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Um novo conceito em rádio!
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A tendinite é a lesão mais comum do esforço repetitivo. Um estudo americano recente fez uma associação entre a dependência de smartphones e a tendinite com alguns estudantes que cursam medicina.
O resultado? A WhatsAppite! O estudo descobriu que a prevalência do vício em smartphones entre estudantes universitários é alta (66%) e há correlação entre o uso intenso de celulares e dor nas mãos. Isto indica que o uso exagerado desses dispositivos pode causar efeitos subclínicos na mão.
''A tendinite para quem usa muito o celular acomete mais a articulação do polegar. Isto porque a maioria das pessoas segura o celular com a palma da mão e usa o polegar para teclar. Quem tecla muito desta forma acaba por utilizar o extensor e abdutor do polegar para fazer os movimentos de oponência. Isto sobrecarrega mais por esforço repetitivo os tendões do polegar. No entanto, outros tendões e outras estruturas da mão podem sofrer inflamações por usar muito a área'', diz o ortopedista da Prime Care Med Complex e especialista em Ombro e Cotovelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP, dr. José Otávio Reggi Pécora.
Quais são as causas?
A causa é o movimento repetitivo propriamente dito, segundo o especialista. Manter o punho em extensão por muito tempo e os dedos em pressão para digitar, especialmente em aplicativos de mensagens, onde digitamos mais, resultam em uma sobrecarga no tendão e geram inflamação.
Como identificar?
Os sintomas são as dores, a dificuldade dos movimentos e, às vezes, até o travamento do tendão, o chamado ''dedo em gatilho''.
Tratamentos
A terapia ocupacional pode ser uma boa opção, pois melhora a função de pinça e estabiliza a articulação do polegar para quem tem tendinite pelo uso contínuo do celular. ''É fundamental para estabilizar e dar força para o tendão. Melhora a excursão, faz uma adaptação ocupacional dos movimentos do uso do celular, ou seja, faz estes movimentos de refinamento da mão, dos dedos e do punho para uso manual do dia a dia'', explica o dr. José Otávio Reggi Pécora.
Os exercícios funcionais deixarão o tendão com melhor função e a musculatura mais firme para segurar, e mais estável. Tudo isto para deixar a mão mais preparada para esta ocupação. Além disso, há medidas anti-inflamatórias por medicação, gelo, alguns imobilizadores - para evitar forçar o tendão. Em casos extremos, podem ser feitas infiltrações e até cirugia para destravar o tendão que está inflamado em demasia.
O uso do aparelho celular para o trabalho e para fazer as diversas atividades diárias geram um risco grande de a tendinite virar crônica. Para evitar que isto aconteça o especialista recomenda: ''diminuir a digitação no celular, utilizando a função ditado ou aproveitar o recurso dos áudios, por exemplo, são boas pedidas'', finaliza.
Adaptação Funcional
Outras dicas para usar o smartphone de forma a gerar menos problemas de tendinite são: digitar com dois polegares, apoiar os antebraços ao teclar, evitar digitar deitado, evitar sentar-se com a cabeça inclinada para frente e não enviar mensagens de textos em alta velocidade.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Com pouco mais de 100 mil habitantes acima dos 60 anos, Londrina foi considerada a nona cidade do país mais bem preparada para o envelhecimento de sua população, segundo o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade).
O levantamento foi elaborado pelo Instituto de Longevidade e divulgado neste mês, após análise de 5.570 cidades brasileiras. Curitiba, capital do estado, ficou na quinta posição e Maringá em 21⁰.
Londrina foi avaliada entre 326 cidades do país na categoria “Cidades Grandes”, que categoriza municípios com mais de 100 mil habitantes. O ranking se baseia em três variáveis – Saúde, Socioambiental e Economia, e em cada variável foram avaliados 23 indicadores.
Saúde foi a área em que Londrina obteve maior pontuação, seguida de Socioambiental e Economia.
Segundo o Instituto, os indicadores são capazes de refletir as diversas dimensões que afetam a longevidade da população. “Como os adultos idosos estão em número cada vez maior, mapear e entender o que influencia o seu bem-estar nesses espaços é fundamental”, cita o levantamento.
Ainda neste semestre, Londrina foi certificada como Cidade Amiga da Pessoa Idosa, selo concedido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).
Para a organização, isso aponta que Londrina é um lugar que adapta seus serviços e estruturas físicas para ser mais inclusiva e receptiva às necessidades de sua população de forma a melhorar sua qualidade de vida à medida que envelhece.
Feliz com o resultado do ranking, a secretária municipal do Idoso, Andrea Bastos Ramondini Danelon, enalteceu o trabalho da equipe da pasta e lembrou que Londrina tem a única secretaria municipal do Idoso no Paraná, desde 1999.
