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O Hospital Zona Norte de Londrina, no Norte do Estado, zerou a fila de espera de pessoas com sequelas causadas pela hanseníase, que aguardavam atendimento.
Desta forma, o hospital poderá receber, a partir de agora, pacientes de outras localidades do Paraná para a cirurgia reparadora, contribuindo para o andamento das cirurgias eletivas.
“Estamos muito felizes em poder contribuir com a melhora na qualidade de vida destes pacientes. Conseguimos acabar com a fila de espera na nossa região e agora vamos conseguir prestar este atendimento para todas as regiões do Estado. Este é o resultado de um trabalho excepcional realizado por toda a equipe do hospital”, ressalta Reilly Lopes, diretor do hospital.
Desde o início do ano foram 30 cirurgias nessa especialidade. O trabalho foi realizado em etapas. Primeiramente, foram atendidos os pacientes da 17ª Regional de Londrina, composta por 21 municípios.
Depois de zerar a fila das cirurgias nesses pacientes, os atendimentos foram direcionados às pessoas de outras localidades da macrorregião Norte, aos 97 municípios abrangentes.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.
EXPANSÃO
A decisão para a expansão das cirurgias ocorreu no fim de junho, por meio da Comissão Intergestores Regional da 17ª RS de Londrina. A cirurgia reparadora é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada de média complexidade.
De acordo com o médico Rodrigo Alexandre Egger, especialista na área que atua no hospital, após o tratamento os pacientes podem apresentar sequelas, durante o período de 15 anos, como agravamento das perdas de sensibilidade ou motoras e aumento de dores.
“Na fase dolorosa, quando não há sequelas motoras ou perda de sensibilidade, as cirurgias são necessárias para fazer descompressões nas áreas afetadas, principalmente do túnel do carpo e do nervo ulnar, no cotovelo. Ainda, no nervo fibular e no canal do tarso, na região das pernas”, explica.
DOENÇA
No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados.
É importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar sintomas.
UNIDADE
O Hospital Zona Norte é uma das unidades próprias da Secretaria da Saúde, administrado pela Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná).
Atualmente, conta com 101 leitos ativos, distribuídos em 71 leitos clínicos e 30 cirúrgicos. É especializado em cirurgias eletivas e de urgência, com atendimento de pronto-socorro, internação hospitalar, atendimento ambulatorial e realiza exames diagnósticos.
A Santa Casa de Londrina mantém os novos atendimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) no pronto-socorro suspensos por superlotação. O serviço está suspenso há seis dias. A informação foi atualizada nesta segunda-feira .
O hospital suspendeu os atendimentos na última terça-feira (02) e desde então, não reabriu a ala para novos casos. Nesta segunda-feira , os números mostram que atualmente são disponibilizados 12 leitos e 41 pacientes estão em atendimento. A suspensão é válida por 12 horas, quando as condições são reavaliadas.
Já o HU (Hospital Universitário), continua recebendo novos atendimentos, mas também opera acima da capacidade. De acordo com o hospital, 112 pacientes estão internados no pronto-socorro e a capacidade é de 75.
O Hospital Evangélico opera com taxa de ocupação de 121,05% acima da capacidade máxima do hospital. 22 pacientes estão internados no pronto-socorro, aguardando vaga para enfermaria. Telespectadores enviaram imagens de pacientes nos corredores da unidade.
Em nota, o hospital informou que todos os pacientes que estão no pronto-socorro aguardando leito também se encontram cadastrados na Central de leitos buscando vagas em outros hospitais. Apesar do cenário, a unidade continua recebendo atendimentos no pronto-socorro.
A UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Guanabara, na zona sul de Londrina, está com falta de copos descartáveis para consumo de água há cerca de dois meses. Muitos pacientes ainda aguardam por horas o atendimento com a garganta seca, sem poder saciar a sede, o que causa indignação.
A direção do posto de saúde informou que a solicitação para a compra de novos copos foi feita no dia 28 de maio junto à Secretaria Municipal de Saúde, mas ainda sem o recebimento dos produtos.
Na localidade, existe um cartaz informando sobre a importância de economizar nos copos descartáveis e que os pacientes possam segurar seus copos, mas como eles não estão disponíveis, o jeito é improvisar.
Além da UBS do Jardim Guanabara, o posto de saúde do Conjunto Vivi Xavier, na zona norte de Londrina, está com o mesmo problema há meses.
De acordo com o novo edital do Programa Mais Médicos, do governo federal, Londrina deve ter cinco novos profissionais na área da saúde da família, ampliando a cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde).
