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Chuvas Causam Transtornos: Bueiros Entupidos Geram Inundações no Jardim Castelo
18 Jan

Chuvas Causam Transtornos: Bueiros Entupidos Geram Inundações no Jardim Castelo

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Os moradores do Jardim Castelo, situado na zona leste de Londrina, expressam crescente preocupação devido aos bueiros entupidos na Rua Ceará, próximo à interseção com a Rua Goioxim. O entupimento desses bueiros tem resultado em alagamentos em várias residências da área, agravando a situação para a comunidade local.

 

 

Juntamente com a invasão de água nas residências, a preocupação também se estende ao problema do lixo arrastado pela correnteza. Moradores que buscaram contato com as autoridades relatam a ausência de respostas e a falta de resolução das situações, agravando ainda mais a apreensão da comunidade.

Problema Ambiental: Moradores Insatisfeitos com a Poluição no Lago Igapó
15 Jan

Problema Ambiental: Moradores Insatisfeitos com a Poluição no Lago Igapó

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O Lago Igapó 4, situado nas proximidades da Avenida Presidente Castelo Branco, na zona oeste de Londrina, enfrenta um desafio persistente por mais de duas décadas: o assoreamento. A paisagem do local esconde um problema evidente, com detritos acumulados nas margens do lago e lixeiras que transbordam, gerando incômodo entre os residentes da região.

 

 

Garrafas, embalagens e detritos constituem apenas alguns dos desafios e resíduos encontrados na área. A presença desses elementos contribui para a poluição, conferindo à água um aspecto visivelmente contaminado.

 

Procon pede explicações à Sanepar sobre qualidade da água
20 Dez

Procon pede explicações à Sanepar sobre qualidade da água

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O Procon-LD (Núcleo de proteção e Defesa do Consumidor em Londrina) solicitou esclarecimentos por parte da Sanepar sobre a qualidade da água distribuída à população nos últimos dias. Segundo o núcleo, a notificação foi enviada nesta terça-feira (19) e a concessionária tem um prazo de 48 horas - a partir do recebimento - para fornecer os relatórios e demais informações, com a possibilidade de sanções e multas em caso de descumprimento. Por meio da assessoria, a Sanepar informou que ainda não foi notificada e reiterou que a água é própria para consumo.

 

As reclamações de moradores de Cambé e Londrina começaram na última terça-feira (12), quando relataram um gosto ruim e um cheiro forte na água distribuída pela Sanepar. A concessionária garantiu que o problema seria gradativamente resolvido até o fim de semana. Na segunda-feira (18), no entanto, moradores da zona sul e oeste da cidade relataram que o cheiro e o gosto permaneceram ruins e que a opção vem sendo a compra de galões de água mineral para beber e cozinhar.

Thiago Mota Romero, diretor executivo do Procon-LD, explicou que a notificação cobra o esclarecimento de dois pontos. O primeiro é se houver, de fato, uma alteração na água, quando isso aconteceu, quais foram as regiões afetadas e quais foram os produtos químicos utilizados para tentar reverter a situação. O segundo ponto, segundo o diretor, é se a água fornecida à população se enquadra nos padrões de qualidade para consumo humano.

''Em caso positivo [para a potabilidade da água], [a Sanepar deve] apresentar provas que corroborem o atendimento das premissas exigidas pelo Ministério da Saúde, como, por exemplo, relatórios, laudos técnicos, entre outros documentos que possam demonstrar que essa água é potável e que essa água é própria para consumo humano'', pontua.

 

Romero afirmou que, a partir do recebimento da notificação, foi estipulado um prazo de 48 horas para que a Sanepar apresente uma resposta ao órgão de proteção ao consumidor, assim como a documentação.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Servidora do HU de Londrina conquista Prêmio Profissional RP do Ano 2023
18 Dez

Servidora do HU de Londrina conquista Prêmio Profissional RP do Ano 2023

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A Universidade Estadual de Londrina e o Hospital Universitário (HU) celebram o reconhecimento alcançado por uma de suas servidoras no Prêmio Profissional RP do Ano 2023, promovido pelo Conselho Regional de Relações Públicas de São Paulo e Paraná (Conrerp 2ª Região). A cerimônia de premiação foi realizada no início deste mês, no auditório do Conselho Regional de Educação Física – 9ª Região, em Curitiba, quando egressas do curso de Relações Públicas da UEL finalistas na premiação também foram destaque.