“Esse resultado demonstra que o Município tem preocupação com as políticas de envelhecimento e, nos últimos anos, Londrina vem se consolidando nesse cenário de políticas públicas, implantação de rede de atendimento e fortalecimento a pessoa idosa”, afirmou.
Dando ênfase às palavras de Andrea, o prefeito Marcelo Belinati disse que, por Londrina contar com uma Secretaria do Idoso, acaba tendo o diferencial no fomento de políticas públicas, além de uma rede de atendimento articulada entre outras secretarias e demais órgãos públicos.
“Quase 20% da nossa população está acima dos 60 anos e o ritmo de crescimento desse público tem sido maior do que o do próprio estado. E agindo na prevenção, nossos serviços em prol da longevidade colocaram Londrina em destaque no índice de envelhecimento”, avaliou.
Saúde foi outro indicador em que Londrina teve boa pontuação. A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve várias ações para o público idoso, muitas delas em parceria com a Secretaria Municipal do Idoso.
Dentre elas, oferece testagens e atividades aos participantes dos grupos dos CCI (Centro de Convivência da Pessoa Idosa), além de compor o CMPI (Conselho Municipal da Pessoa Idosa) e o comitê gestor da iniciativa Cidade Amiga da Pessoa Idosa.
A lista de demandas no suporte à população com 60 anos ou mais segue com vacinação, monitoramento e acompanhamento das ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos), atenção às doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e oferta de grupos organizados e conduzidos pelos profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para atividades físicas, oficinas de memória e alongamento.
Por semana, são 99 encontros de grupos de idosos, com estimativa de três mil participantes, o que reflete diretamente em qualidade de vida.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A nova Maternidade do Hospital Universitário de Londrina já está em funcionamento. A unidade passou a receber gestantes na semana passada e a operar com total capacidade, a partir da conclusão do processo de instalação de mobiliário e de equipamentos e da contratação dos recursos humanos necessários para o atendimento referenciado. O funcionamento ocorre três meses após o anúncio do Governo do Paraná de um investimento da ordem de R$ 5 milhões, necessários para a infraestrutura e para contratação dos recursos humanos.
Considerada referência no atendimento a gestantes de alto risco, a unidade conta com 88 leitos e equipe multiprofissional. São três andares onde ficam distribuídos setores como o Pronto Socorro Obstétrico, alojamento conjunto, Centro Obstétrico com duas salas cirúrgicas, UCI (Unidade de Cuidado Intensivo) e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Apesar de ser uma maternidade referência para casos considerados graves, é também um hospital amigo da criança, onde o atendimento considera vínculo familiar, aleitamento materno exclusivo e cuidado focado na família. O chamado atendimento humanizado inclui detalhes considerados importantes como a alternativa de realizar o parto na água e o atendimento feito por equipe multiprofissional e especializada. Entre os detalhes, está ainda um equipamento de ultrassom morfológico, capaz de avaliar aspectos físicos do bebê. Por meio das imagens é possível identificar possíveis malformações.
O vice-reitor da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Airton Petris, lembrou que em maio passado a universidade enviou, com a colaboração da equipe técnica do HU, um relatório ao Governo do Paraná, solicitando providências para equipar a Maternidade, que havia sido utilizada como unidade referência a pacientes da Covid-19 durante toda a pandemia, na função de hospital de retaguarda. Em agosto passado, o vice-governador Darci Piana, juntamente com o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, vieram a Londrina para uma cerimônia oficializar o investimento para operacionalizar a nova Maternidade.
Petris e a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia da Silva Lopes, visitaram a unidade na semana passada. Lopes explicou que o foco a nova maternidade fortalece o atendimento em rede, ou seja, organizado por meio de pontos de atenção, onde são ofertados serviços que determinam a estruturação de atenção secundária e terciária. Com a nova unidade em funcionamento, o Governo do Paraná pretende reduzir a morbidade materno-infantil e fetal impactando diretamente 22 municípios da Região do Médio Paranapanema (Amepar), embora o atendimento referencial deva beneficiar indiretamente mais de 90 cidades do estado. (Com informações da Agência UEL)
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Os familiares do aposentado Venâncio Fabiano, de 84 anos, que foi internado em estado grave no HZN (Hospital Zona Norte de Londrina) na última quinta-feira (26), estão revoltados com a demora na transferência do paciente que necessita de um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O idoso está intubado no hospital secundário e aguarda a transferência desde o início da semana.