As inscrições para este edital ficam abertas até esta sexta-feira (05). Ao todo, o Paraná receberá 233 novos médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no País, com registro no Conselho Regional de Medicina - CRM e brasileiros e estrangeiros habilitação para exercício da Medicina no exterior.
Na região, o edital prevê sete vagas para medicina da família em Cambé, Arapongas recebe um profissional para a mesma área e Apucarana tem a previsão de receber 12 novos médicos para a saúde da família.
A lista completa dos municípios contemplados, bem como o número de vagas por município, pode ser conferida neste documento.
A Santa Casa de Londrina suspendeu os novos atendimentos no pronto-socorro do SUS (Sistema Único de Saúde) por superlotação nesta terça-feira (02).
De acordo com a administração do hospital, 56 pacientes estão internados, número quatro vezes maior que a capacidade do setor, que tem 12 leitos.
A suspensão foi comunicada pela manhã e é válida por 12 horas, quando as condições são reavaliadas.
De acordo com a administração do hospital, 56 pacientes estão internados, número quatro vezes maior que a capacidade do setor, que tem 12 leitos.
A suspensão foi comunicada pela manhã e é válida por 12 horas, quando as condições são reavaliadas.
A oferta de consultas, tratamentos médicos e leitos é essencial para uma cidade ser considerada excelente, segundo o Índice de Gestão Municipal Áquila (Igma), utilizado no Prêmio Band Cidades Excelentes. Campo Largo, cidade próxima a capital Curitiba, é a primeira no ranking de leitos por mil habitantes. O prefeito, Maurício Rivabem, atribui o sucesso na oferta de saúde no município ao investimento no setor. "Nós aqui sempre fomos muito dependentes da capital. Agora, com os hospitais, o investimento feito aqui e todo o trabalho, hoje nos tornamos cidade modelo. Inclusive, o Paraná inteiro vem para cá", afirma. Para melhorar ainda mais a saúde da cidade, a secretária Danielle Fedalto conta os próximos passos. "Trabalhamos em um projeto de de implantação de um centro de especialidades de imagens e de exames aqui no município. Isso só é possivel através de um trabalho em rede", indica. Atualmente, a cidade possui uma taxa de mais de 5 leitos para cada mil habitantes, o que representa 4 vezes mais que a média nacional. Esse é um indicador importante para avaliar a capacidade do atendimento público de saúde, mas não é o único. “Temos, por exemplo, morbidade hospitalar SUS, mortalidade por mil habitantes, então essa composição desses vários indicadores — que num total são de 13 — é que formam a nota da cidade medida lá em 2020 e está sendo medida agora em 2024”, explica o sócio-fundador do Instituto Áquila, Guilherme Ribas. A saúde pública é um dos pilares do Prêmio Band Cidades Excelentes. Nesse ano, a avaliação será referente à evolução nos últimos quatro anos, desde o início dos mandatos dos prefeitos até agora.
No mês em que é celebrada a campanha de incentivo para doação de sangue, o Junho Vermelho, o Hemocentro Regional de Londrina alerta que está com baixo estoque de sangue tipo O+. Em publicação no Instagram nesta terça-feira (11), a entidade faz pedido aos doadores que já estão no período certo para que compareçam e façam sua contribuição.
O Hemocentro Regional fica na Rua Cláudio Donizete Cavaliere, 156, ao lado do HU (Hospital Universitário), na zona leste de Londrina. O funcionamento de segunda a sexta é das 8h às 18h30 e, aos sábados, das 8h às 17h30. Durante a semana, não é necessário o agendamento, mas, aos sábados, é aconselhável. Mais informações podem ser obtidas pelo Whatsapp (43) 99115-3927, ou telefones (43) 3371-2218 / 3371-2356.
O Hemocentro do HU atende, atualmente, 25 hospitais da 17ª Regional de Saúde, que abrange a região de Londrina. O sangue tipo O+ é o mais utilizado no Brasil e o ideal é que, ao menos, 50% dos estoques dos hemocentros sejam deste tipo sanguíneo. O sangue tipo O negativo só é utilizado em casos de urgência e/ou emergência.
Em alusão ao Junho Vermelho, campanha de incentivo para doação de sangue, o coletivo Amigos do Hemocentro, esta promovendo em Londrina ações referentes à campanha desde o início do mês.
Para homenagear os doadores voluntários de sangue, na quinta-feira (13), acontece ação referente à campanha e entrega de diploma “Amigo do Hemocentro” durante a sessão na Câmara de Londrina, a partir das 14h30. O evento é uma proposição dos vereadores Lenir de Assis (PT), Beto Cambará (PRD), Profª Sônia Gimenez (PSB), Emanuel Gomes (Republicanos) e membros do coletivo.