Ana Luisa Camilo Sversutti é natural de Londrina e concluiu a graduação em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas, pela UEL em 2010. Antes de iniciar a sua trajetória no Hospital Universitário, em 2019, já acumulava experiências em empresas (Vectra Construtora) e no setor público (Embrapa e Prefeitura Municipal de Cambé), que a ajudaram a conquistar o primeiro lugar pelo Paraná na categoria Setor Público. Ana Luisa também é mestranda em Comunicação pela UEL.

No HU, é responsável por cerimoniais de eventos, comunicação interna, mídias sociais, assessoria de imprensa, entre outras atividades, como a apresentação do podcast “HU-UEL com Você 1�7. Publicado no canal do HU no Youtube e no Spotify, o podcast traz entrevistas com profissionais de diversas especialidades médicas.

Pró-reitora Zilda Andrade

Criado em 2019 como forma de reconhecer e homenagear os profissionais de Relações Públicas, o Prêmio RP do ano também destacou o trabalho de quem vem atuando na Academia, Setor Privado e Terceiro Setor.

A pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex) da UEL e docente do curso de Relações Públicas, Zilda Aparecida Freitas de Andrade, foi uma das finalistas na categoria Academia, conquistando o segundo lugar. “Ä1�7 gratificante receber o Prêmio como Profissional de Relações Públicas  1�7 Academia quando o Curso de Relações Públicas já iniciou as comemorações de seus 50 anos, que serão em agosto de 2024, e ao lado de egressos da UEL 1�7, destaca a pró-reitora.

Graduada em Comunicação Social-RP pela UEL, é docente na instituição desde 1998. Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Zilda Andrade é doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), com a defesa da tese intitulada “Gestão da Ética nas Organizações: possibilidades aos profissionais de Relações Públicas e comunicação organizacional 1�7.

“Eu dedico esse prêmio às pessoas que lutaram, fizeram acontecer e contribuíram para o fortalecimento do curso de Relações Públicas da UEL: docentes efetivos e temporários, técnicos, egressos e estudantes de RP. Assim como as atividades de relações públicas precisam de outros envolvidos para a construção e a gestão de relacionamentos, o curso de Relações Públicas da UEL sempre ousou em novas estratégias para se consolidar graças aos profissionais e aos docentes que fizeram e fazem parte da sua história 1�7, concluiu a professora.

Prêmio

O primeiro lugar na Categoria Academia foi concedido à também egressa do curso de RP da UEL, a docente da Universidade Federal do Paraná Regiane Regina Ribeiro. O curso ainda conta com mais duas ex-alunas no rol de profissionais destaque: Amanda Meyer Guariba e Patrícia Vezozzo, na Categoria Setor Privado.

CREDITO: TEM LONDRINA 

UBS do Três Bocas é reaberta após dez meses em Londrina
28 Nov

UBS do Três Bocas é reaberta após dez meses em Londrina

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Quase dez meses depois, os pacientes da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Usina Três Bocas, na região sul de Londrina, enfim, voltaram a ser atendidos no prédio próprio, que fica à margem da rodovia João Alves da Rocha Loures. Inicialmente, os moradores foram transferidos para um espaço provisório na igreja que fica a 150 metros de distância. A projeção era de que as melhorias durassem três meses, até abril, mas o prazo não fui cumprido.

 

No mês passado, os pacientes foram direcionados para o posto de saúde do Itapoã, a sete quilômetros de distância, o que gerou revolta e provocou protestos. A principal intervenção na unidade foi a construção de uma rampa de acessibilidade. “Infelizmente tivemos contratempos. As chuvas causaram o desmoronamento de um serviço que já estava adiantado, a empresa teve que retomar praticamente do zero, fazer reforços”, ponderou Felippe Machado, secretário municipal de Saúd

 

CREDITO : BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

"WhatsAppite": já ouviu falar? Ortopedista detalha causas, sintomas e tratamentos
21 Nov

"WhatsAppite": já ouviu falar? Ortopedista detalha causas, sintomas e tratamentos

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A tendinite é a lesão mais comum do esforço repetitivo. Um estudo americano recente fez uma associação entre a dependência de smartphones e a tendinite com alguns estudantes que cursam medicina. 

