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Um novo conceito em rádio!
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Pessoas de 35 anos a 44 anos, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, feitro em agosto no CPS/UnB (Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.
“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, detalha o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.
De acordo com o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.
Segundo o especialista quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.
“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, aponta.
Metodologia
Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população nacional. Os participantes selecionados responderam um questionário online em que foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.
Ds pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.
Hábitos de mídia
Na amostra ainda foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.
“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, frisa o especialista.
Quando analisado o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.
Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca.
Seminário
No dia 7 de novembro, uma análise sobre as possibilidades de intervenção para diminuir a divulgação de informações incorretas nos meios digitais vai ser divulgada pelos pesquisadores durante o 2º Seminário A Desinformação Científica como um Problema Público Transnacional, que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UnB.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Além de todo o estigma e de já ter sido considerado como uma ‘sentença de morte’, o câncer é uma doença que afeta a autoestima dos pacientes, principalmente das mulheres, já que muitas perdem o cabelo, sobrancelhas e cílios durante o tratamento.
Quando se fala em câncer de mama, o mais comum entre as mulheres no Brasil, na maioria das vezes os seios também precisam ser retirados para conter qualquer vestígio da doença.
Na busca do resgate da autoestima e do bem-estar das mulheres, o “Mutirão do Bem - Preciosas Guerreiras” realiza há oito anos de forma gratuita uma ação durante o Outubro Rosa para auxiliar as mulheres que sofreram algum tipo de mutilação no tratamento da doença.
Neste ano, o mutirão foi realizado na segunda-feira (16) e atendeu 15 mulheres que já estão curadas ou em fase de cura da doença.
O evento é organizado por duas profissionais da área da estética e da beleza que, junto com uma equipe de voluntárias, faz a micropigmentação da sobrancelha das que tiveram a queda durante o tratamento, assim como da reconstrução da aréola da mama nos casos em que os seios precisaram ser retirados.
Luciane Torres, 53, é micropigmentadora e uma das idealizadoras da iniciativa, que existe desde 2015. Ela conta que, em 2009, quando começou a trabalhar com a micropigmentação, tinha muita vontade de fazer algo em prol da comunidade. Com isso em mente, percebeu que poderia doar o seu tempo e seu trabalho e fazer um projeto voltado para a micropigmentação paramédica.
Torres foi para São Paulo se especializar na área já com a ideia de que queria trabalhar com mulheres que tiveram câncer e que, de alguma forma, foram mutiladas durante o tratamento. Teve o apoio da amiga e esteticista Elisangela Scremin, que cede o espaço e o material utilizado no trabalho.
A micropigmentadora se especializou na área de aréolas, que muitas mulheres perdem durante a cirurgia para retirada da mama. No início, começou a atender gratuitamente algumas mulheres em sua clínica até que, em 2015, ela e Scremin reuniram diversas profissionais da área para fazer um mutirão durante o Outubro Rosa.
Em sete anos de trabalho - que não parou durante a pandemia -, 90 mulheres receberam a micropigmentação das aréolas ou das sobrancelhas.
Neste ano, foram mais 15 mulheres, ultrapassando a marca de cem “vidas transformadas” através da união de forças e da doação de tempo e amor. “A [micropigmentação de] aréola ainda é uma área muito pouco explorada no Brasil porque a gente considera paramédica, então não são todas as pessoas com habilidade e psicológico para isso”, explica.
Segundo ela, a aréola da mulher representa a feminilidade, então quando ela a perde por conta de uma doença grave, como o câncer, se sente mutilada e amputada.
“Assim como quando a gente vê uma pessoa sem sobrancelha na hora a gente já pensa que ela está doente, então quando a mulher se olha no espelho e vê um seio sem aréola ela sempre vai se lembrar da doença”, explica. Ao passar por esse procedimento de reconstrução, é como se o ciclo da doença se fechasse na vida da paciente.
Para Torres, existem muitas ações de prevenção ao câncer de mama durante o Outubro Rosa, mas poucas tratam do pós-câncer, cujo objetivo é proporcionar qualidade de vida para que a mulher possa retomar a rotina de antes do diagnóstico.
