcleos Regionais da Educação (de Foz do Iguaçu e Toledo), expandindo a oferta gradativamente. Nas fases finais de teste, no mês de junho, a plataforma alcançou 980 cadastros. 

Agora, a ferramenta está disponível para 80 mil profissionais da educação da rede estadual. A partir do segundo semestre, tem início um estudo para avaliar as possibilidades de oferta de atendimento aos alunos.

"Queremos fomentar um ambiente escolar mais saudável. Estamos discutindo com o Conselho Federal de Psicologia e outros atores sobre qual é a melhor forma de atender os nossos alunos, garantindo a qualidade desse serviço", diz Vinicius Neiva, diretor-geral da Seed.

Créditos: Bonde

 

UEL prorroga até domingo prazo de inscrições para vagas remanescentes
17 Jun

UEL prorroga até domingo prazo de inscrições para vagas remanescentes

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Foram prorrogadas as inscrições para preenchimento de 391 vagas remanescentes do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) de 2022. O novo prazo termina domingo (19), às 23h59. Podem participar da seleção os candidatos que fizeram a prova do Enem 2021. As inscrições devem ser feitas no site da COPS.

As vagas são para 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações, como Pedagogia, Educação Física, entre outros. O início das aulas é em agosto.

Para inscrição, é necessário preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. O pagamento pode ser feito até segunda-feira (20). Ficam isentos os candidatos que efetivaram a inscrição no vestibular de 2022.

Créditos: Tem Londrina

UEL: Inscrições para vagas remanescentes do vestibular terminam nesta quarta
15 Jun

UEL: Inscrições para vagas remanescentes do vestibular terminam nesta quarta

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Termina hoje, às 17h, o prazo de inscrições para as vagas remanescentes do vestibular 2022 da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Podem participar da seleção todos os candidatos que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2021. As inscrições devem ser efetuadas no site da COPS.

São oferecidas 391 vagas em 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações, com ingresso em agosto deste ano.

Conforme edital da instituição, é necessário preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. Ficam isentos do pagamento os candidatos que efetivaram a inscrição no Vestibular 2022. A relação dos inscritos será divulgada dia 22 de junho, às 17 horas.

Critérios para inscrição

Para participar do processo, os candidatos devem ter obtido resultado igual ou superior a 400 pontos na média aritmética das cinco notas das provas do Enem 2021, incluída a redação, e ainda não podem ter zerado em nenhuma delas. A classificação será feita com base nos resultados das provas objetivas e da redação, por ordem decrescente da média da pontuação, respeitando o limite de vagas de cada curso, turno e habilitação ofertadas pela UEL.

Créditos: Tem Londrina

UEL é considerada 21ª melhor universidade do país, aponta ranking
10 Jun

UEL é considerada 21ª melhor universidade do país, aponta ranking

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a 21ª universidade brasileira e a única estadual paranaense citada no QS World University Ranking 2023, divulgado nesta quarta-feira (8) e que analisou 2.462 Instituições de Ensino Superior em todo o mundo. O ranking desse ano classificou 1.422 universidades em todo o mundo considerando tópicos como reputação acadêmica, percepção do empregador, proporção professor/aluno, citações de pesquisas produzidas e o relacionamento internacional de professores e de estudantes.

Este ano os avaliadores incluíram 124 novas instituições, oito das quais brasileiras.

De acordo com a diretora de Avaliação e Informação Institucional, da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), professora Elisa Emi Tanaka Carloto, nesta mais recente pesquisa a UEL manteve a mesma classificação do ano passado, permanecendo na posição 1201-1400 mundial.

A professora destaca que o levantamento QS considera a reputação acadêmica internacional como maior requisito, ouvindo avaliações de mais de 130 mil especialistas em todo o mundo. Ela ressalta que entre os indicadores estão ainda a proporção corpo docente/aluno e as citações de estudos realizados pelos pesquisadores.

Outras instituições

No Paraná, a instituição melhor avaliada neste último ranking QS é a Universidade Federal do Paraná (UFPR), que aparece na 12ª posição, seguida pela PUCPR na 19ª colocação. A instituição brasileira melhor ranqueada é a Universidade de São Paulo (USP), seguida da Universidade de Campinas (Unicamp). Em terceiro lugar aparece a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Créditos: Tem Londrina

UEL abre inscrições para vagas remanescentes do vestibular 2022
07 Jun

UEL abre inscrições para vagas remanescentes do vestibular 2022

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Estudantes que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2021 têm a oportunidade de concorrer às vagas remanescentes do vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) deste ano e ingressar na instituição a partir de agosto. Segundo o edital, são oferecidas 391 vagas em 27 cursos de graduação, considerando turnos e habilitações. As inscrições abrem nesta segunda-feira (6) e poderão ser feitas até 15 de junho no site da COPS.