As filhas tentam, sem sucesso, uma transferência para um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A informação repassada preliminarmente pelo hospital é que não havia vaga em Londrina pela Central de Leitos da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, mas o idoso foi referenciado para uma vaga de UTI no hospital em Ivaiporã. Entretanto, os parentes esbarraram em outro problema: a falta de ambulância do SAMU. Mas até o final da tarde desta quarta-feira (1º) as filhas aguardavam o transporte do paciente para o município, que fica a cerca de 160 km de Londrina.
"Para mim já foi um choque saber que não tinha transferência para hospitais daqui porque não tínhamos como acompanhá-lo em um município tão distante. Mesmo assim, meu irmão foi de madrugada até Ivaiporã para esperar meu pai lá, mas agora estamos esperando uma resposta do SAMU. Primeiro foi a falta de vagas em UTI, depois a falta de ambulâncias", reclama a filha Maria Lurdes Fabiano, cuidadora de idosos.
Segundo ela, o boletim médico mostra que o quadro do idoso é critico. "Os batimentos cardíacos dele estão caindo, meu pai está muito inchado, os rins não estão funcionando adequadamente. A respiração está muito fraca. Ele foi entubado no quarto dia e precisa urgente de uma UTI. Já choramos, oramos, pedimos. Fico indignada pelo pouco caso do poder público com o idoso." De acordo com a filha, no HZN outros pacientes internados no hospital também demoraram para conseguir transferência para um leito de UTI em Londrina e região.
A coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Londrina, Maria Giselda de Lima Fonseca, acompanhou o caso. "Quando fomos acionados, a gente procurou os responsáveis do hospital para a resolução imediata do problema. Segundo a família, essa vaga em Ivaiporã foi liberada há três dias. Não estamos questionando aqui falta de médico, mas a falta de transporte", cobrou.
Procurada pela reportagem da FOLHA, a diretora da 17ª regional de saúde, Maria Lúcia Lopes, informou que o regulamento da central de vagas é feito pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ela, a transferência para outro município tem apoio do Estado, mas a execução do trajeto é operada pelo SAMU de Londrina.
"Estamos enfrentando condições de superlotação em UTI's em hospitais que atendem pelo SUS em Londrina e nestes casos a central de leitos faz a regulação e alguns acabam transferidos para outras cidades como Arapongas, Apucarana e Ivaiporã que tem leitos específicos na nossa macrorregião. O paciente em questão está sendo assistido pela equipe médica do HZN com todos os cuidados necessários."
O secretário municipal de saúde Felippe Machado informou que o paciente do HZN seria transferido na terça-feira (31) ou nesta quarta-feira (1º) por meio do helicóptero do SAMU, mas nos dois dias não foi possível pela falta de condições de voo. Em nota, Machado informou que o paciente seria transferido via terrestre pela ambulância por volta das 19 horas.
SUPERLOTAÇÃO
Em nota, O Hospital Universitário de Londrina informou que no final da tarde de quarta-feira (1º) estava com 140 paciente no Pronto Socorro, que tem 73 vagas. Em relação às UTI's, todas não havia vagas disponíveis. Segundo assessoria do Hospital Evangélico, na manhã de quarta-feira a taxa de ocupação foi de 200%. Dentre esses pacientes, 14 aguardam a disponibilidade de vagas em UT , sendo três destes intubados. "É importante salientar que, no dia anterior, chegamos a atingir uma ocupação de 300%. Todos os pacientes que aguardam vagas em UTI estão cadastrados na central de leitos, aguardando a busca por vagas em outras unidades" diz a nota do HE. A Folha de Londrina também procurou a Santa Casa de Londrina, mas não obteve resposta.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Secretaria de Saúde de Londrina anunciou nesta quinta-feira (26) que os pacientes agora têm acesso às informações da fila de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). Inicialmente, os dados são referentes a consultas, mas o objetivo é estender também para as cirurgias eletivas. Essa mudança já estava no radar da administração, mas uma recomendação do MPPR (Ministério Público do Paraná), visando maior transparência dessas informações, acabou acelerando o processo.
O titular da pasta, Felippe Machado, explicou que a medida busca qualificar as informações e diminuir o índice de faltas em consultas no sistema público, que hoje é da ordem de 30%. “Todo mundo que aguarda uma consulta médica em qualquer especialidade no SUS consegue fazer a consulta no site da Prefeitura e ver como está sua posição na fila, o prazo que tem para realizar esse agendamento e outras informações”, destaca.
A classificação de risco dos pacientes é feita a partir da avaliação da equipe de regulação, explica Machado. O primeiro passo é a consulta com o clínico-geral na UBS (Unidade Básica de Saúde), que então faz os encaminhamentos para as especialidades, se houver necessidade.