“Às vezes você acha que não vai conseguir, mas quando a gente vê a reação da paciente percebe que todo o esforço e trabalho valeram à pena”, afirma. A equipe reúne voluntárias que, além do procedimento, fazem o retoque da micropigmentação após 30 dias.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A prefeitura publicou, na segunda-feira (9), a licitação para contratar empresas para construírem os três prontos atendimentos municipais de Londrina, nas regiões norte, sul e leste. As obras foram divididas em três lotes, com valor máximo de R$ 6,7 milhões (leste), R$ 6,4 milhões (norte) e R$ 6 milhões (sul), totalizando R$ 19,2 milhões, recurso do Governo do Estado.
O edital foi lançado quase um ano e cinco meses depois que o município anunciou a parceria com o Estado para a edificação dos prédios, que vão contemplar regiões que hoje não contam com atendimento primário funcionando 24 horas por dia. O custo para manutenção das unidades será de responsabilidade do poder público londrinense, o que inclui, por exemplo, a disponibilização e pagamento de servidores.
As empresas interessadas em participar do certame – que acontece no formato de concorrência por menor preço – tem até o dia 27 de outubro para apresentar a proposta. O prazo para término das obras, após a assinatura da ordem de serviço, é de dez meses.
Conforme a FOLHA adiantou, em setembro do ano passado, os prontos atendimentos ficarão na rua João Stringheta esquina com a avenida dos Pioneiros, no jardim São Pedro (leste); na avenida Guilherme de Almeida, ao lado do terreno da Praça da Juventude e capela mortuária, no parque Ouro Branco (sul); e no final da avenida Saul Elkind, na altura do jardim Padovani (norte), onde também será construído o novo restaurante popular.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Entre os seis municípios selecionados para a ampliação do Método Wolbachia no Brasil, dois são do Paraná. Londrina e Foz do Iguaçu (Oeste) serão incluídos no projeto para combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A informação foi confirmada depois de uma reunião da SVSA/MS (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente) com a participação da Sesa (secretaria de Estado da Saúde do Paraná) e municípios na tarde de segunda-feira (9).
O método consiste em “contaminar” Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam e, com a reprodução, todos os contaminados com a bactéria (que não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos) não transmitem o vírus, o que reduz a transmissão e combate diretamente as arboviroses.
“Fizemos o primeiro pedido para participar do projeto em 2019, inicialmente com Foz do Iguaçu, considerando a fronteira, e voltamos a solicitar em 2021, incluindo Londrina. Agora fomos atendidos e estamos felizes em poder ter mais uma arma contra essas doenças que ainda estão tão presentes no Estado, principalmente nessas regiões”, aponta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Para a seleção, foram considerados municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região (com máxima mensal abaixo de 35ºC e média anual de 20ºC), o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto.
Farão parte do método, além de Londrina e Foz do Iguaçu, Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina).
Agora, os municípios iniciarão o protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde para dar início ao método. “É importante ressaltarmos que o método é mais uma ferramenta que teremos contra as arboviroses no Paraná, o que não invalida todas as outras medidas, dentre elas as principais que consistem em eliminar os criadouros dos mosquitos dentro das residências e arredores”, diz a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
MÉTODO
O WMP (Morld Mosquito Program) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e atualmente opera em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Laos, Sri Lanka, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia). No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
O diagnóstico da presença da Wolbachia no Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. Após identificar o estabelecimento do Aedes aegypti com Wolbachia, não são necessárias novas solturas destes mosquitos. Por isso o Método Wolbachia do WMP é considerado autossustentável.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Durante o mês de outubro a Secretaria de Educação do Paraná (Seed) promove um período de conscientização ambiental, no qual colégios estaduais se unem para contribuir com um Paraná mais sustentável.
Um exemplo está em ação no Colégio Estadual Conselheiro Carrão, em Assaí, na Região Metropolitana de Londrina (RML). Tudo começou quando a diretora Leda Koguishi inscreveu alunos num hackathon (competição de inovação) com foco em tecnologia, na qual precisavam resolver problemas reais do município, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, há pouco mais de um ano.
Idealizada pelas alunas Eduarda Pietra, Fabiane Hikari, Letícia Ayuimi, Eduarda Miura e Luiza Alves, dos 2° e 3° anos do ensino médio, a startup júnior BIOSUN surgiu apoiando-se nos ODS de cidade sustentável e educação de qualidade. A partir dessa combinação, a equipe concebeu a ideia de reutilizar óleo de cozinha descartado e convertê-lo em biodiesel de alta qualidade — normalmente a destinação mais comum é para fazer sabão.