O resultado? A WhatsAppite! O estudo descobriu que a prevalência do vício em smartphones entre estudantes universitários é alta (66%) e há correlação entre o uso intenso de celulares e dor nas mãos. Isto indica que o uso exagerado desses dispositivos pode causar efeitos subclínicos na mão.

''A tendinite para quem usa muito o celular acomete mais a articulação do polegar. Isto porque a maioria das pessoas segura o celular com a palma da mão e usa o polegar para teclar. Quem tecla muito desta forma acaba por utilizar o extensor e abdutor do polegar para fazer os movimentos de oponência. Isto sobrecarrega mais por esforço repetitivo os tendões do polegar. No entanto, outros tendões e outras estruturas da mão podem sofrer inflamações por usar muito a área'', diz o ortopedista da Prime Care Med Complex e especialista em Ombro e Cotovelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, dr. José Otávio Reggi Pécora.

Quais são as causas?

A causa é o movimento repetitivo propriamente dito, segundo o especialista. Manter o punho em extensão por muito tempo e os dedos em pressão para digitar, especialmente em aplicativos de mensagens, onde digitamos mais, resultam em uma sobrecarga no tendão e geram inflamação.

 

Como identificar?

 

Os sintomas são as dores, a dificuldade dos movimentos e, às vezes, até o travamento do tendão, o chamado ''dedo em gatilho''.

 

Tratamentos

 

A terapia ocupacional pode ser uma boa opção, pois melhora a função de pinça e estabiliza a articulação do polegar para quem tem tendinite pelo uso contínuo do celular. ''É fundamental para estabilizar e dar força para o tendão. Melhora a excursão, faz uma adaptação ocupacional dos movimentos do uso do celular, ou seja, faz estes movimentos de refinamento da mão, dos dedos e do punho para uso manual do dia a dia'', explica o dr. José Otávio Reggi Pécora.

 

Os exercícios funcionais deixarão o tendão com melhor função e a musculatura mais firme para segurar, e mais estável. Tudo isto para deixar a mão mais preparada para esta ocupação. Além disso, há medidas anti-inflamatórias por medicação, gelo, alguns imobilizadores - para evitar forçar o tendão. Em casos extremos, podem ser feitas infiltrações e até cirugia para destravar o tendão que está inflamado em demasia.

 

O uso do aparelho celular para o trabalho e para fazer as diversas atividades diárias geram um risco grande de a tendinite virar crônica. Para evitar que isto aconteça o especialista recomenda: ''diminuir a digitação no celular, utilizando a função ditado ou aproveitar o recurso dos áudios, por exemplo, são boas pedidas'', finaliza.

Adaptação Funcional

 

Outras dicas para usar o smartphone de forma a gerar menos problemas de tendinite são: digitar com dois polegares, apoiar os antebraços ao teclar, evitar digitar deitado, evitar sentar-se com a cabeça inclinada para frente e não enviar mensagens de textos em alta velocidade.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Londrina é a nona cidade brasileira com maior qualidade de vida para idosos
20 Nov

Londrina é a nona cidade brasileira com maior qualidade de vida para idosos

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Com pouco mais de 100 mil habitantes acima dos 60 anos, Londrina foi considerada a nona cidade do país mais bem preparada para o envelhecimento de sua população, segundo o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade). 

O levantamento foi elaborado pelo Instituto de Longevidade e divulgado neste mês, após análise de 5.570 cidades brasileiras. Curitiba, capital do estado, ficou na quinta posição e Maringá em 21⁰.

Londrina foi avaliada entre 326 cidades do país na categoria “Cidades Grandes”, que categoriza municípios com mais de 100 mil habitantes. O ranking se baseia em três variáveis – Saúde, Socioambiental e Economia, e em cada variável foram avaliados 23 indicadores. 

Saúde foi a área em que Londrina obteve maior pontuação, seguida de Socioambiental e Economia. 

Segundo o Instituto, os indicadores são capazes de refletir as diversas dimensões que afetam a longevidade da população. “Como os adultos idosos estão em número cada vez maior, mapear e entender o que influencia o seu bem-estar nesses espaços é fundamental”, cita o levantamento.