Hoje, os principais "gargalos" da saúde pública londrinense são nas áreas de ortopedia de alta complexidade, neuropediatria, psiquiatria e endocrinologia. “Infelizmente, o SUS tem conseguido atrair poucos médicos e algumas especialidades são mais difíceis.”
A recomendação foi feita pela promotora Susana Broglia Feitosa de Lacerda, que acredita que a maior transparência também trará impactos positivos para a Justiça. “O juiz vai saber a situação daquele paciente específico na fila e a situação da fila como um todo. E entender se aquela judicialização específica está passando na frente de outros pacientes, se tem a perspectiva de acontecer em breve, se aquela espera é razoável. Isso faz com que não haja judicialização precipitada”, diz.
Aliás, Lacerda afirma que muitos cidadãos procuram o MPPR para tratar de questões relacionadas à saúde pública. “O número de procedimentos que eu tenho ultrapassa mil, sem contar os atendimentos telefônicos que muitas vezes um contato que temos com a secretaria resolvemos por telefone”, acrescenta.
A mudança de um paciente na fila só vai ocorrer por questões de emergências e a partir de uma solicitação médica. Para a promotora, isso traz mais confiança para o sistema.
Entre os londrinenses que aguardam na fila do SUS está a cozinheira Márcia Regina Alves Guimarães, 54, que está com um desgaste no joelho há vários anos. “Faz uns dois anos que eu estou fazendo tratamento no joelho no posto, esperando o especialista. Daí saiu a consulta depois de dois anos com o especialista do joelho, que encaminhou para a cirurgia e eu esperei mais uns dois anos”, conta, explicando que quando chegou no momento do procedimento, não foi possível realizá-lo. “Devido a esperar tanto, deu mais desgaste e agora eu preciso colocar prótese. E diz que a fila da prótese está desde 2015 parada. Só Deus sabe quantos anos eu vou ter que aguardar.”
A situação não é muito melhor para o marido de Márcia, o aposentado Cláudio Augusto Guimarães, 68. “Eu estou esperando uma consulta com cardiologista há dois anos”, conta. Ele ressalta que vem sofrendo com problemas de saúde e depende do sistema público.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
O número de confirmações de infecção pela covid-19 disparou no último mês em Londrina. De acordo com o levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, enquanto que no mês de agosto foram 75 casos confirmados da doença, em setembro o número de positivados saltou para 635.
A principal explicação para o cenário é o afrouxamento dos cuidados básicos, como a higienização das mãos. Apesar do aumento, a maioria não apresenta complicações.
Danielle Ruiz Niyazawa Ferreira, médica do Núcleo de Epidemiologia do HU (Hospital Universitário) de Londrina, explica que há cerca de 45 dias o número de casos positivos da infecção viral vêm aumentando.
Segundo ela, as positivações nunca zeraram, mas as confirmações estavam em baixos níveis se comparadas a dos períodos mais críticos da pandemia. Entretanto, os casos positivos apresentaram um aumento a partir de setembro no HU, que é o hospital de referência para a Covid-19 para toda a 17ª Regional de Saúde.
Na cidade de Londrina, nos meses de junho e julho, o número médio de confirmações ficou na casa dos 140; já em agosto caiu para 75. Por outro lado, o mês de setembro apresentou um cenário diferente, com 635 confirmações, o que representa um aumento de 846% em relação ao mês anterior.
Entre junho e setembro, foram registrados 10 óbitos de pessoas com idades, na maioria das vezes, superiores a 50 anos.
PACIENTES COM COMORBIDADES
A médica ressalta que o cenário visto dentro do hospital é de pacientes mais velhos e com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou câncer, que já era o perfil mais afetado no auge da pandemia. Na semana passa, quando foi feita a entrevista, o 13 pacientes estão internados no hospital com a doença.
“Esses pacientes não estão aqui pela Covid-19, mas sim com Covid-19 porque são pacientes que já tinham comorbidades e então confirmaram para a infecção, mas que estão com outras complicações”, explica.
Ferreira detalha que o quadro de contaminação atual não é o mesmo do auge da pandemia, em que o acometimento do pulmão pela doença era maior, levando a grande maioria para a intubação.
“Tanto que destes 13 pacientes que estão internados hoje, apenas dois estão na UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e o restante está na enfermaria”, ressalta, acrescentando que a maioria dos internados tem acima de 60 anos.
ABANDONO DO ESQUEMA VACINAL
Em relação ao quadro vacinal desses pacientes, a médica ressalta que alguns concluíram o esquema vacinal, mas que outros interromperam a imunização na segunda ou terceira dose. “Mas em relação à gravidade, não está mais como no início da pandemia”, afirma, ressaltando que a vacina pode estar protegendo contra novos sorotipos da doença e evitando que o cenário visto entre 2020 e 2021 se repita.