“Passamos por algumas mentorias aqui na cidade, ofertadas pelo hackathon da prefeitura e resolvemos trabalhar com o problema do descarte irregular do óleo. A forma de reciclagem mais utilizada é a produção de sabão, mas com algumas pesquisas encontramos uma outra forma de reciclar, dentro da escola mesmo. Depois de conversar com nosso professor mentor, conseguimos chegar na ideia desse biocombustível 1�7, diz Pietra.
As alunas contaram com a mentoria do professor Matheus Souza, dos componentes de Física e Química do colégio, e com o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de Jandaia do Sul, que cedeu o laboratório para que o combustível pudesse ser produzido em maior escala. O trabalho rendeu à equipe o primeiro lugar na fase final da competição.
Parecia o auge, mas após essa conquista viria outra ainda maior. No tradicional desfile de aniversário do município, que aconteceu no dia 1° de maio, as estudantes tiveram a oportunidade de ver seu projeto ganhar vida e atingir, pela primeira vez, o propósito idealizado por elas: o biodiesel feito a partir de óleo descartado foi utilizado para abastecer um dos ônibus escolares da prefeitura, que além de circular pelo desfile, funcionou durante uma semana inteira com o biocombustível.
“Foi gratificante ver que conseguimos produzir algo tão grandioso e funcional. Nossas expectativas foram cumpridas e a vivência laboratorial durante o processo me deixou muito feliz 1�7, afirma Pietra.
A expectativa, agora, é que o projeto cresça ainda mais. A equipe conseguiu uma parceria para a construção de uma pequena usina de combustível dentro da escola, que funciona em tempo integral, o que permitirá que todo refino e produção desse biodiesel seja realizado dentro do próprio espaço escolar. “A ideia é que o biodiesel seja fornecido para as linhas de ônibus escolares do município. Dessa forma, o estudante virá para o colégio com o ônibus abastecido pelo próprio colégio 1�7, explica Matheus.
Projetos como esse inspiram e comprovam a importância de uma educação de qualidade aliada ao incentivo à criatividade dos estudantes, segundo a diretora Leda Koguishi. “Elas não só participaram de uma competição, mas aproveitaram a oportunidade para fazer algo que vá impactar a sociedade diretamente. Colocaram em prática uma ideia que poderia muito bem ter ficado só no papel, mas foram além 1�7, afirma.
CREDITO: TEM LONDRINA
O mês temático do Outubro Rosa ganha visibilidade no Boulevard Shopping. Toda a fachada de vidros está iluminada de rosa e duas das cabines telefônicas ganharam pintura cor-de-rosa para chamar a atenção sobre a conscientização em relação à prevenção ao câncer de mama
O shopping também lançou, pelo segundo ano consecutivo, a campanha Mechas do Amor para doação de cabelos ao Hospital do Câncer de Londrina.
Os cortes, com o mínimo de 15 cm de cabelo, são realizados no salão Fátima Martins localizado no piso superior do empreendimento.
Para participar é preciso agendar horário para o corte solidário gratuito de segunda à quarta-feira, pelo fone (43) 3344-3040. No ano passado, a campanha doou à instituição 70 mechas de cabelos.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Todos os meses, a menstruação vem e pode trazer muito desconforto, desde os mais variados sintomas pré-menstruais até as cólicas. A boa notícia é que é possível encontrar na alimentação um alívio para esses males.
A nutricionista Juliana Vieira elencou alguns alimentos para introduzir na dieta neste período.
São ricas em fibras e podem aliviar os problemas digestivos associados ao ciclo menstrual. E a vitamina A combate a pele seca e a acne hormonal advindas do período menstrual.
Pipoca:
Os carboidratos complexos são os melhores amigos, pois são fontes de serotonina, o hormônio que faz sentir bem.
Abacate:
Gorduras saudáveis aliviam os sintomas da TPM.
Oleaginosas:
Castanhas, nozes e sementes de chia são ótimas durante o ciclo menstrual. Elas funcionam como antidepressivo
Banana:
Contém melatonina, um hormônio do sono que ajudará para uma noite tranquila.