Ainda neste semestre, Londrina foi certificada como Cidade Amiga da Pessoa Idosa, selo concedido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).  

Para a organização, isso aponta que Londrina é um lugar que adapta seus serviços e estruturas físicas para ser mais inclusiva e receptiva às necessidades de sua população de forma a melhorar sua qualidade de vida à medida que envelhece.

Feliz com o resultado do ranking, a secretária municipal do Idoso, Andrea Bastos Ramondini Danelon, enalteceu o trabalho da equipe da pasta e lembrou que Londrina tem a única secretaria municipal do Idoso no Paraná, desde 1999. 

“Esse resultado demonstra que o Município tem preocupação com as políticas de envelhecimento e, nos últimos anos, Londrina vem se consolidando nesse cenário de políticas públicas, implantação de rede de atendimento e fortalecimento a pessoa idosa”, afirmou.

Dando ênfase às palavras de Andrea, o prefeito Marcelo Belinati disse que, por Londrina contar com uma Secretaria do Idoso, acaba tendo o diferencial no fomento de políticas públicas, além de uma rede de atendimento articulada entre outras secretarias e demais órgãos públicos. 

“Quase 20% da nossa população está acima dos 60 anos e o ritmo de crescimento desse público tem sido maior do que o do próprio estado. E agindo na prevenção, nossos serviços em prol da longevidade colocaram Londrina em destaque no índice de envelhecimento”, avaliou.

Saúde foi outro indicador em que Londrina teve boa pontuação. A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve  várias ações para o público idoso, muitas delas em parceria com a Secretaria Municipal do Idoso. 

Dentre elas, oferece testagens e atividades aos participantes dos grupos dos CCI (Centro de Convivência da Pessoa Idosa), além de compor o CMPI (Conselho Municipal da Pessoa Idosa) e o comitê gestor da iniciativa Cidade Amiga da Pessoa Idosa.

A lista de demandas no suporte à população com 60 anos ou mais segue com vacinação, monitoramento e acompanhamento das ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos), atenção às doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e oferta de grupos organizados e conduzidos pelos profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para atividades físicas, oficinas de memória e alongamento. 

Por semana, são 99 encontros de grupos de idosos, com estimativa de três mil participantes, o que reflete diretamente em qualidade de vida.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

HU de Londrina: Nova Maternidade já está em funcionamento
14 Nov

HU de Londrina: Nova Maternidade já está em funcionamento

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A nova Maternidade do Hospital Universitário de Londrina já está em funcionamento. A unidade passou a receber gestantes na semana passada e a operar com total capacidade, a partir da conclusão do processo de instalação de mobiliário e de equipamentos e da contratação dos recursos humanos necessários para o atendimento referenciado. O funcionamento ocorre três meses após o anúncio do Governo do Paraná de um investimento da ordem de R$ 5 milhões, necessários para a infraestrutura e para contratação dos recursos humanos.

Considerada referência no atendimento a gestantes de alto risco, a unidade conta com 88 leitos e equipe multiprofissional. São três andares onde ficam distribuídos setores como o Pronto Socorro Obstétrico, alojamento conjunto, Centro Obstétrico com duas salas cirúrgicas, UCI (Unidade de Cuidado Intensivo) e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Apesar de ser uma maternidade referência para casos considerados graves, é também um hospital amigo da criança, onde o atendimento considera vínculo familiar, aleitamento materno exclusivo e cuidado focado na família. O chamado atendimento humanizado inclui detalhes considerados importantes como a alternativa de realizar o parto na água e o atendimento feito por equipe multiprofissional e especializada. Entre os detalhes, está ainda um equipamento de ultrassom morfológico, capaz de avaliar aspectos físicos do bebê. Por meio das imagens é possível identificar possíveis malformações.

O vice-reitor da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Airton Petris, lembrou que em maio passado a universidade enviou, com a colaboração da equipe técnica do HU, um relatório ao Governo do Paraná, solicitando providências para equipar a Maternidade, que havia sido utilizada como unidade referência a pacientes da Covid-19 durante toda a pandemia, na função de hospital de retaguarda. Em agosto passado, o vice-governador Darci Piana, juntamente com o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, vieram a Londrina para uma cerimônia oficializar o investimento para operacionalizar a nova Maternidade.