A médica pontua que a vacina foi desenvolvida para evitar formas graves e não evitar a contaminação, assim como funcionam os imunizantes contra outras doenças, como a BCG e Influenza.
“Então não é porque estão sendo confirmados casos que a gente pode falar que a vacina não está dando certo, muito pelo contrário, a gente fala que a vacina está dando certo porque as formas de internação que estamos vendo aqui [no HU] não são graves pela Covid-19, mas por outros motivos [comorbidades]”, ressalta.
DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS
A principal justificativa para o aumento do número de confirmações, de acordo com a médica, está no afrouxamento das orientações.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal de Educação (SME), deram início nesta segunda-feira (23) ao Programa Vacina na Escola. A iniciativa visa aumentar a cobertura vacinal das quase 12 mil crianças de 0 a 6 anos, matriculadas nos 90 Centros de Educação Infantil (CEIs) e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da rede municipal de educação.
O primeiro passo do processo é o recolhimento das carteirinhas de vacinação das crianças, realizado pelos CEIs e CMEIs. Portanto, os pais que desejam que seus filhos participem da vacinação devem enviar as carteirinhas das crianças para a escola.
Após o recolhimento das carteirinhas, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) farão a verificação da situação vacinal de cada aluno e, em data a ser marcada, vão comparecer na escola para realizar a vacinação das crianças que tiverem qualquer vacina do Calendário Nacional de Vacinação atrasada. Todas as 54 UBSs da cidade farão parte do programa, incluindo as unidades das regiões rurais. Cada unidade ficará responsável pelos CEIs e CMEIs do seu território.
“Nosso maior objetivo é proteger as crianças, é nossa responsabilidade, é para isso que traçamos todas as estratégias. Infelizmente, nas salas de vacinas nas Unidades Básicas de Saúde, em que pese todos os nossos esforços, como ampliação de horário, vacina no sábado, e vacina com livre demanda, nós não conseguimos atingir esse público, que por sua vez está nas escolas 1�7, disse Felippe Machado, secretário da Saúde.
Todas as crianças que participarem da ação e tiverem suas carteirinhas analisadas e atualizadas pelas equipes de saúde vão receber o atestado de vacina. “Quando a família leva os documentos da criança para confirmar a matrícula, ela precisa levar, também, o cartão de vacinação em dia 1�7, explicou a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.
Os pais que não possuírem a carteirinha de vacinação de seus filhos devem comparecer em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), com documentos pessoais da criança em mãos, para solicitar a segunda via da carteirinha.
Confira abaixo a relação das UBSs que atenderão cada escola:
REGIÃO | ESCOLA | CLASSIFICAÇÃO | UBS | Nº DE ALUNOS |
CENTRO | ABAC 1�7 INEP 41365461 | CEI | CARNASCIALLI | 93 |
CENTRO | Malvina Pedralli 1�7 INEP 41365232 | CMEI | CASONI | 120 |
CENTRO | CEI Nossa Senhora de Fatima INEP 41032276 | CEI | CASONI | 120 |
CENTRO | Valéria Veronesi 1�7 INEP 41365259 | CMEI | CENTRAL | 460 |
CENTRO | CEI Alaide Fausto de Souza INEP 41365038 | CEI | CENTRAL | 165 |
CENTRO | CMEI Clélia Regina de Almeida Zotelli INEP 41157281 | CMEI | CSU | 220 |
CENTRO | Alegria 1�7 INEP 41029569 | FILANTR | CSU | 60 |
CENTRO | Victória Mazetti Dinardi 1�7 INEP 41373286 | CEI | CSU | 78 |
CENTRO | CEI Santo Antonio 1�7 INEP 41364635 | CEI | GUANABARA | 280 |
CENTRO | Ana Proveller 1�7 INEP 41364970 | CEI | MILTON GAVETTI | 80 |
CENTRO | Paraiso INEP 41157311 | CEI | MILTON GAVETTI | 85 |