Semente de abóbora:
Contém magnésio, nutriente que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, o que alivia as dores de cabeça.
Maçã, pêra, melão e frutas vermelhas:
Essas frutas são ótimas opções para substituir o açúcar.
Ovo:
Pode ajudar a combater a TPM pois carregam vitaminas D, B6 e E, que contribuem para o controle das substâncias químicas do cérebro que causam os desconfortos.
Chá de camomila
A camomila possui propriedades que podem ajudar a aliviar as cólicas, a ansiedade e a irritabilidade que as mudanças hormonais causam no organismo.
Louro:
Ajuda a diminuir os sintomas da menstruação. A planta possui propriedades que estimulam o útero e, assim, conseguem liberar o fluxo menstrual com mais facilidade.
Abacaxi e gengibre:
São diuréticos que ajudam a diminuir a retenção de líquidos e estimulam o funcionamento do intestino, diminuindo as cólicas.
A nutricionista ensinou a receita de um suco para aliviar a cólica menstrual:
* 3 fatias de abacaxi
* 1/2 maçã
* 1 fatia fina de gengibre
* 1 folha de louro
Modo de preparo
* Passe todos os ingredientes na centrífuga. Bata o suco no liquidificador com o louro.
* Enfeite com um pedaço de casca de abacaxi.
Dica: Indicação: o louro ajuda a diminuir os sintomas da menstruação.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
Um grupo de pediatras que trabalha na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, no centro de Londrina, enviou um ofício - sem assinatura - à secretaria municipal de Saúde reclamando da suposta impossibilidade de fechamento de escala de médicos que atuam nesta especialidade nos próximos meses. Segundo os profissionais, o problema é ocasionado “pela falta de profissionais plantonistas lotados na unidade.”
“Como é sabido pela secretaria, ao longo dos últimos anos, vários foram os servidores que se aposentaram, sem ter ocorrido a devida reposição profissional. Com isso, a escala vem sendo cumprida sempre no limite”, alegam. De acordo com os servidores, o déficit semanal na escala de pediatras plantonistas poderá chegar a 306 horas em novembro, o que demandaria, por exemplo, de mais dois ou três médicos, no mínimo.
O grupo também cita que a partir de novembro, ficarão na maternidade apenas seis servidores pediatras concursados, em que cinco cumprem carga horária de 96 horas por semana, sendo que dois ainda fazem mais 12 horas extras.
Completam o quadro de médicos dois pediatras contratados via chamamento público, fazendo 150 e 120 horas, e outros dois que desempenham a função por meio de convênio com o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), totalizando dez pediatras na maternidade.
Por mês, aproximadamente 800 pacientes dão entrada na maternidade municipal, que é a maior pública do interior do Estado. A média é de cerca de 250 partos por mês.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA
A cientista húngara Katalin Karikó, 68, e o norte-americano Drew Weissman, 64, são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por pesquisas que lançaram as bases para as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a Covid-19.
Segundo a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, da Suécia, as descobertas feitas por Karikó e Weissman foram "fundamentais para o desenvolvimento de vacinas de mRNA eficazes contra a Covid-19 durante a pandemia".
"Através das suas descobertas inovadoras, que mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o mRNA interage com o nosso sistema imunitário, os laureados contribuíram para a taxa sem precedentes de desenvolvimento de vacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos", pontua a instituição.
Tradicionalmente, imunizantes são criados a partir de vírus inativados e enfraquecidos, ou em componentes genéticos desses microrganismos, o que exige culturas celulares em larga escala, dificultando o desenvolvimento de vacinas em curto prazo.
A informação genética codificada no DNA é transferida nas células para o RNA mensageiro, que é utilizadocomo modelo para a produção de proteínas que, em determinados casos, estimulam a fabricação de anticorpos contra determinadas doenças. Assim, a ciência sempre buscou maneiras de produzir mRNA sintético sem a necessidade de culturas celulares.
Em estudos, Karikó e Weissman, então pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, conseguiram desenvolver RNAs mensageiros in vitro que praticamente não geravam resposta inflamatória nas células, o que abriu caminho para o uso dessa técnica na medicina.