Petris e a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia da Silva Lopes, visitaram a unidade na semana passada. Lopes explicou que o foco a nova maternidade fortalece o atendimento em rede, ou seja, organizado por meio de pontos de atenção, onde são ofertados serviços que determinam a estruturação de atenção secundária e terciária. Com a nova unidade em funcionamento, o Governo do Paraná pretende reduzir a morbidade materno-infantil e fetal impactando diretamente 22 municípios da Região do Médio Paranapanema (Amepar), embora o atendimento referencial deva beneficiar indiretamente mais de 90 cidades do estado. (Com informações da Agência UEL)

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Com superlotação de UTIs em Londrina, paciente do HZN não consegue ambulância para hospital de fora
03 Nov

Com superlotação de UTIs em Londrina, paciente do HZN não consegue ambulância para hospital de fora

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Os familiares do aposentado Venâncio Fabiano, de 84 anos, que foi internado em estado grave no HZN (Hospital Zona Norte de Londrina) na última quinta-feira (26), estão revoltados com a demora na transferência do paciente que necessita de um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O idoso está intubado no hospital secundário e aguarda a transferência desde o início da semana.  

As filhas tentam, sem sucesso, uma transferência para um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A informação repassada preliminarmente pelo hospital é que não havia vaga em Londrina pela Central de Leitos da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, mas o idoso foi referenciado para uma vaga de UTI no hospital em Ivaiporã. Entretanto, os parentes esbarraram em outro problema: a falta de ambulância do SAMU. Mas até o final da tarde desta quarta-feira (1º) as filhas aguardavam o transporte do paciente para o município, que fica a cerca de 160 km de Londrina. 

"Para mim já foi um choque saber que não tinha transferência para hospitais daqui porque não tínhamos como acompanhá-lo em um município tão distante. Mesmo assim, meu irmão foi de madrugada até Ivaiporã para esperar meu pai lá, mas agora estamos esperando uma resposta do SAMU. Primeiro foi a falta de vagas em UTI, depois a falta de ambulâncias", reclama a filha Maria Lurdes Fabiano, cuidadora de idosos.

Segundo ela, o boletim médico mostra que o quadro do idoso é critico. "Os batimentos cardíacos dele estão caindo, meu pai está muito inchado, os rins não estão funcionando adequadamente. A respiração está muito fraca. Ele foi entubado no quarto dia e precisa urgente de uma UTI. Já choramos, oramos, pedimos. Fico indignada pelo pouco caso do poder público com o idoso."  De acordo com a filha, no HZN outros pacientes internados no hospital também demoraram para conseguir transferência para um leito de UTI em Londrina e região. 

A coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Londrina, Maria Giselda de Lima Fonseca, acompanhou o caso. "Quando fomos acionados, a gente procurou os responsáveis do hospital para a resolução imediata do problema. Segundo a família, essa vaga em Ivaiporã foi liberada há três dias. Não estamos questionando aqui falta de médico, mas a falta de transporte", cobrou. 

 

Procurada pela reportagem da FOLHA, a diretora da 17ª regional de saúde, Maria Lúcia Lopes, informou que o regulamento da central de vagas é feito pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ela, a transferência para outro município tem apoio do Estado, mas a execução do trajeto é operada pelo SAMU de Londrina. 

 

"Estamos enfrentando condições de superlotação em UTI's em hospitais que atendem pelo SUS em Londrina e nestes casos a central de leitos faz a regulação e alguns acabam transferidos para outras cidades como Arapongas, Apucarana e Ivaiporã que tem leitos específicos na nossa macrorregião. O paciente em questão está sendo assistido pela equipe médica do HZN com todos os cuidados necessários." 

 

O secretário municipal de saúde Felippe Machado informou que o paciente do HZN seria transferido na terça-feira (31) ou nesta quarta-feira (1º) por meio do helicóptero do SAMU, mas nos dois dias não foi possível pela falta de condições de voo. Em nota, Machado informou que o paciente seria transferido via terrestre pela ambulância por volta das 19 horas. 