CENTRO | Milton Gavetti INEP 41365496 | CEI | MILTON GAVETTI | 66 |
CENTRO | Pastora Samira Janene INEP 41162897 | CEI | MILTON GAVETTI | 108 |
CENTRO | Alaíde Fausto de Souza 1�7 INEP 41365038 | FILANTR | VILA NOVA | 66 |
CENTRO | Tia Maria Júlia 1�7 INEP 41374959 | CEI | VILA NOVA | 52 |
LESTE | Yolanda Salgado Vieira Lima 1�7 INEP 41364597 | CMEI | ARMINDO GUAZZI | 130 |
LESTE | Espaço Criança 1�7 INEP 41365372 | CEI | ARMINDO GUAZZI | 86 |
LESTE | Simeire Rozimar de Camargo e Barbosa 1�7 INEP 41162900 | CEI | ARMINDO GUAZZI | 110 |
LESTE | Estrelinha 1�7 INEP 41031369 | CEI | ARMINDO GUAZZI | 168 |
LESTE | Anália Franco 1�7 INEP 41364929 | CEI | ARMINDO GUAZZI | 218 |
LESTE | Casa do Caminho INEP | CEI | ARMINDO GUAZZI | 84 |
LESTE | CMEI Professora Rosangela de Oliveira Romano INEP 41154010 | CMEI | ERNANI | 52 |
LESTE | Betânia INEP 41147065 | CEI | ERNANI | 51 |
LESTE | CEI Padre Domingos Rovedatti INEP 41364864 | CEI | IDEAL | 90 |
LESTE | Francisco Quessada Ortega 1�7 INEP 41365240 | CMEI | LINDÓIA | 85 |
LESTE | Menino Jesus 1�7 INEP 41364724 | CEI | LINDÓIA | 168 |
LESTE | Durvalina Pereira Oliveira de Assis 1�7 INEP 41365208 | CMEI | MARABÁ | 185 |
LESTE | Nagib Abudi Filho INEP | CEI | MARABÁ | 166 |
LESTE | Sebastião Sanches Sarauza INEP 41386094 | CEI | MARABÁ | 41 |
LESTE | Iracema Helene Campregher 1�7 INEP 41384059 | CEI | MARABÁ | 168 |
LESTE | Marabá 1�7 INEP 41365500 | CEI | MARABÁ | 119 |
LESTE | Guiomar Moreira (Alicerce) 1�7 INEP 41365356 | CEI | MISTER THOMAS | 181 |
LESTE | Novo Amparo 1�7 INEP 41365054 | CEI | NOVO AMPARO | 63 |
LESTE | Criança Feliz | CEI | NOVO AMPARO | 130 |
LESTE | CMEI Abdias do Nascimento 1�7 INEP 41365402 | CMEI | VILA RICARDO | 60 |
LESTE | Water Okano INEP 41151666 | CMEI | FRATERNIDADE | 245 |
NORTE | CMEI Ruth dos Santos Silva INEP 41154037 | CMEI | AQUILES | 60 |
NORTE | Ampas 1�7 INEP 41364902 | CEI | AQUILES | 195 |
NORTE | Maria Cecília 1�7 INEP 41384032 | CEI | AQUILES | 120 |
NORTE | Maria Helena de Castro Januário I INEP 41365313 | CEI | CHEFE NEWTON | 71 |
NORTE | Nova Vida | CEI | CHEFE NEWTON | 152 |
NORTE | Santa Terezinha do Menino Jesus 1�7 INEP 41476824 | CEI | CHEFE NEWTON | 101 |
NORTE | CMEI Professora Vanderlaine Aparecida Rodrigues Ribeiro INEP 41157290 | CMEI | CHEFE NEWTON | 208 |
NORTE | Débora Dias 1�7 INEP 41364848 | CEI | JOÃO PAZ | 50 |
NORTE | Lindalva Silva Basseto 1�7 INEP 41365321 | CEI | JOÃO PAZ | 71 |
NORTE | Centro de Educação Infantil Gov. José Richa 1�7 INEP 41365526 | CEI | MARIA CECÍLIA | 60 |
NORTE | Kátia Maria Garcia Montazolli Killner INEP 41162889 | CEI | MARIA CECÍLIA | 229 |
NORTE | Irmã Nívia Maria | CMEI | PADOVANI | 242 |
NORTE | Maria Helena Januário II 1�7 INEP 41365518 | FILANTR | PARIGOT | 153 |
NORTE | Antonieta Trindade 1�7 INEP 41364988 | CMEI | VIVI XAVIER | 193 |
NORTE | Marisa Arruda dos Santos 1�7 INEP 41151690 | CMEI | VIVI XAVIER | 230 |
NORTE | Silvana Lopes 1�7 INEP 41364856 | CEI | VIVI XAVIER | 112 |
OESTE | Rev. Jonas Dias Martins 1�7 INEP 41364732 | CEI | ALVORADA | 79 |
OESTE | Kalin Youssef Youssef 1�7 INEP 41365216 | CMEI | CABO FRIO | 216 |
OESTE | Lavínia Monteiro de Moraes 1�7 INEP 41031504 | CMEI | CABO FRIO | 153 |
OESTE | Dom Albano Cavalin 1�7 INEP 41160193 | CEI | CABO FRIO | 157 |
OESTE | Irmãs de Betânia- INEP 41364953 | CEI | JARDIM DO SOL | 103 |
OESTE | Antônio Augusto Faria 1�7 INEP 41365020 | FILANTR | SANTA RITA | 363 |
OESTE | Prof Sandra R. Maximiano Leme 1�7 INEP 41376285 | CMEI | SANTA RITA | 240 |
OESTE | Carolina Benedita dos Santos 1�7 INEP 41364619 | CMEI | PANISSA | 94 |
OESTE | CMEI Rafaela Kemmer | CMEI | PANISSA | 130 |
OESTE | Laura Verginia C Ribeiro | CMEI | PANISSA | 226 |