O primeiro trabalho foi publicado em 2005, 15 anos antes da pandemia de Covid-19. Em 2008, os cientistas mostraram que um mRNA gerado com modificações nas bases também aumentava a produção de proteínas em comparação com um mRNA não alterado.
"Através de suas descobertas, Karikó e Weissman eliminaram obstáculos críticos no caminho para as aplicações clínicas do mRNA", afirma o Instituto Karolinska.
A partir da década seguinte, diversas empresas começaram a trabalhar na criação de vacinas de mRNA, mas elas só se tornariam realidade em larga escala em dezembro 2020, quando dois imunizantes desenvolvidos em tempo recorde (Biontech/Pfizer e Moderna) entraram em campo com eficácia de 95% para combater a Covid-19.
A cientista húngara é vice-presidente sênior da Biontech, empresa alemã que desenvolveu com a Pfizer a vacina de mRNA contra o novo coronavírus mais usada no mundo.
"A impressionante flexibilidade e rapidez com que as vacinas mRNA podem ser desenvolvidas abrem caminho à utilização da nova plataforma também para imunizantes contra outras doenças infecciosas. No futuro, a tecnologia também poderá ser usada para fornecer proteínas terapêuticas e tratar alguns tipos de câncer", informa o Karolinska.
A Prefeitura iniciou, nesta quinta-feira (21), as obras da primeira etapa da revitalização do Parque Municipal Arthur Thomas, que compreendem a substituição do atual alambrado por cercamento de palitos de concreto, em torno do anexo da unidade – área não aberta à visitação.
Além disso, serão refeitas as calçadas externas do local e construídas passagens subterrâneas para a fauna que transita entre o anexo e o bloco principal do Parque, cuja entrada fica na Rua da Natureza, 155, Jardim Piza.
Os trabalhos incluem, ainda, a implantação no interior da unidade de um jardim de mel – área onde serão colocadas colmeias de abelhas nativas, sem ferrão – e de um jardim dos sentidos, voltado a ações de educação ambiental.
No total, o valor investido nas reformas é de R$ 5.396.824,83, oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, gerido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma).
O prazo de conclusão das obras é de 10 meses, e sua execução está a cargo da Engetela Comércio e Serviços, contratada através de licitação.
O secretário municipal do Ambiente em exercício, Gerson Galdino, salientou que essa reforma representa o início de uma série de melhorias que a Prefeitura pretende realizar na unidade.
“Nosso objetivo é aumentar ainda mais a visitação do Parque e tornar esse importante espaço verde da nossa cidade mais atrativo para a população. Além disso, é preciso lembrar que o Parque Arthur Thomas é o espaço onde fica a sede da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), e os nossos servidores estão muito animados por ver as melhorias que serão realizadas no local onde trabalham”, disse.
De acordo com o presidente do Consemma e gerente de Parques e Biodiversidade da Sema, Jonas Pugina, o Município atualmente desenvolve projetos para as próximas etapas da reforma, ainda sem data de início prevista.
“Em contrapartida às obras realizadas com recursos provenientes do Fundo Municipal do Meio Ambiente, a Prefeitura fará intervenções na parte interna do Parque. Essas obras ainda estão sendo planejadas pela Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação. As reformas trarão muitos benefícios ao Parque e, como exemplo, podemos citar que os palitos de concreto são uma barreira muito mais efetiva, que garante mais proteção do que o alambrado e exige menos manutenção. Isso vai evitar que pessoas mal-intencionadas cortem as cercas para entrar no Parque, ou que cães invadam a unidade para perseguir os animais que vivem lá”, afirmou.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, Londrina é um município privilegiado por ter o Parque Arthur Thomas, uma grande área de floresta nativa remanescente, no interior de sua zona urbana.
“O Parque Arthur Thomas é um presente que a natureza deu a Londrina. É um local praticamente central, visitado por milhares de pessoas, que ficam encantadas com a sua exuberância. Essa é uma reforma que vai trazer mais conforto e acessibilidade para os visitantes do Parque, e também vai proteger a fauna da unidade. Além disso, também vai beneficiar as pessoas que moram no entorno do Parque, através das melhorias nas calçadas. Estamos muito animados com essa revitalização e nos empenhando também no planejamento das etapas posteriores”, concluiu.
CREDITO: BONDE - FOLHA DE LONDRINA