Os candidatos deverão preencher o formulário eletrônico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 50. Ficam isentos do pagamento os candidatos que efetivaram a inscrição no Vestibular 2022, de acordo com o edital conjunto da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) e da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).

A inscrição deverá ser feita apenas para um único curso, turno e habilitação, conforme o quadro de vagas remanescentes. A relação dos inscritos será divulgada dia 22 de junho, às 17 horas.

Critérios para inscrição

Para participar do processo, os candidatos devem ter obtido resultado igual ou superior a 400 pontos na média aritmética das cinco notas das provas do Enem 2021, incluída a redação, e ainda não podem ter zerado em nenhuma delas.

A classificação será feita com base nos resultados das provas objetivas e da redação, por ordem decrescente da média da pontuação, respeitando o limite de vagas de cada curso, turno e habilitação ofertadas pela UEL.

Resultado

O resultado da primeira seleção para as vagas remanescentes será divulgado no dia 27 de junho, a partir das 12 horas, na página da COPS. Os convocados deverão realizar a pré-matrícula diretamente no Portal do Estudante de Graduação, até dia 30 de junho, às 23h59.

Estão previstas ainda mais duas seleções das vagas remanescentes do vestibular UEL 2022 no dias 4 de julho (2ª convocação) e 11 de julho (3ª convocação).

Créditos: Tem Londrina

UEL firma parceira para desenvolver biofungicida contra ferrugem asiática
03 Jun

UEL firma parceira para desenvolver biofungicida contra ferrugem asiática

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Um termo de cooperação oficializado nesta quinta-feira (2) entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) vai desenvolver em escala um biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática na soja. A doença é considerada a de maior impacto na cultura do grão, presente em todas as regiões produtoras do país. Se não controlada, a ferrugem asiática pode causar perdas de 30 a 90% da produção.

A parceria científica envolve ainda a empresa Leaf Agrociência, que atua no mercado do agro com foco em inovações biológicas. A assinatura do termo foi realizada na manhã desta quinta, na Sala dos Conselhos da UEL, com a presença dos reitores das duas universidades, de representantes da startup envolvida na pesquisa e do Superintendente de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Aldo Bona.

O objetivo da parceria é desenvolver produtos biológicos que utilizem microrganismos para prevenir pragas e doenças em plantações, os chamados Bioinsumos. Embora o foco da pesquisa seja a ferrugem da soja, pesquisadores da UEL e UENP estimam que o biofungicida poderá ser eficiente em outras culturas. A expectativa é desenvolver dois produtos inicialmente, visando o combate biológico de fungos.

Pelo acordo oficializado nesta quinta-feira, deverão ser investidos na próxima fase da pesquisa recursos da ordem de R$ 590 mil, sendo R$ 263,6 mil por meio do Fundo Paraná — dotação de fomento à produção científica e tecnológica, administrada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Desse montante, R$ 159,6 mil serão destinados a investimentos e R$ 104 mil para despesas de custeio. O valor restante será aportado pela empresa parceira.

Testes em escala

O termo de cooperação vai proporcionar o teste da eficiência do novo biofungicida microbiano em escala, TRL (sigla em inglês para a expressão Technology Readiness Level ou Nível de Maturidade Tecnológica). O produto foi desenvolvido pela professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho, do Centro de Ciências Biológicas da UENP. O projeto de pesquisa foi finalista do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) de 2021 e obteve carta patente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), assegurando a propriedade intelectual para a instituição de ensino superior paranaense.

Segundo a professora Mayra, a maioria dos ativos biológicos é de baixa toxicidade e age para eliminar pragas nas plantações, diminuindo a dependência de produtos químicos sintéticos, altamente tóxicos. “A pesquisa pretende identificar biomoléculas ativas, a partir de ensaios laboratoriais, que envolvem diferentes escalas e condições, para possibilitar a prototipagem do fungicida microbiano, que poderá ser usado no desenvolvimento de biodefensivos”, explicou.

Também chamado de biodefensivo de segunda geração, o biofungicida microbiano proposto para combater a doença que prejudica a cultura da soja será testado no controle de outros fungos causadores de doenças de interesse agronômico para o setor de hortifrúti (frutas e verduras). Os protótipos biológicos e bioquímicos serão testados nas fazendas escolas da UENP e da UEL e em propriedades rurais de Londrina e Bandeirantes.

Para o professor Admilton Gonçalves de Oliveira, do Departamento de Microbiologia da UEL, a expectativa é produzir tecnologia patenteável, com possibilidade de licenciamento. “Na atividade agrícola, os produtos biológicos são alternativas complementares para o manejo integrado e em algumas situações podem substituir por completo os defensivos químicos sintéticos”, salientou.