O coletivo é composto por membros da sociedade civil, empresários, políticos, gestores e trabalhadores da educação e saúde com a coordenação do Hemocentro Regional de Londrina (Rede Hemepar), do Hospital Universitário da UEL.
A reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, virou um imbróglio. A terceira tentativa para revitalizar o espaço foi parar na Justiça, após uma empresa participante do certame questionar o resultado do edital. Em abril, a reportagem mostrou que uma empreiteira com sede na cidade assumiria a obra, com proposta de R$ 1,6 milhão, após a desclassificação da primeira colocada.
Entretanto, outra construtora não concordou com o resultado. “Houve a fase de recurso e contrarrazões superada, uma empresa declarada vencedora. Quando fomos chancelar essa licitação, a empresa que foi desclassificada entrou com um mandado de segurança na Justiça para que a licitação fosse suspensa”, comentou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
De acordo com Machado, o mandado de segurança não foi concedido, no entanto, o processo licitatório segue parado. “A nossa decisão administrativa ainda impera, mas o poder judiciário solicitou que prestássemos algumas informações a respeito desta licitação. Então, o entendimento jurídico da secretaria de Gestão Pública é que vamos esperar ser definido a questão desse mandado de segurança para ver qual alternativa vamos seguir.”
A prefeitura de Cambé, por meio da Secretaria de Saúde Pública, promove mais uma campanha de multivacinação neste sábado (8). Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município estarão aplicando vacinas de rotina, contra o vírus da gripe, Covid-19 e dengue das 8h às 17h. Não é necessário agendamento.
As UBS irão disponibilizar todas as vacinas de rotina para crianças, adolescentes, adultos e idosos – com exceção da vacina de varicela; além da vacina da dengue para a população de 10 a 14 anos; Covid-19 para menores de cinco anos e grupos prioritários; e gripe para todas as faixas etárias acima de seis meses de idade.
A responsável pelo Departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Mayara Santos, faz um convite para a população que precisa completar a carteira de vacinação. “Considerando a importância de tomar a vacina e o impacto na mortalidade e nas doenças imunopreveníveis, nós enquanto Secretaria de Saúde, esperamos que a população se conscientize sobre o aumento do número de casos respiratórios, suspeitas de Covid-19 e dengue, aumento inesperado das doenças como a gripe e o impacto na saúde coletiva dos munícipes e procure uma UBS neste sábado. Lembrando que a imunização das crianças, bem como dos pais ou responsáveis, é a estratégia prioritária para garantir que uma parcela da população se torne imune a essas doenças, criando uma barreira na residência e no contato com a população”, disse.
O Paraná inicia nesta segunda-feira (27) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite para crianças menores de cinco anos. A ação deve seguir até 14 de junho, sendo 8 de junho o Dia D de mobilização. A estimativa é que 717.915 crianças nesta faixa etária recebam essa vacina no Estado. A meta é atingir 95% de cobertura da vacina durante o ano.
As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
“A imunização será feita pelos municípios paranaenses e as salas de vacina estarão à disposição para fazer esse grande movimento durante a campanha. A vacina contra a poliomielite é um avanço que permitiu que conseguíssemos fazer com que essa doença não existisse mais e por isso contamos com a participação da população para continuarmos protegidos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A poliomielite também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. No Paraná, o último registro da doença foi em 1986, em São José dos Pinhais. Já no Brasil, o último caso foi registrado em 1989, na Paraíba. A poliomielite está erradicada no País desde 1994.
A transmissão acontece diretamente de uma pessoa para outra através de gotas muito pequenas que saem da nossa boca e nariz quando falamos, tossimos ou espirramos. A transmissão também pode acontecer quando a pessoa tem contato direto com fezes contaminadas ou bebe água ou come alimentos contaminados. O vírus da pólio se desenvolve na garganta ou no intestino e se espalha pela corrente sanguínea. Ao chegar ao sistema nervoso central (medula e cérebro), o vírus ataca os neurônios e pode provocar paralisia.
A principal forma de prevenção contra essa doença é a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2016 as coberturas vacinais têm apresentado uma queda progressiva em todo o País. De acordo com dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil fechou em 84,95% de cobertura da VIP, sendo que o Paraná atingiu 90,18%. Já com relação a VOP, em 2023 o Brasil atingiu 76,99% e o Paraná 83,38%.