OESTE | Telma Cavalheiri da Mota Sanches | CMEI | PANISSA | 148 |
OESTE | Menino Deus | CEI | PANISSA | 168 |
OESTE | CMEI Clemilde de Martini Lopes dos Santos INEP 41154070 | CMEI | SANTA RITA | 170 |
OESTE | CMEI Marizia Carli Loures | CMEI | SANTIAGO | 168 |
OESTE | Tia Lana 1�7 INEP 41365305 | CEI | TÓKIO | 140 |
OESTE | CEI Matilde Vicentini INEP 41032012 | CEI | BANDEIRANTES | 163 |
RURAL | Marli Marques Agostinho 1�7 INEP 41365100 | CMEI | GUARAVERA | 73 |
RURAL | São José 1�7 INEP 41033019 | CEI | IRERÊ | 96 |
RURAL | Aparecido Norato Claro | CMEI | LERROVILLE | 71 |
RURAL | Maria Elízia Pereira de Souza 1�7 INEP 41388569 | FILATR | PAIQUERÊ | 67 |
RURAL | João Rampazzo 1�7 São Luiz 1�7 INEP 41147057 | CMEI | SÃO LUIS | 60 |
SUL | Tião Balalão INEP 41364996 | CMEI | CAFEZAL | 140 |
SUL | Níssia Rocha Cabral 1�7 INEP 41365046 | CMEI | CAFEZAL | 170 |
SUL | CMEI Marina Saboia | CMEI | ITAPOÃ | 185 |
SUL | Pintando o Arco Íris INEP 41365453 | CEI | ITAPOÃ | 149 |
SUL | Boa Esperança | CEI | ITAPOÃ | 56 |
SUL | Pastor Samuel de Souza | CEI | ITAPOÃ | 75 |
SUL | CEI Helena Ometto Torres 1�7 INEP 41365348 | CMEI | JAMILE | 75 |
SUL | Iracema de Barros Mello 1�7 INEP 41364678 | CMEI | OURO BRANCO | 20 |
SUL | Nossa Senhora do Carmo 1�7 INEP 41376277 | CEI | OURO BRANCO | 106 |
SUL | Anita Correia 1�7 INEP 41393023 | CMEI | PIND | 120 |
SUL | Maria Esther Leite Junqueira 1�7 INEP 41364589 | CEI | PIND | 95 |
SUL | Vilma Colombo Ribeiro | CMEI | PIND | 205 |
SUL | Jurema Neves Canziani 1�7 INEP 41365330 | CEI | PIZA | 69 |
SUL | Dirce de Almeida Barros | CEI | PIZA | 150 |
SUL | Jorge Dib. Abussaf 1�7 INEP 41365291 | CMEI | SAN IZIDRO | 105 |
SUL | CMEI Francisco Seixas -INEP 41365470 | CMEI | UNIÃO | 80 |
SUL | CMEI Imaculada Conceição | CEI | UNIÃO | 128 |
TOTAL | 11913 |
Pessoas de 35 anos a 44 anos, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, feitro em agosto no CPS/UnB (Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.
“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, detalha o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.
De acordo com o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.
Segundo o especialista quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.
“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, aponta.
Metodologia
Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população nacional. Os participantes selecionados responderam um questionário online em que foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.
Ds pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.
Hábitos de mídia
Na amostra ainda foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.
“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, frisa o especialista.
Quando analisado o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.
Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca.
Seminário
No dia 7 de novembro, uma análise sobre as possibilidades de intervenção para diminuir a divulgação de informações incorretas nos meios digitais vai ser divulgada pelos pesquisadores durante o 2º Seminário A Desinformação Científica como um Problema Público Transnacional, que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UnB.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Além de todo o estigma e de já ter sido considerado como uma ‘sentença de morte’, o câncer é uma doença que afeta a autoestima dos pacientes, principalmente das mulheres, já que muitas perdem o cabelo, sobrancelhas e cílios durante o tratamento.
Quando se fala em câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no Brasil, na maioria das vezes os seios também precisam ser retirados para conter qualquer vestígio da doença.