O grupo de pesquisa da UEL atua no desenvolvimento de produtos biológicos de primeira e segunda geração. Admilton reforça que há espaço para o desenvolvimento de produtos biológicos de primeira geração para o controle de pragas, considerando “a estabilidade genética de novas linhagens dos meios naturais, notadamente outros organismos vivos, entre diferentes características importantes e necessárias para os biodefensivos”.

Repercussão

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou a importância dessa inovação de origem microbiológica para o agronegócio, segmento estratégico para o Brasil e o Paraná. “Os resultados devem impactar as atividades de produtores nacionais de soja, de forma ambientalmente mais sustentável, com potencial de exportação da inovação tecnológica para outros países que também enfrentam problemas relacionados à ferrugem asiática”, afirmou. O superintendente lembrou que o projeto de pesquisa participou do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) do ano passado, com bons resultados. O Prime busca promover a inovação produzida nas universidades paranaenses, visando aproximação com o mercado.

Para o reitor da UEL, Sérgio de Carvalho, projetos de inovação que se tornam royalties retornam em forma de benefícios para a sociedade. Ele ressaltou que a UEL em breve deverá aprovar um relatório produzido por um grupo de pesquisadores para implementação da Política de Inovação, aprovada no ano passado pelo Conselho Universitário. O documento deverá passar por análise jurídica antes de seguir para aprovação pelos Conselhos Superiores. A Política de Inovação da UEL deverá ajudar os pesquisadores em demandas fundamentais como Licenciamento de Tecnologia e Parcerias Público Privadas, a partir da criação de mecanismos internos, devidamente regulamentados.

Já a reitora da UENP, Fátima Paduan, agradeceu à startup Leaf por confiar nas universidades públicas e apoiar as instituições para levar o conhecimento gerado para além dos muros. Ela lembrou que biofungicida microbiano para controle da ferrugem asiática representa a primeira patente verde da Instituição. “É um momento muito significativo para nós que temos cursos sólidos, mas fazemos parte de uma universidade que tem apenas 15 anos”, comemorou a reitora.

Créditos: Tem Londrina

Estudo da UEL avalia saúde bucal e uso de cigarro eletrônico entre jovens
01 Jun

Estudo da UEL avalia saúde bucal e uso de cigarro eletrônico entre jovens

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Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como pendrives, pods ou vapes, se tornaram populares entre os jovens nos últimos anos. Além das recentes discussões sobre a proibição do uso no país, no âmbito legal e comercial, ainda não se sabe o quanto o cigarro eletrônico faz mal à saúde. É justamente para investigar os efeitos na saúde bucal que será feito um levantamento entre os estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do projeto de pesquisa, ensino e extensão “Formas alternativas de consumo de tabaco entre estudantes universitários e sua relação com a saúde bucal”.

Coordenado pelo professor Ademar Takahama Junior, do Departamento de Medicina Oral e Odontologia Infantil, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), o projeto já tem resultados preliminares. Recentemente, foi aplicado um questionário a alunos do centro de estudos. Dos quase 250 entrevistados, 50% indicaram já ter utilizado os cigarros eletrônicos para recreação, em festas ou com os amigos. Dessa porcentagem, mais da metade também indicou fazer uso frequente.

A partir de agosto, com início no calendário letivo de 2022, o levantamento será feito com todos os estudantes da UEL. O questionário será simples e com até dois minutos de duração. Os voluntários passarão também por exame, para verificar alterações na cavidade bucal, como diminuição da saliva ou áreas esbranquiçadas, e ainda receberão avaliação e limpeza dos dentes.

Características

Pequenos e de fácil transporte, os dispositivos costumam funcionar com bateria, acionada para esquentar um líquido que geralmente contém nicotina, aromatizante e outros produtos químicos. “Não tem cheiro e fumaça como o cigarro tradicional. O jovem consome até mais, porque acha que não faz mal, mas o risco pode ser até maior”.

Segundo o professor, estudos internacionais já indicam que o cigarro eletrônico faz mal à saúde e aumenta o risco de doenças cardiovasculares e pulmonares, mas quanto à saúde bucal as informações ainda são poucas. Comparado aos cigarros convencionais, por exemplo, a literatura tem dados mais sólidos: 95% dos pacientes com câncer bucal são fumantes.

O professor lembra que o consumo do cigarro tradicional diminuiu consideravelmente nos últimos anos, com legislação específica e conscientização da população. Porém, como se constata atualmente, houve apenas uma migração de cigarro para outro, primeiro para o narguilé e, mais recente, para esses dispositivos.

“Todos os estudantes atendidos no projeto também receberão orientações sobre o uso desses cigarros e as consequências para a saúde”, afirma Ademar Takahama Junior. Materiais impressos e digitais também serão elaborados para distribuição no Campus. Para contribuir com a pesquisa nacional e internacional, os resultados do projeto serão submetidos a publicação na forma de artigos científicos de revistas especializadas.

Créditos: Tem Londrina

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