 

SUPERLOTAÇÃO

Em nota, O Hospital Universitário de Londrina informou que no final da tarde de quarta-feira (1º) estava com 140 paciente no Pronto Socorro, que tem 73 vagas. Em relação às UTI's, todas não havia vagas disponíveis.  Segundo assessoria do Hospital Evangélico, na manhã de quarta-feira a taxa de ocupação foi de 200%. Dentre esses pacientes, 14 aguardam a disponibilidade de vagas em UT , sendo três destes  intubados. "É importante salientar que, no dia anterior, chegamos a atingir uma ocupação de 300%. Todos os pacientes que aguardam vagas em UTI estão cadastrados na central de leitos, aguardando a busca por vagas em outras unidades" diz a nota do HE. A Folha de Londrina também procurou a Santa Casa de Londrina, mas não obteve resposta. 

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

Pacientes de Londrina passam a ter acesso às informações da fila de procedimentos do SUS
27 Out

Pacientes de Londrina passam a ter acesso às informações da fila de procedimentos do SUS

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A Secretaria de Saúde de Londrina anunciou nesta quinta-feira (26) que os pacientes agora têm acesso às informações da fila de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). Inicialmente, os dados são referentes a consultas, mas o objetivo é estender também para as cirurgias eletivas. Essa mudança já estava no radar da administração, mas uma recomendação do MPPR (Ministério Público do Paraná), visando maior transparência dessas informações, acabou acelerando o processo.

O titular da pasta, Felippe Machado, explicou que a medida busca qualificar as informações e diminuir o índice de faltas em consultas no sistema público, que hoje é da ordem de 30%. “Todo mundo que aguarda uma consulta médica em qualquer especialidade no SUS consegue fazer a consulta no site da Prefeitura e ver como está sua posição na fila, o prazo que tem para realizar esse agendamento e outras informações”, destaca.

A classificação de risco dos pacientes é feita a partir da avaliação da equipe de regulação, explica Machado. O primeiro passo é a consulta com o clínico-geral na UBS (Unidade Básica de Saúde), que então faz os encaminhamentos para as especialidades, se houver necessidade.

Hoje, os principais "gargalos" da saúde pública londrinense são nas áreas de ortopedia de alta complexidade, neuropediatria, psiquiatria e endocrinologia. “Infelizmente, o SUS tem conseguido atrair poucos médicos e algumas especialidades são mais difíceis.”

A recomendação foi feita pela promotora Susana Broglia Feitosa de Lacerda, que acredita que a maior transparência também trará impactos positivos para a Justiça. “O juiz vai saber a situação daquele paciente específico na fila e a situação da fila como um todo. E entender se aquela judicialização específica está passando na frente de outros pacientes, se tem a perspectiva de acontecer em breve, se aquela espera é razoável. Isso faz com que não haja judicialização precipitada”, diz.

 

Aliás, Lacerda afirma que muitos cidadãos procuram o MPPR para tratar de questões relacionadas à saúde pública. “O número de procedimentos que eu tenho ultrapassa mil, sem contar os atendimentos telefônicos que muitas vezes um contato que temos com a secretaria resolvemos por telefone”, acrescenta.

 

A mudança de um paciente na fila só vai ocorrer por questões de emergências e a partir de uma solicitação médica. Para a promotora, isso traz mais confiança para o sistema.

 

Entre os londrinenses que aguardam na fila do SUS está a cozinheira Márcia Regina Alves Guimarães, 54, que está com um desgaste no joelho há vários anos. “Faz uns dois anos que eu estou fazendo tratamento no joelho no posto, esperando o especialista. Daí saiu a consulta depois de dois anos com o especialista do joelho, que encaminhou para a cirurgia e eu esperei mais uns dois anos”, conta, explicando que quando chegou no momento do procedimento, não foi possível realizá-lo. “Devido a esperar tanto, deu mais desgaste e agora eu preciso colocar prótese. E diz que a fila da prótese está desde 2015 parada. Só Deus sabe quantos anos eu vou ter que aguardar.”

 

A situação não é muito melhor para o marido de Márcia, o aposentado Cláudio Augusto Guimarães, 68. “Eu estou esperando uma consulta com cardiologista há dois anos”, conta. Ele ressalta que vem sofrendo com problemas de saúde e depende do sistema público.

CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA 

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