Na busca do resgate da autoestima e do bem-estar das mulheres, o “Mutirão do Bem - Preciosas Guerreiras” realiza há oito anos de forma gratuita uma ação durante o Outubro Rosa para auxiliar as mulheres que sofreram algum tipo de mutilação no tratamento da doença.
Neste ano, o mutirão foi realizado na segunda-feira (16) e atendeu 15 mulheres que já estão curadas ou em fase de cura da doença.
O evento é organizado por duas profissionais da área da estética e da beleza que, junto com uma equipe de voluntárias, faz a micropigmentação da sobrancelha das que tiveram a queda durante o tratamento, assim como da reconstrução da aréola da mama nos casos em que os seios precisaram ser retirados.
Luciane Torres, 53, é micropigmentadora e uma das idealizadoras da iniciativa, que existe desde 2015. Ela conta que, em 2009, quando começou a trabalhar com a micropigmentação, tinha muita vontade de fazer algo em prol da comunidade. Com isso em mente, percebeu que poderia doar o seu tempo e seu trabalho e fazer um projeto voltado para a micropigmentação paramédica.
Torres foi para São Paulo se especializar na área já com a ideia de que queria trabalhar com mulheres que tiveram câncer e que, de alguma forma, foram mutiladas durante o tratamento. Teve o apoio da amiga e esteticista Elisangela Scremin, que cede o espaço e o material utilizado no trabalho.
A micropigmentadora se especializou na área de aréolas, que muitas mulheres perdem durante a cirurgia para retirada da mama. No início, começou a atender gratuitamente algumas mulheres em sua clínica até que, em 2015, ela e Scremin reuniram diversas profissionais da área para fazer um mutirão durante o Outubro Rosa.
Em sete anos de trabalho - que não parou durante a pandemia -, 90 mulheres receberam a micropigmentação das aréolas ou das sobrancelhas.
Neste ano, foram mais 15 mulheres, ultrapassando a marca de cem “vidas transformadas” através da união de forças e da doação de tempo e amor. “A [micropigmentação de] aréola ainda é uma área muito pouco explorada no Brasil porque a gente considera paramédica, então não são todas as pessoas com habilidade e psicológico para isso”, explica.
Segundo ela, a aréola da mulher representa a feminilidade, então quando ela a perde por conta de uma doença grave, como o câncer, se sente mutilada e amputada.
“Assim como quando a gente vê uma pessoa sem sobrancelha na hora a gente já pensa que ela está doente, então quando a mulher se olha no espelho e vê um seio sem aréola ela sempre vai se lembrar da doença”, explica. Ao passar por esse procedimento de reconstrução, é como se o ciclo da doença se fechasse na vida da paciente.
Para Torres, existem muitas ações de prevenção ao câncer de mama durante o Outubro Rosa, mas poucas tratam do pós-câncer, cujo objetivo é proporcionar qualidade de vida para que a mulher possa retomar a rotina de antes do diagnóstico.
“Às vezes você acha que não vai conseguir, mas quando a gente vê a reação da paciente percebe que todo o esforço e trabalho valeram à pena”, afirma. A equipe reúne voluntárias que, além do procedimento, fazem o retoque da micropigmentação após 30 dias.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A prefeitura publicou, na segunda-feira (9), a licitação para contratar empresas para construírem os três prontos atendimentos municipais de Londrina, nas regiões norte, sul e leste. As obras foram divididas em três lotes, com valor máximo de R$ 6,7 milhões (leste), R$ 6,4 milhões (norte) e R$ 6 milhões (sul), totalizando R$ 19,2 milhões, recurso do Governo do Estado.
O edital foi lançado quase um ano e cinco meses depois que o município anunciou a parceria com o Estado para a edificação dos prédios, que vão contemplar regiões que hoje não contam com atendimento primário funcionando 24 horas por dia. O custo para manutenção das unidades será de responsabilidade do poder público londrinense, o que inclui, por exemplo, a disponibilização e pagamento de servidores.
As empresas interessadas em participar do certame – que acontece no formato de concorrência por menor preço – tem até o dia 27 de outubro para apresentar a proposta. O prazo para término das obras, após a assinatura da ordem de serviço, é de dez meses.
Conforme a FOLHA adiantou, em setembro do ano passado, os prontos atendimentos ficarão na rua João Stringheta esquina com a avenida dos Pioneiros, no jardim São Pedro (leste); na avenida Guilherme de Almeida, ao lado do terreno da Praça da Juventude e capela mortuária, no parque Ouro Branco (sul); e no final da avenida Saul Elkind, na altura do jardim Padovani (norte), onde também será construído o novo restaurante popular.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA